quarta-feira, 31 de março de 2021

Presidente do Conselho Comunitário do Gramoré Fala sobre Eleição Comunitária na Comunidade

 


Marcelo Henrique, presidente do Conselho Comunitário do Gramoré, Zona Norte de Natal concedeu entrevista para falar sobre a Eleição Comunitária que poderá ser realizada ainda este ano de 2021. Esta será a primeira de uma série com informações voltadas para o processo eleitoral.

 

JORNAL CLARIM NATAL - Quando você assumiu a administração do Conselho Comunitário do Conjunto Gramoré?

MARCELO HENRIQUE - Assumimos junto com minha diretoria a administração do Conselho Comunitário na data de 29 de junho de 2018.

 

JORNAL CLARIM NATAL - O mandato de um presidente de Conselho Comunitário do Gramoré é de quantos anos?

MARCELO HENRIQUE - Segundo o estatuto, o mandato de um presidente de Conselho Comunitário e toda a sua diretoria é de três anos.


JCN - Quando encerra o seu mandato? (mês e ano)

MARCELO HENRIQUE - Tendo em vista, termos assumido no dia 29 de junho o nosso mandato para se completar os três anos, vai até o dia 29 de junho de 2021.

 

JCN - Que balanço você faz de sua gestão?

MARCELO HENRIQUE - O Conselho Comunitário do Gramoré é um Conselho que tem história, porém passou-se muito tempo sem ninguém assumir, ficou vacante, sem diretoria e muitas vezes algumas pessoas que assumiram não deram a real importância a instituição. Tentavam fazer as coisas em benefício próprio e não do coletivo. Então, a gente faz um balanço positivo, onde a gente veio buscando desde o início melhoria do coletivo, a busca da melhoria coletiva.

 

JCN - Quais foram os principais investimentos e realizações de sua gestão? 

MARCELO HENRIQUE - Diversas foram as realizações, benfeitorias que se tornaram marca de nossa gestão. Não trago aqui apenas as centenas e centenas de limpezas feitas nas praças, nas ruas, as podações em toda comunidade. No geral, e mais de uma vez em cada local; as operações tapa-buracos; as diversas lutas pela melhoria do transporte público, inclusive tirando um problema antigo que era aquela ida até o viaduto do Soledade da linha 17; lutamos pela reforma, onde foram feitos reparos na Escola Municipal Maria Dalva; conseguimos junto do poder público também reforma de diversas quadras de esporte da comunidade; e por aí foi.

Mas a gente também conseguiu trazer a implantação de 15 lombadas e de mais de 10 faixas de pedestres e sinalizações de placas; etc.

Foram muitas coisas que é impossível elencar aqui numa única resposta.

Mas isto é uma marca da nossa gestão.

 


JCN - Qual a marca de sua gestão?

MARCELO HENRIQUE - A marca da nossa gestão é a aproximação com o Poder Público e gerando por si só melhorias na comunidade.

 

JCN - Conseguiu cumprir todos os seus objetivos? Se não, o que gostaria de realizar?

MARCELO HENRIQUE – É impossível a gente cumprir tudo em apenas 3 anos, mas com certeza demos o nosso melhor e muitos outros sonhos temos aqui pra nossa comunidade, coisas que a gente, com certeza, vai poder realizar numa próxima gestão.


JCN - Durante este período a frente do CCCG qual foi o aprendizado?

MARCELO HENRIQUE – A gente aprende que é possível sim quando se está em união com o Poder Público com a comunidade, conseguir resultados positivos e trazer benefícios à comunidade. Isso é um aprendizado que fica na minha cabeça. É possível sim que através da união, a comunidade, os moradores junto com o poder público, acreditando no seu representante que possamos trazer sim melhorias. Isso é uma marca que também deixamos.

 

 JCN - Todos que passam pelo cargo de presidente de Conselho Comunitário falam que é um trabalho árduo. É difícil lidar com o poder público?

MARCELO HENRIQUE – Sem sombra de dúvidas é um trabalho muito árduo. É um trabalho que ficamos de manhã, tarde, noite e as vezes, até madrugada pensando no bem da comunidade. É impossível dizer que não é um trabalho árduo, se é difícil lidar com o poder público, em algumas secretarias, algumas instâncias, alguns órgãos sim, porque existem pessoas que não têm vocação para lidar com o público. Mas, isso é o de menos. A gente vai conseguindo lidar com muito diálogo, aproximação, amizade, e passando por cima desses problemas.


JCN - Relatos de presidentes comunitários mostram que a maioria da diretoria nunca termina a gestão unida. Sua diretoria permanece ao seu lado? Eles o acompanham nas audiências, reuniões, etc?

MARCELO HENRIQUE – Como respondemos em outro momento, em outra pergunta, é um trabalho muito árduo. Nem todo mundo se identifica com o trabalho comunitário, nem todo mundo tem vocação. É impossível qualquer diretoria de Conselho Comunitário, seja Gramoré, seja qualquer outra comunidade permanecer juntas no trabalho até o final da gestão. A nossa gestão não foi diferente, mas terminamos com a maior parte dos membros, a maioria continua com a gente. E muitos deles nos acompanharam sim, em audiências, reunião, etc.

 

JCN - Ligado politicamente a um vereador, você acredita que seria mais difícil trazer ações para a comunidade sem a força política do referido parlamentar?

MARCELO HENRIQUE – Sem sombras de dúvidas, seria muito mais difícil trazermos algumas ações pra comunidade. O vereador é um vereador com mandato e o Conselho Comunitário o presidente é um vereador sem mandato. Então, a gente pode dizer que o vereador dessa aproximação é que tem com a comunidade que eu cito e trago o vereador Preto Aquino, quem tem trazido muitas ações ao Gramoré. A gente pode dizer que houve sim uma força muito grande da parte dele, do referido parlamentar, ações que fizemos durante esses três anos.

 

JCN - Você vai abrir o processo eleitoral na data correta?

MARCELO HENRIQUE – sim. Nós pretendemos sim, abrir o processo eleitoral na data correta, a partir de julho e rezar para que a pandemia esteja bem mais tranquila para que não possamos colocar em risco a saúde das pessoas, caso contrário, assim como fizeram os outros Conselhos Comunitários que abriram ou iriam abrir a eleição, a gente adia para que não coloque as pessoas em risco. 

 

JCN - Marcelo você é candidato à reeleição?

MARCELO HENRIQUE – Sobre a possível eleição, nós ouvimos em reunião o nosso grupo, grupo de amigos da comunidade do Gramoré e também ouvimos os moradores, aqueles que viram o nosso trabalho durante esses anos, eles querem que a gente continue. Então, nós decidimos que sim. Iremos a uma reeleição.

 

JCN - O estatuto do Conselho Comunitário do Gramoré é caduco, como o chamam no linguajar popular. Você reformulou este documento? Se não, a eleição será realizada baseado no antigo estatuto?

MARCELO HENRIQUE – Sobre o estatuto do conselho comunitário, uma das conquistas da atual diretoria foi a reformulação desse estatuto. Para uma eleição já vai ser usado o novo estatuto, que o antigo datava do ano de fundação de 1983. Realizamos assembleia e a assembleia aprovou o novo estatuto.

 

JCN - Deixe uma mensagem aos moradores do Gramoré?

MARCELO HENRIQUE – Primeiro agradecer ao Jornal Clarim Natal pela oportunidade de estarmos aqui, deixando uma mensagem à população em geral, aos leitores desse jornal, dizer aos moradores que não deixem de acreditar nas melhorias da própria comunidade. Sei que nem tudo aquilo que é necessário à comunidade às vezes chega, em forma de benefícios, mas que se faz necessário continuar perseverante, continuar tendo esperança de que a gente vive e vai viver sim, numa comunidade melhor, numa cidade melhor, consequentemente, um mundo melhor. Mas, que para isso, é necessário cada um(a) contribua como cidadão, fazendo sua parte nos pequenos gestos no nosso dia a dia dentro da comunidade. E fiscalize, os outros moradores, e que possa junto com o conselho buscar essas melhorias para a nossa comunidade.

Que Deus abençoe, e nesse período tão difícil que a gente vive, período de pandemia a gente possa ter saúde e paz.

 

 

 

 

 

 

 

“Pretendo atuar fiscalizando, legislando e trabalhando muito por uma população que nunca teve vez, nem voz”, afirmou o vereador Eribaldo Medeiros (PSB)

                                                               Foto: Elpídio Júnior


Nosso entrevistado desta edição é o Vereador de Natal Eribaldo Medeiros da Silva, que entre diversos assuntos falou sobre seu início na política, suas atividades comunitárias, e ainda a campanha para vereador, seus principais projetos e a renovação na Câmara Municipal de Natal.

Confira a entrevista completa!

Eribaldo Medeiros da Silva, 49 anos, filho de Martinho Avelino da Silva e Terezinha Medeiros da Silva. Possui 12 irmãos e entre eles, o vereador Ubaldo Fernandes. É casado com Francisca e tem três filhos.

Nascido em Tangará/RN, é de família simples, humilde, que em 1985 veio morar no bairro da Rocas, onde começou a ser despertado um trabalho comunitário nesta comunidade. Possui o Ensino Fundamental e é comerciante.

JORNAL CLARIM NATAL – Quando iniciou na política? Como foi?

VEREADOR ERIBALDO - Iniciei na política no ano de 1990. Na época, acompanhava meu irmão Ubaldo que tinha assumido o Conselho Comunitário do bairro das Rocas. Sempre trabalhei com meu irmão na política, onde trabalhava nos bastidores. Nos separamos politicamente no ano de 2020, quando resolvi me candidatar e ele já tinha um compromisso político com outra pessoa.

 

JORNAL CLARIM NATAL – O senhor tem trabalhos comunitários e destacou-se pela retirada dos lixões de comunidades da sua região, como Rocas, Brasília Teimosa, Praia do Meio e Santos Reis. Como encontra-se hoje estes locais?

VEREADOR ERIBALDO - Tenho esse trabalho e pra mim é extremamente prazeroso, quando realizo a comunidade abraça a transformação e adota com cuidados e limpeza. Todos os trabalhos que realizei em retiradas de lixões, hoje se tornaram espaços de convivência, e temos o canal do voluntariado para cuidar e zelar cada espaço transformado.

 

JCN - Cite algumas principais atividades comunitárias já realizadas?

VEREADOR ERIBALDO - Mesmo antes de me envolver politicamente o meu nome, já desenvolvia várias atividades comunitárias, uma delas é a doação de cadeiras de rodas, onde retiro dos lixões e das sucatas, transformo e faço a doação às pessoas carentes, como também no início da pandemia covid-19, confeccionei e doei para UBS, hospitais de Natal e interiores do estado do RN, além dos profissionais dos cemitérios, etc.  Ainda a doação de máscaras de acetatos, quando no início era muito escasso a compra, devido à grande procura da época. Fui o pioneiro na implantação de internet na praça  em quatro comunidades, como Rocas, Praia do Meio, Brasília Teimosa e Santos Reis.

 

JCN - O fato de ser irmão do então vereador, hoje deputado estadual Ubaldo Fernandes já o ajudou a trazer obras públicas para a comunidade?

VEREADOR ERIBALDO - Não, politicamente seguimos rumos diferentes.

JCN - Filiado a qual partido?

VEREADOR ERIBALDO – PSB (Partido Socialista Brasileiro)


JCN - Sua entrada na política teve influência do seu irmão Ubaldo Fernandes?

VEREADOR ERIBALDO – Não. Quem me influenciou e incentivou foi a própria comunidade. As pessoas me cobravam pra sair candidato por todos os trabalhos que eu já realizava.


JCN - O gosto pela política é herança de família?

VEREADOR ERIBALDO – Sim, trabalhei ao lado do meu irmão por 30 anos. Esse tempo me ensinou e criei o gosto e o prazer pela política.

 

JCN - Hoje vereador, o que é para o senhor representar sua comunidade das Rocas? 

VEREADOR ERIBALDO – Represento não só a comunidade das Rocas, mas sim, todo um povo que resolveu mudar o cenário da política municipal, em especial, a Zona Leste que moro há 34 anos, desde quando cheguei de Tangará.

 

JCN - Como o senhor pretende atuar em relação às comunidades?

VEREADOR ERIBALDO – Pretendo atuar fiscalizando, legislando e trabalhando muito por uma população que nunca teve vez, nem voz.

 

JCN - Qual foi a sua votação?

VEREADOR ERIBALDO – 2.148 votos

 

JCN - O que esta renovação na Câmara de Vereadores representa para o senhor? 

VEREADOR ERIBALDO – A renovação na casa foi preciso, são novas ideias, os novos são da base, são pessoas que vêm de lideranças comunitárias que conhecem os anseios da população. Esse é o novo porque renovar sempre é preciso.

 


JCN - Em sua campanha foram trabalhadas palavras de ordem como "voto da liberdade" e conscientizando a população sobre o voto consciente. Como o senhor avalia este momento?

VEREADOR ERIBALDO – Trabalhei na minha campanha com duas frases de ordem: "Vote pela sua Liberdade" e "Faça Justiça".  Era a justiça de conscientização, do voto livre, do voto consciente. As pessoas entenderam a mensagem e aqui estou. 

 

JCN - A campanha foi o que o senhor esperava?

VEREADOR ERIBALDO - Graças a Deus, foi sim! Tivemos uns atropelos no caminhar da campanha, mas faz parte da política. Aprendemos dia a dia. Foram 45 dias de lutas e lutas, mas a população fez justiça. A população reconheceu o trabalho que fizemos e entendeu as mensagens que passamos. Então, a população fez justiça, dando o mandato a uma pessoa que lutou, que vem lutando e que vai trabalhar cada vez mais em prol da população de Natal.

 

JCN - Como vereador e morador das Rocas, o senhor conhece de perto os anseios da população. Quais projetos destaca para esta região? 

VEREADOR ERIBALDO - Os projetos de empreendimentos sociais, os projetos sociais, projeto de capacitação profissional aos jovens e adultos, o assistencialismo, projetos de meio ambiente, como educação ambiental, entre outros. 

 

JCN - Em seu ponto de vista, quais os grandes problemas da cidade? Quais precisam ser tratados com prioridade?

VEREADOR ERIBALDO - Os alagamentos, a regularização fundiária, o transporte público, a arborização da cidade, tendo em vista que sou um defensor do meio ambiente.

 

JCN - Qual sua opinião sobre o Plano Diretor de Natal?

VEREADOR ERIBALDO - Sou favorável à verticalização da cidade. Natal precisa crescer e se desenvolver e para ocorrer esse desenvolvimento será necessário ser executado o Plano Diretor, vai trazer geração de rendas e empregos. Mas, sou a favor desde que respeite as zonas de proteção ambiental, que respeite todas as questões ambientais, como as restingas, a fauna, flora, os manguezais com uma boa iluminação, um saneamento básico de qualidade, respeitando as restingas, a fauna flora e os manguezais. Respeitando também os empreendimentos sociais das pessoas de baixa renda das comunidades mais carentes. 

 

JCN - Quais seus principais projetos?

VEREADOR ERIBALDO - Levar projetos ambientais às escolas, no que se refere à questão do lixo, do saneamento básico, enfim, levar pra toda sociedade o que aprendemos na Zona Leste. Precisamos mostrar pra toda Natal e deixar uma das cidades mais limpa do Brasil, no que se refere a retirada dos lixões, porque no momento que retiramos o lixo a sociedade tem uma qualidade de vida melhor.

 

JCN - Deixe uma mensagem.

VEREADOR ERIBALDO - Quero aqui me deportar para cada cidadão natalense, dizer que o nosso mandato é participativo, onde toda a população pode opinar e trazer suas ideias e não tenha dúvida que faremos um mandato que atenda aos anseios da população, isso é nossa prioridade, servir a cada comunidade. Pra isso que fui eleito e irei honrar, trabalhando pra sociedade. Agradeço a cada cidadão e cidadã que depositaram os 2.148 votos de confiança, a minha família e amigos.

 

Reciclando pneus e transformando-os em peças de artesanato

Um dos trabalhos do vereador Eribaldo nas Rocas vem sendo a utilização de pneus usados, sem serem descartados na natureza são transformados em inúmeras atividades artesanais, criando peças para decoração, tudo em prol da causa animal.  

Vereadora Brisa é a nova líder da bancada de oposição na Câmara de Natal

 Foto: Luana Tayze

A parlamentar Brisa Bracchi (PT) foi escolhida para assumir a liderança da oposição nesse período de intensificação da pandemia, tendo como vice-líder a vereadora Ana Paula (PL). A decisão se deu em um acordo comum entre todos os parlamentares da oposição.

Sendo a mais jovem ocupando esse posto na história de Natal, ela terá direito a participar das sessões legislativas no plenário da casa junto da mesa diretora e da liderança do governo. De acordo com Brisa, a expectativa é que as decisões sejam tomadas dentro da Câmara Municipal de Natal com diálogo e respeito. “Representarei a oposição nesse momento levando nosso debate qualificado e propositivo para a população de Natal, assim como demarcando nosso posicionamento crítico à gestão municipal de Álvaro Dias e atuando de forma democrática. Esperamos diálogo e respeito, além de abertura para que a gente qualifique as pautas tão importantes que virão à essa Casa, como a superação da crise gerada pela pandemia e a revisão do Plano Diretor”, afirma a parlamentar. 

Além da vereadora Brisa, a bancada de oposição da Câmara Municipal de Natal é composta por Divaneide Basílio (PT), Júlia Arruda (PCdoB), Robério Paulino (PSOL) e Ana Paula (PL) e está presente em oito das doze comissões permanentes e preside atualmente duas, a Comissão de Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Inovação, tendo como presidente a vereadora Júlia Arruda (PCdoB) e vice-presidência a vereadora Brisa Bracchi (PT) e a Comissão de Direitos Humanos, tendo como presidente a vereadora Divaneide Basílio (PT).

Semtas cria setor para solucionar pendências do Cadastro Único

 


A Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social (Semtas), criou o setor de Pendências e Ocorrências do Cadastro Único, responsável por verificar todos os cadastros realizados no município de Natal, nas unidades específicas deste serviço e nos CRAS. O objetivo é identificar e tratar as ocorrências e pendências existentes, reduzindo o número de divergências cadastrais, com impacto na concessão dos benefícios para as famílias e na qualidade da base de dados do Cadastro Único.

“Devido à grande demanda de solicitações da população para ser inserida no cadastro único neste momento de pandemia, percebemos que muitos usuários acabam ficando com cadastros pendentes, cadastros em ocorrência e famílias que o sistema não gera o número do NIS. Criamos o setor com a necessidade de atender melhor às famílias para o recebimento dos benefícios e ter o sistema atualizado e de forma correta. Analisaremos toda a lista do cadastro do município de Natal sem precisar ter contato direto com a família durante esse período em que estamos vivendo”, informa o titular da Semtas, Adjuto Dias.

A equipe responsável pelo setor é a mesma da unidade móvel do Cadúnico que após a pandemia trabalhará em um sistema de três dias externos e dois internos.

O setor também subsidiará as capacitações continuadas dos entrevistadores do Cadastro Único por detectar os principais erros dentro do sistema, como duplicidade de RG, CPF ou alguns blocos que não foram preenchidos corretamente, através de reuniões mensais, onde serão dadas instruções, verificações dos erros e contato com as famílias inseridas nos programas.

“Neste primeiro momento estamos priorizando, a verificação dos cadastros que estão com o status “em cadastramento”, onde não ocorreu a geração do Número de Identificação Social (NIS), para que seja possível a resolução, antes que o cadastro seja excluído pelo sistema, dado que essa ação ocorre em exatos 30 dias”, esclarece Andreia Melo, chefe do Setor do Cadastro Único.

 

Clarim Natal Esporte

 


O Clarim Natal Esporte, ligado ao Jornal Clarim Natal – 18 anos, chegou nas mídias sociais com muitas notícias dos nossos clubes potiguares, visando sempre o bem dos nossos clubes.

A página e canal foi criado para levantar críticas construtivas a favor de um Futebol mais competitivo.

Coluna Sociedade & Cidadania com Lima Freire



Hoje, vimos tratar de uma outra maneira, um problema já conhecido, desta vez, buscando por entendimento melhor e mais amigável do problema que culminou com as medidas concernentes a saúde do potiguar frente a Covid-19.

Gostaríamos, não somente de chamar a atenção, mas, que haja uma ação proativa por parte dos seres humanos conviventes no Estado.

Somos todos sabedores dos problemas causados por essa pandemia que se instalou mundialmente, também, somos sabedores das medidas preventivas ao contágio, como “usar máscaras e adequadamente, usar álcool em gel, lavar as mãos constantemente, evitar levar as mãos aos olhos e boca, e o mais importante: evitar aglomerações e se possível ficar em casa”.

Não sou defensor do lockdown, mas é preciso entender que essa medida tão amarga está sendo necessária porque nós não estamos fazendo nossa parte corretamente.

Sabemos ainda, que não há vacinas suficientes para todas as pessoas no momento e, que não há vagas nas UTIs e Pronto Socorros no Estado para atender a demanda que cresce a cada dia, com novos casos da doença.

Assim, chamamos a atenção de todos e todas para redobrarmos os cuidados, lembramos que não se trata, apenas, das nossas vidas, mas, da vida dos nossos familiares, amigos, vizinhos, colegas de trabalho e etc...

É nossa responsabilidade preservar a nossa vida e a vida dos outros também, isso é solidariedade!

Se você está trabalhando presencialmente, quer seja no Comércio ou outro tipo de emprego, ao término do seu expediente, retorne para casa e não faça aquela esticadinha até o barzinho, ou outro local de diversão coletiva; não saia de casa sem uma razão forte, não é momento de passeios ou de festinhas, lembrem-se que estamos vivendo algo novo e o que está em jogo é a nossa vida. Portanto, o que deve nos mover é o instinto de sobrevivência.

Entendemos que o fechamento de lojas, shoppings e outros comércios, têm feito muita gente perder seus empregos e renda, com isso, um número grande de pessoas estão em situação de fome e miséria; no entanto, a situação de agravamento de todo esse caos social em que estamos metidos, foi provocado por um agente alheio a nossa vontade, o vírus tem feito vítimas no mundo todo, por isso será necessária a nossa conscientização para combater essa pandemia de forma inteligente e eficaz.

Por esse motivo, chamamos a atenção dos nossos leitores para que unidos possamos ter êxito no combate ao agente biológico causador dessa pandemia.

Mas, como podemos contribuir no combate a essa praga?

Em primeiro lugar, devemos nos abster de estar saindo de casa sem necessidade; usar corretamente a máscara, cobrindo o nariz e a boca; lavar as mãos constantemente; usar o álcool em gel quando necessário (tomando os devidos cuidados para evitar acidentes); não fazer uso de medicamentos sem a orientação médica ou de eficácia duvidosa; nesse momento é dispensável as visitinhas inesperadas a amigos ou familiares.

Essas são algumas medidas que irão ajudar e muito, no combate ao contágio, e estão ao alcance de todos nós com vista a inibir a proliferação do vírus.

Nós todos temos responsabilidade e precisamos dar a nossa contribuição com consciência e proatividade, não descuide, a vida é o bem mais precioso do ser humano. Avante, venceremos Deus quer!    

 

terça-feira, 30 de março de 2021

As três Peneiras



Conta-se que um discípulo de Sócrates, filósofo ateniense, aproximou-se dele e disse-lhe: - Mestre, tenho algo muito importante a dizer-lhe sobre seu amigo Nikitas.

O filósofo respondeu: - Você passou pelas 3 peneiras, o que tem para dizer-me sobre Nikitas?

- Peneiras? Que peneiras?

- A primeira peneira, disse Sócrates, é a da VERACIDADE. O que você
quer me dizer sobre meu amigo Nikitas é verdadeiro?

- Não tenho certeza, mestre. Parece que é.

- A segunda peneira - prosseguiu Sócrates - é a BONDADE. O que deseja dizer sobre meu amigo é bom, é uma coisa boa e que fará bem a ele, a você
e a mim?

- Mestre, francamente, parece que não.

- A terceira peneira - prosseguiu o filósofo - é a da NECESSIDADE. O que você quer me dizer sobre Nikitas é necessário, isto é, não pode não
ser dito? É imperioso que seja dito?

- Definitivamente, mestre não é necessário.

Então - Sócrates pondera e conclui:

- Se o que você pretende falar comigo sobre Nikitas não é verdadeiro, nem bom, nem necessário, fique com a história pra você! Não preciso ouvi-la!


quinta-feira, 18 de março de 2021

Homenagem ao Dia Internacional da Mulher

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, reunimos depoimentos de diversas mulheres, contando sobre seus desafios e anseios.

Sheila Freitas, Delegada de Polícia Civil, atualmente, Secretária de Segurança de Natal,

casada, tem 3 filhos e 2 enteadas.

JORNAL CLARIM NATAL - O que é ser mulher para você?

DELEGADA SHEILA FREITAS - Mulher pra mim é sinônimo de Força, Coragem, Luta, Esperança e Fé.

 

JCN - O que a levou a escolher sua profissão?

DELEGADA SHEILA FREITAS - A possibilidade de quebrar barreiras e servir a população.

 

JCN - Em sua profissão, qual é o seu maior desafio? 

DELEGADA SHEILA FREITAS - Como Delegada de Polícia, o maior desafio é estabelecer a paz social. É na Delegacia onde se começa a Justiça.

Como Secretária Municipal de Segurança,  meu maior desafio é a proteção das mulheres vítimas de violência doméstica, através da Patrulha Maria da Penha.

 

JCN - O fato de ser mulher já a fez sofrer algum tipo de preconceito em sua profissão?

DELEGADA SHEILA FREITAS - Sim, não dentro da minha instituição, Polícia Civil, e sim, quando assumi o cargo de Secretária de Segurança do RN, onde poucos integrantes das forças militares do RN, não aceitavam o comando feminino.

 

JCN - Como avalia o papel da mulher na sociedade contemporânea? 

DELEGADA SHEILA FREITAS - A mulher na atualidade, embora em maioria, com nível de escolaridade mais elevado, ainda precisa lutar muito para provar sua competência. É uma guerra desigual. Somos filhas, mãe, esposa, dona de casa e profissionais, em tempo integral. Vamos mudar o mundo ainda!



Júlia de Almeida, Enfermeira, natural de Rondônia, solteira e tem

4 sobrinhos filho.

JORNAL CLARIM NATAL - O que é ser mulher para você?

ENFERMEIRA JÚLIA - Sinônimo de Amor, Superação, Guerreira, Coragem e Competência....

 

JCN - O que a levou a escolher sua profissão?

ENFERMEIRA JÚLIA - Eu tinha uma irmã que despertou um quadro de Epilepsia aos 4 anos de idade, e minha mãe peregrinava nos hospitais em busca de atendimento pra ela. Logo, passei a me familiarizar com a rotina hospitalar. Devido ao sofrimento dela eu prometi pra mim mesma que trabalharia em Hospital para ajudá-la, mas nem deu tempo ela faleceu por afogamento aos 23 anos.

 

JCN - Em sua profissão, qual é o seu maior desafio? 

ENFERMEIRA JÚLIA - Salvar vidas, mas no momento é vencer a pandemia da covid19, vencer a falta de insumos, vencer a falta de valorização, vencer a dor da perda dos parceiros, amigos de profissão, enfim tantas perdas.

 

JCN - O fato de ser mulher já a fez sofrer algum tipo de preconceito em sua profissão?

ENFERMEIRA JÚLIA - Sim, começando pelo próprio nome da profissão Enfermeiro, porque a Enfermagem nasceu de duas mulheres Floris (Florence) e Ana Néri, daí eu me questiono porque Enfermeiro? E não Enfermeira?

 

JCN - Como avalia o papel da mulher na sociedade contemporânea?

ENFERMEIRA JÚLIA - Muito proativa, antenada, disposta, competente, inovadora e empoderada.


Adeilze Silva dos Santos, Guarda Municipal, Técnica de Enfermagem, casada e tem 2 filhos.  

JORNAL CLARIM NATAL - O que é ser mulher para você?

GUARDA MUNICIPAL ADEILZE - Superação diária, todos os dias provar para mim mesma que eu posso, que não sou frágil, não nasci para ser submissa, nem tampouco para ser vítima de qualquer tipo de violência, em um universo extremamente machista e preconceituoso. Ser mulher é ser resiliente, é provar a todos que somos capazes de ser igual aos homens e tornar-se respeitada. É estar de cabeça erguida e lutar sempre por igualdade de direitos, ciente que a cada dia é um novo dia de desafios para nós. 

 

JCN - O que a levou a escolher sua profissão?

GUARDA MUNICIPAL ADEILZE - Buscando estabilidade financeira em uma função que me realizasse como pessoa e me desse satisfação em executar essa função, encontrei na Guarda Municipal, que tenho orgulho de fazer parte há pouco mais de 16 anos, ao qual mostrei que posso fazer a diferença em um universo estritamente masculino.

Ao longo da minha vida fui balconista, Recepcionista, Porteira de Condomínio, Segurança Privada e Técnica de Enfermagem.  Trabalhar é ter minha independência, desde os 18 anos que me sustento. Com muito orgulho ajudo meus pais e minha família, me sinto realizada como profissional, e como mulher.

Aqui mesmo nesse jornal concedi uma entrevista como candidata a Vereadora, pois acredito que a mulher tem que estar em todos os espaços, inclusive na política, com projetos e ações voltadas para nós. Só uma mulher sabe a necessidade e os problemas enfrentados. 

 

JCN - Em sua profissão, qual é o seu maior desafio? 

GUARDA MUNICIPAL ADEILZE - O desafio é sempre a desconfiança de que a mulher não é capaz, e aí toda hora você tem que estar provando o contrário, isso é exaustivo, tudo que a mulher for fazer, tem que ser bem feito, ou receberá  críticas e será excluída de alguma forma.

Na Guarda Municipal já superei vários desafios, pilotando moto, dirigindo viaturas, na inteligência, no CIOSP, na ROMU (Ronda Ostensiva Municipal), na Patrulha Maria da Penha e hoje no GAAM (Grupamento Ambiental). Ainda há uma resistência em colocar mulheres em cargos de comando e chefias, o machismo e o preconceito ainda imperam na instituição. 

 

JCN - O fato de ser mulher já a fez sofrer algum tipo de preconceito em sua profissão?

GUARDA MUNICIPAL ADEILZE - Sim, são muitos preconceitos, internos e externos. Existe uma cultura social que a mulher é frágil, e que não serve para algumas funções, então toda hora nós temos que estar provando nossa capacidade e com muito cuidado, porque qualquer vacilo alguém vai dizer: "É porque é mulher..." Quando eu fui trabalhar no operacional, alguns colegas não queriam trabalhar comigo porque não queriam mulher na equipe, além do preconceito interno, existe o externo, onde muitas vezes a própria sociedade não confia na agente feminina. É como falei, são infinitos desafios.

Sempre me posiciono e deixo claro que sou igual a todos, que não aceito machismo e que vou até às últimas instâncias para salvaguardar minha dignidade. Já passou a época de mulher ser maltratada sob qualquer tipo de violência ou assédio moral no trabalho. Inclusive temos hoje uma rede de atendimento à mulher baseado na Lei Maria da Penha, que dentre outros artigos, tipifica o feminicídio, haja vista o extermínio de mulheres ao longo do tempo.

 

JCN - Como avalia o papel da mulher na sociedade contemporânea? 

 

GUARDA MUNICIPAL ADEILZE - Avalio como agente modificador, se inserindo na sociedade de forma a mudar esse quadro de preconceito contra as mulheres. Estamos no limiar da mudança, pois as mulheres já trabalham e são chefes de famílias, além de independentes. Em outras épocas, a mãe solteira era desprezada e humilhada, hoje a mulher tem o direito de ser feliz e tentar novamente um relacionamento ou mesmo sozinha viver sua vida. Já houve muita evolução no quesito igualdade de gênero, mas ainda vivemos situações inaceitáveis e cabe a cada uma de nós levantar a voz, sem medo, e dizer, eu não aceito esse tipo de tratamento, eu exijo respeito e dignidade.

A todas as mulheres:

- Se posicionem e não aceitem ninguém diminuí-las ou tratá-las de forma desigual. 

Juntas somos a maioria e a maioria que faz a diferença.


Edwygina Silva de Araújo Frederico (Gina), Nutricionista e Especialista em Estética, casada e tem “uma filha linda”, como ela se referiu.

JORNAL CLARIM NATAL – O que é ser mulher para você?

NUTRICIONISTA GINA - Um presente de Deus. Ser mulher é sublime, é poder gerar um ser e alimentá-lo de amor, sabedoria, é sentir um amor incondicional, é sempre acreditar que o melhor está por vir, é exercer vários papeis com maestria.  Sou muito grata e feliz por ser, MULHER.

JCN - O que a levou a escolher sua profissão?

NUTRICIONISTA GINA - O desejo de promover qualidade de vida e bem estar e foi através dessas profissões que descobri o meu propósito de vida.


JCN - Em sua profissão, qual é o seu maior desafio? 

NUTRICIONISTA GINA - Despertar em cada ser que nos procurar a prioridade, o cuidado com a saúde do corpo e da mente.

 

JCN - O fato de ser mulher já a fez sofrer algum tipo de preconceito em sua profissão?

NUTRICIONISTA GINA - Felizmente não. 

 

JCN – Como avalia o papel da mulher na sociedade contemporânea?

NUTRICIONISTA GINA - De extrema importância para a evolução, eu diria revolução, renovação e ousadia.

Vivemos por muitos anos numa sociedade repressora, sendo taxadas de feministas, fomos masculinizadas, estigmatizadas de loucas, desvairadas. Pelo simples fato de reivindicar o nosso espaço na sociedade. 

Mostramos que somos e temos uma Força gigantesca, temos Criatividade, Profissionalismo, Competência e um grande Potencial em qualquer esfera que quisermos estar. Para nós, o céu é o limite. Sabemos que fazemos a diferença para o bem em toda área que desejamos.


Yndianara Lyzandra Damasceno Nogueira, Farmacêutica Bioquímica, casada e não possui filhos.

JORNAL CLARIM NATAL - O que é ser mulher para você?

BIOQUÍMICA YNDIANARA - É sensibilidade, antes de tudo. Fortaleza e muita sabedoria também.

 

JCN - O que a levou a escolher sua profissão?

BIOQUÍMICA YNDIANARA - Sempre tive muito interesse pela fisiologia, saúde... As análises clínicas foi uma consequência.

 

 

JCN - Em sua profissão, qual é o seu maior desafio? 

BIOQUÍMICA YNDIANARA - O desafio maior e diário é o cuidado, a responsabilidade de lidar com vidas.

 

JCN - O fato de ser mulher já a fez sofrer algum tipo de preconceito em sua profissão?

BIOQUÍMICA YNDIANARA - Não diretamente. Mas, claro que em um mundo machista os desafios de ser mulher nos acompanham em qualquer parte.

 

JCN - Como avalia o papel da mulher na sociedade contemporânea?

BIOQUÍMICA YNDIANARA - Desafiador e Fonte de Esperança. As mudanças têm sido muito rápidas, e nós mulheres temos sido agentes importantes.


Vanessa Pache da Rosa, Médica, casada e tem 2 filhos.

JORNAL CLARIM NATAL - O que é ser mulher para você?

DOUTORA VANESSA PACHE - É ter a oportunidade de poder viver experiências que com o sexo biológico masculino, eu não viveria, como por exemplo, a mais sublime delas que é a maternidade. 

 

JCN - O que a levou a escolher sua profissão?

DOUTORA VANESSA PACHE - A possibilidade de ajudar as pessoas, promovendo a saúde, prevenindo e tratando doenças e muitas vezes, quando não é possível a cura, simplesmente cuidar com amor. Todas estas funções a medicina nos permitem fazer. 

 

JCN - Em sua profissão, qual é o seu maior desafio?

DOUTORA VANESSA PACHE - Trabalhar com amor, apesar de todas as adversidades que encontramos, seja no âmbito público ou privado. É muito sofrido para o médico querer fazer mais pela saúde de um paciente e não ter condições para executar, seja pela falta de leitos, de medicamentos ou recursos diagnósticos. 

 

JCN - O fato de ser mulher já a fez sofrer algum tipo de preconceito em sua profissão?

DOUTORA VANESSA PACHE - Não tive nenhuma situação relevante, mas já presenciei comentários em ambiente de trabalho julgando que um determinado procedimento seria melhor executado por um homem do que por uma mulher, por exemplo.

 

JCN - Como avalia o papel da mulher na sociedade contemporânea?

DOUTORA VANESSA PACHE - De extrema importância, haja visto o esforço que temos feito para crescer e aprimorar nossos conhecimentos em todas as áreas e ainda mantendo os cuidados com nossos familiares.


Nadja Farias, Jornalista, “Operária da Comunicação”, como ela frisou. Possui filhos, um casal. de filhos.

JORNAL CLARIM NATAL - O que é ser mulher para você?

JORNALISTA NADJA FARIAS - Com experiência adquirida ao longo dos anos, as principais armas são: Fé, Coragem e Determinação.

 

JCN - O que a levou a escolher sua profissão?

JORNALISTA NADJA FARIAS - A adrenalina que borbulha no campo da Comunicação, em todas suas áreas de atuação. 

 

JCN - Em sua profissão, qual é o seu maior desafio? 

JORNALISTA NADJA FARIAS - O desconhecido, isso me gera atração. Como exemplo, minha experiência no Acre na década dos anos 80. Uma grande realização profissional.

 

JCN - O fato de ser mulher já a fez sofrer algum tipo de preconceito em sua profissão?

JORNALISTA NADJA FARIAS - Quem não sofreu preconceito? Claro muitas vezes. Pelo simples fato de ser mulher já é motivo. Muitas vezes, os olhares demonstram esse defeito de fabricação de grande parte da humanidade. 

 

JCN - Como avalia o papel da mulher na sociedade contemporânea? 

JORNALISTA NADJA FARIAS - É um ser especial. Costumo dizer que Deus quando criou a mulher da costela do homem, ela já se tornou mais forte. (Risos). Por isso, com Coragem conquistando cada vez mais seu papel na sociedade, com maestria e cada vez aumentando sempre na sua posição de Mulher Emponderada, podendo ser o que quer sem medo de ser feliz.


Encerrando as entrevistas das homenageadas, a Jornalista Nadja Farias realizou uma homenagem à editora do jornal Clarim Natal, Waldilene Farias, conhecida como Wal Farias.

“Quero aproveitar o espaço para também homenagear uma grande mulher Wal Farias, grande Jornalista, determinada, de garra, guerreira. O nome destaque é você, Wal. Obrigada.

Aqui... O meu aplauso (palmas...) para a lutadora que ama também o seu Bairro, local onde mora e defende...