quarta-feira, 31 de março de 2021

Presidente do Conselho Comunitário do Gramoré Fala sobre Eleição Comunitária na Comunidade

 


Marcelo Henrique, presidente do Conselho Comunitário do Gramoré, Zona Norte de Natal concedeu entrevista para falar sobre a Eleição Comunitária que poderá ser realizada ainda este ano de 2021. Esta será a primeira de uma série com informações voltadas para o processo eleitoral.

 

JORNAL CLARIM NATAL - Quando você assumiu a administração do Conselho Comunitário do Conjunto Gramoré?

MARCELO HENRIQUE - Assumimos junto com minha diretoria a administração do Conselho Comunitário na data de 29 de junho de 2018.

 

JORNAL CLARIM NATAL - O mandato de um presidente de Conselho Comunitário do Gramoré é de quantos anos?

MARCELO HENRIQUE - Segundo o estatuto, o mandato de um presidente de Conselho Comunitário e toda a sua diretoria é de três anos.


JCN - Quando encerra o seu mandato? (mês e ano)

MARCELO HENRIQUE - Tendo em vista, termos assumido no dia 29 de junho o nosso mandato para se completar os três anos, vai até o dia 29 de junho de 2021.

 

JCN - Que balanço você faz de sua gestão?

MARCELO HENRIQUE - O Conselho Comunitário do Gramoré é um Conselho que tem história, porém passou-se muito tempo sem ninguém assumir, ficou vacante, sem diretoria e muitas vezes algumas pessoas que assumiram não deram a real importância a instituição. Tentavam fazer as coisas em benefício próprio e não do coletivo. Então, a gente faz um balanço positivo, onde a gente veio buscando desde o início melhoria do coletivo, a busca da melhoria coletiva.

 

JCN - Quais foram os principais investimentos e realizações de sua gestão? 

MARCELO HENRIQUE - Diversas foram as realizações, benfeitorias que se tornaram marca de nossa gestão. Não trago aqui apenas as centenas e centenas de limpezas feitas nas praças, nas ruas, as podações em toda comunidade. No geral, e mais de uma vez em cada local; as operações tapa-buracos; as diversas lutas pela melhoria do transporte público, inclusive tirando um problema antigo que era aquela ida até o viaduto do Soledade da linha 17; lutamos pela reforma, onde foram feitos reparos na Escola Municipal Maria Dalva; conseguimos junto do poder público também reforma de diversas quadras de esporte da comunidade; e por aí foi.

Mas a gente também conseguiu trazer a implantação de 15 lombadas e de mais de 10 faixas de pedestres e sinalizações de placas; etc.

Foram muitas coisas que é impossível elencar aqui numa única resposta.

Mas isto é uma marca da nossa gestão.

 


JCN - Qual a marca de sua gestão?

MARCELO HENRIQUE - A marca da nossa gestão é a aproximação com o Poder Público e gerando por si só melhorias na comunidade.

 

JCN - Conseguiu cumprir todos os seus objetivos? Se não, o que gostaria de realizar?

MARCELO HENRIQUE – É impossível a gente cumprir tudo em apenas 3 anos, mas com certeza demos o nosso melhor e muitos outros sonhos temos aqui pra nossa comunidade, coisas que a gente, com certeza, vai poder realizar numa próxima gestão.


JCN - Durante este período a frente do CCCG qual foi o aprendizado?

MARCELO HENRIQUE – A gente aprende que é possível sim quando se está em união com o Poder Público com a comunidade, conseguir resultados positivos e trazer benefícios à comunidade. Isso é um aprendizado que fica na minha cabeça. É possível sim que através da união, a comunidade, os moradores junto com o poder público, acreditando no seu representante que possamos trazer sim melhorias. Isso é uma marca que também deixamos.

 

 JCN - Todos que passam pelo cargo de presidente de Conselho Comunitário falam que é um trabalho árduo. É difícil lidar com o poder público?

MARCELO HENRIQUE – Sem sombra de dúvidas é um trabalho muito árduo. É um trabalho que ficamos de manhã, tarde, noite e as vezes, até madrugada pensando no bem da comunidade. É impossível dizer que não é um trabalho árduo, se é difícil lidar com o poder público, em algumas secretarias, algumas instâncias, alguns órgãos sim, porque existem pessoas que não têm vocação para lidar com o público. Mas, isso é o de menos. A gente vai conseguindo lidar com muito diálogo, aproximação, amizade, e passando por cima desses problemas.


JCN - Relatos de presidentes comunitários mostram que a maioria da diretoria nunca termina a gestão unida. Sua diretoria permanece ao seu lado? Eles o acompanham nas audiências, reuniões, etc?

MARCELO HENRIQUE – Como respondemos em outro momento, em outra pergunta, é um trabalho muito árduo. Nem todo mundo se identifica com o trabalho comunitário, nem todo mundo tem vocação. É impossível qualquer diretoria de Conselho Comunitário, seja Gramoré, seja qualquer outra comunidade permanecer juntas no trabalho até o final da gestão. A nossa gestão não foi diferente, mas terminamos com a maior parte dos membros, a maioria continua com a gente. E muitos deles nos acompanharam sim, em audiências, reunião, etc.

 

JCN - Ligado politicamente a um vereador, você acredita que seria mais difícil trazer ações para a comunidade sem a força política do referido parlamentar?

MARCELO HENRIQUE – Sem sombras de dúvidas, seria muito mais difícil trazermos algumas ações pra comunidade. O vereador é um vereador com mandato e o Conselho Comunitário o presidente é um vereador sem mandato. Então, a gente pode dizer que o vereador dessa aproximação é que tem com a comunidade que eu cito e trago o vereador Preto Aquino, quem tem trazido muitas ações ao Gramoré. A gente pode dizer que houve sim uma força muito grande da parte dele, do referido parlamentar, ações que fizemos durante esses três anos.

 

JCN - Você vai abrir o processo eleitoral na data correta?

MARCELO HENRIQUE – sim. Nós pretendemos sim, abrir o processo eleitoral na data correta, a partir de julho e rezar para que a pandemia esteja bem mais tranquila para que não possamos colocar em risco a saúde das pessoas, caso contrário, assim como fizeram os outros Conselhos Comunitários que abriram ou iriam abrir a eleição, a gente adia para que não coloque as pessoas em risco. 

 

JCN - Marcelo você é candidato à reeleição?

MARCELO HENRIQUE – Sobre a possível eleição, nós ouvimos em reunião o nosso grupo, grupo de amigos da comunidade do Gramoré e também ouvimos os moradores, aqueles que viram o nosso trabalho durante esses anos, eles querem que a gente continue. Então, nós decidimos que sim. Iremos a uma reeleição.

 

JCN - O estatuto do Conselho Comunitário do Gramoré é caduco, como o chamam no linguajar popular. Você reformulou este documento? Se não, a eleição será realizada baseado no antigo estatuto?

MARCELO HENRIQUE – Sobre o estatuto do conselho comunitário, uma das conquistas da atual diretoria foi a reformulação desse estatuto. Para uma eleição já vai ser usado o novo estatuto, que o antigo datava do ano de fundação de 1983. Realizamos assembleia e a assembleia aprovou o novo estatuto.

 

JCN - Deixe uma mensagem aos moradores do Gramoré?

MARCELO HENRIQUE – Primeiro agradecer ao Jornal Clarim Natal pela oportunidade de estarmos aqui, deixando uma mensagem à população em geral, aos leitores desse jornal, dizer aos moradores que não deixem de acreditar nas melhorias da própria comunidade. Sei que nem tudo aquilo que é necessário à comunidade às vezes chega, em forma de benefícios, mas que se faz necessário continuar perseverante, continuar tendo esperança de que a gente vive e vai viver sim, numa comunidade melhor, numa cidade melhor, consequentemente, um mundo melhor. Mas, que para isso, é necessário cada um(a) contribua como cidadão, fazendo sua parte nos pequenos gestos no nosso dia a dia dentro da comunidade. E fiscalize, os outros moradores, e que possa junto com o conselho buscar essas melhorias para a nossa comunidade.

Que Deus abençoe, e nesse período tão difícil que a gente vive, período de pandemia a gente possa ter saúde e paz.

 

 

 

 

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário