quarta-feira, 30 de junho de 2021

Paulo Enfermeiro fala sobre processo eleitoral no Gramoré

 Durante entrevista o Técnico de Enfermagem esclarece sobre sua possível ou não pré-candidatura à Presidência do CCCG

Paulo César Pereira, mais conhecido como Paulo Enfermeiro, Técnico de Enfermagem, 54 anos, casado, suplente de vereador pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e morador do Conjunto Gramoré há 28 anos concedeu entrevista para falar sobre a Eleição Comunitária no Gramoré.

Esta será mais uma entrevista da série com informações voltadas para o processo eleitoral comunitário.

Confira a entrevista.

 

JORNAL CLARIM NATAL - Já se candidatou ao Conselho Comunitário alguma vez?

PAULO ENFERMEIRO - Sim. Uma única vez, e na época impugnamos a eleição porque como éramos uma chapa muito forte, houve tentativa de fraude e conseguimos fundamentar provas. No meu ponto de vista, era muito forte nossa chapa. Na época eu era o candidato a presidente, Marcos das Rosas a Vice e Sena Conselho fiscal. Quando resolveram o problema eu não quis mais. Vi o quanto há ambição pelo cargo, então sempre resolvi apoiar alguém e ajudar a nossa comunidade, independente de qualquer coisa e inclusive ajudar as que vencem. Todas eu ajudei com nossas ações, inclusive a atual. Digo sempre que eu e o presidente atual somos amigos e de uma mesma paróquia. O que questionamos e vamos questionar é que façam as coisas corretas e traduzam uma cultura da política comunitária e não a venda da comunidade para qualquer político, contextualizo no geral.

 

JCN - Você já foi candidato a vereador e deputado federal, sendo hoje suplente de vereador e em todos os pleitos obteve uma votação expressiva no Gramoré, motivo este que moradores acreditam que colocará seu nome à disposição para a presidência do Conselho Comunitário do Conjunto do Gramoré. Você é pré-candidato ao Conselho Comunitário do Gramoré? 

PAULO ENFERMEIRO - Quero dizer a comunidade o que ela já sabe, não tenho a ambição do cargo e sempre farei o que for possível para o nosso Gramoré. Hoje faço pelo nosso projeto Saúde na Tenda e na atual gestão Carlos Mota do Centro Desportivo.  Quanto a expressão dos votos que tenho é reflexo do trabalho que fazemos e os meus 1.149 amigos que votaram em mim em Natal, 506 foram no Gramoré e tenho que por eles fazer justiça. Sonho com a nossa união e o crescimento com qualidade de vida para esse povo que aprendi a amar.

 

JCN - Qual o motivo?

PAULO ENFERMEIRO - Por opção acho melhor ficar no meu projeto, ajudando aquele ou aquela que for eleito ou eleita

 

JCN - Você irá apoiar alguém? 

PAULO ENFERMEIRO - Alguém terá o meu voto, quanto ao apoio estão me procurando para saber se sou candidato, quando digo não, pedem meu apoio. Um dos concorrentes me procurou e pediu meu apoio, foi uma boa conversa, porém o que me frustrou foi quando perguntei ao mesmo se me apoiaria em 2024 caso eu fosse concorrer ao pleito da vereança, no entanto, mesmo frustrado gostei da resposta do mesmo porque foi rápido e objetivo que não me apoiará, por também ter pretensão. Então desejei boa sorte e disse ao mesmo que eu estava procurando construir a unidade.  Falei para ele que não seria justo eu apoiá-lo e não ter a reciprocidade do mesmo, ou seja, vejo que ainda está distante as pessoas entenderem o que é uma união para fortalecer uma coletividade, mas respeitei sua postura e posição. Espero que reflita e veja que ainda será a união que vai fazer um Gamoré melhor, afinal temos uma comunidade com 38 anos de idade e grandes vícios de egos pessoais e divisão mesmo para derrubar quem tem as condições. Mas sigamos porque a política é um jogo, que as vezes é limpo e as vezes é sujo para desestabilizar uma proposta.

 

JCN - Como morador do Gramoré você conhece de perto os problemas da comunidade. Quais as três prioridades para o Gramoré você apontaria, caso fosse presidente do Conselho Comunitário?

PAULO ENFERMEIRO – 1 - Aumento das equipes de estratégias de Saúde da Família de nossa unidade, para dar condições aos colegas que ali trabalham e dignidade aos usuários do Sus.

2 - Qualidade do transporte e empresas concorrentes para que houvesse linhas finais de semana para todas as praias e a mudança de itinerário dentro do Gramoré para a Rua Mairiporã

3- Iluminação de qualidade a todos do Gramoré, incluindo comunidade do Salesiano e o calçamento das ruas do mesmo loteamento

4- Melhor estrutura do 4º BPM para uma melhor qualidade de vida para os policiais, porém com uma contra partida de que ficaria na Base uma viatura de sobre aviso para a comunidade, já que há 29 anos fomos nós que acolhemos essa instituição onde ninguém na época queria.

 

JCN - Existe uma cultura na maioria das comunidades, os candidatos buscarem apoio de algum parlamentar, você também buscará ou buscaria esse apoio ou não concorda com essa prática?

PAULO ENFERMEIRO - Até acredito e não sou contra o presidente da comunidade ter seu apoio político, ao qual vejo natural, e se eu tivesse iria buscar dele e dos demais parlamentares. O que sou contra é quererem vender a comunidade para políticos que não trazem um projeto de valor, onde se limitam em fazer requerimentos pedindo limpeza de ruas, trocas de lâmpadas, podas etc. Tirando o papel do representante da comunidade que não se tocam e se tornam muletas desse deputado ou vereador. É importante que a comunidade saiba que o papel do vereador é fiscalizar e legislar. Pergunto: Quais as obras estruturantes que chegou em nossa comunidade? Exemplo tem uma quadra que há 19 anos não sofre manutenção, nosso anel viário nunca sofreu um recapeamento, não se trazem um projeto para a construção de um teatro experimental para acolher os talentos da comunidade. Já cobramos há anos as alamedas da Pirassununga e da Bariri e até hoje nada, nossa feira desorganizada entre outras.

 

JCN - Qual mensagem gostaria de deixar?

PAULO ENFERMEIRO - Que o pleito ocorra de maneira respeitosa e que mais chapas venham para concorrer, inclusive jovens, desde que haja paridade na composição e pedir que o vencedor não esqueça de se valer da união e ainda buscar solução para o retorno das práticas esportivas no Nélio Dias para gerar renda aos ambulantes e esquentar a economia local.

Temos muito a cobrar dentro das demandas sociais para a comunidade dentro do que está contido no artigo 6 da Constituição, incluindo nossa escritura pública.

 

 

 

 


Deputado Hermano Moraes afirma que certamente poderá ser pré-candidato à reeleição para um quarto mandato

 “O cenário político indica que irei para o julgamento popular mais uma vez, com o intuito de manter a representação que exerço na Assembleia Legislativa”, ressaltou o parlamentar

O terceiro entrevistado da nossa série 2021 é o deputado estadual Hermano Moraes.

Confira a entrevista completa!

Aos 59 anos, casado, um casal de filhos Hermano da Costa Moraes é natural de Natal/RN.

Possui o curso Superior em Direito e Pós-Graduado em Gestão Pública e é Advogado.

JORNAL CLARIM NATAL – Filiado a qual partido?

DEPUTADO HERMANO MORAES – Partido Socialista Brasileiro (PSB)

 

JORNAL CLARIM NATAL - Quem é o deputado Hermano Moraes?

HERMANO MORAES - Um político que trabalha arduamente e que encara a atividade pública como uma missão, lutando todos os dias por igualdade e justiça social.

 

JCN - O senhor está em seu terceiro mandato. É pré-candidato à reeleição para um quarto mandato de deputado estadual?  

HERMANO MORAES - Certamente. O cenário político indica que irei para o julgamento popular mais uma vez, com o intuito de manter a representação que exerço na Assembleia Legislativa. Sempre atento ao social, mas também priorizando o desenvolvimento econômico, para que haja no RN a oferta de oportunidades e seja possível a transformação social.

 

JCN - Foram aprovadas recentemente 2 leis de sua autoria. Quais?

HERMANO MORAES - Nos últimos meses, a produção parlamentar foi intensa. Na verdade, foram seis os projetos de nossa autoria que viraram leis nesse período. Garantimos internet para fins profissionais e educativos para pessoas que estão com o acesso comprometido, criamos políticas estaduais de sanitização de ambientes e de combate às fake news, avançamos com ações para atender pacientes com esclerose múltipla e instituímos o ensino de primeiros socorros em escolas, além de iniciativas no âmbito cultural. No contexto da pandemia, também destaco a lei que multa os fura-filas, aprovada e sancionada no início deste ano, para assegurar a vacinação prioritária dos grupos de risco contra a Covid-19.

 

JCN - Com seu trabalho reconhecido pelo povo, durante estes três mandatos o senhor já possui mais de 95 leis aprovadas, além de 130 projetos de lei e mais de 4 mil requerimentos aprovados. Quais principais?

HERMANO MORAES - A regulamentação na produção de queijos artesanais foi um “gol de placa” do nosso mandato e por isso merece destaque. A cadeia produtiva, principalmente do Seridó, produz essa iguaria reconhecida internacionalmente e a obtenção do selo vai estimular ainda mais a sua comercialização. A referida Lei passou a ser referência para legislações elaboradas em outros estados.

Ainda no campo da economia, merece destaque o incentivo à produção do caju no RN, que sempre foi um grande exportador de castanha. O projeto para a inclusão de produtos derivados da cajucultura na merenda escolar foi aprovado e sancionado por iniciativa nossa.

Por fim, desta vez no campo social, destaco a criação do Fundo Estadual da Pessoa Idosa (FUNEPI). Ele é destinado a financiar os programas e ações relativas à pessoa idosa, para assegurar os seus direitos e criar condições para promover autonomia, integração e participação efetiva na sociedade. Uma iniciativa muito importante no contexto da proteção e defesa dos direitos da pessoa idosa.

 

JCN - No exercício de seu terceiro mandato, faça um balanço de sua atuação como deputado estadual do RN.

HERMANO MORAES - Penso que esse é um julgamento que cabe mais à sociedade. Trabalho arduamente para corresponder à confiança depositada com muita entrega enquanto parlamentar. Posso dizer que temos hoje uma produção interessante, com muitos e bons projetos. O mandato é do povo e entendo que tenho que trabalhar e muito em prol dele. Não tenho faltas injustificadas em sessões e mesmo remotas, diante do atual contexto, me mantive ativo e produzindo. 

O setor produtivo, o turismo, as crianças e os adolescentes e os idosos são constantes em nossa produção, como pilares do mandato. 

 

JCN -- Quais dificuldades enfrentou em seus mandatos? 

HERMANO MORAES - Sou um defensor da coincidência de mandatos e que os mesmos tenham duração de cinco anos. Uma reforma política é necessária. Para um país em crise econômica como o nosso, eleições a cada dois anos se tornam muito onerosas e exaustivas. Participar de todos os pleitos dificulta o andamento de projetos exitosos. A má política temporária de governo destrói as políticas de projetos a longo prazo. 

 

JCN -- Quais são as suas expectativas para o período eleitoral de 2022? 

HERMANO MORAES - Primeiramente, que a pandemia tenha chegado ao fim. Só assim poderemos viver uma campanha eleitoral de fato. Tranquilos quanto a nossa saúde e podendo dedicar atenção às decisões que tomamos. A última, erroneamente, aconteceu no contexto de pandemia. As entendíveis restrições impossibilitaram o grande público de conhecer melhor as propostas dos candidatos. Portanto, a vacina e a consequente imunização darão uma perspectiva de normalidade para o pleito. A democracia como de fato deve ser.

 

JCN -- Quais projetos farão parte de sua pré-candidatura? Cite os principais.

HERMANO MORAES - Ainda é um momento incipiente. Certo mesmo é que darei continuidade ao que vem sendo feito. Numa ocasião pertinente, a ideia será de ampliar e observar as necessidades da população para que se possa trabalhar de forma direcionada às carências, com atenção aos direitos sociais e ao fortalecimento das nossas economias. 

 

JCN -- O que não foi possível realizar neste mandato, que o senhor gostaria de concretizar, caso seja reeleito?

HERMANO MORAES - Acredito que muitos debates foram impedidos de acontecer em razão da pandemia. Debates igualmente importantes, mas que foram secundarizados. Ou seja: uma dificuldade do momento e não exclusiva do mandato. Mas a atividade parlamentar exige essa dinamicidade. Temos que estar atentos ao hoje. As necessidades da população mudam e cabe a nós, deputados, acompanhá-las. 

 

JCN -- Qual bandeira defenderá? 

HERMANO MORAES - Continuarei a defender bandeiras que entendo como transformadoras, como a justiça social, a empregabilidade e a educação. Estou certo de que os potiguares precisam é de oportunidades. 

 

JCN -- Estamos em tempo de pandemia, como o senhor analisa a postura da Prefeitura de Natal e do Governo do Estado em seu enfrentamento?

HERMANO MORAES - Em primeiro lugar, é necessário dizer que qualquer tipo de divergência política no combate à pandemia não deveria existir. Porém, não foi o que vimos. Na verdade, o que mais houve foi a falta de comunicação e entendimento entre os dois entes. 

O Governo do Estado foi mais duro com as restrições para preservar vidas. As flexibilizações editadas foram assertivas no momento em que os quadros da doença melhoraram. No quesito vacina, ficou refém do Governo Federal para o recebimento das doses, embora tenham se mexido para tentar adquirir outras. 

A Prefeitura, por sua vez, surfou na onda populista de querer abrir tudo cedo demais em nome da economia e na defesa de remédios sem comprovação científica, que ofertavam uma falsa esperança à população. Uma ação um tanto irresponsável, uma vez que naquele momento, a cidade atravessava uma situação crítica em relação à doença e não se podia, como alertou o MP e o TCU, direcionar as pessoas para medicamentos ineficazes.

 

JCN -- O Fórum Varela atualmente não tem praticamente atendimento para a população da Zona Norte de Natal, o que pode ser feito pelas autoridades para mudar essa situação?

HERMANO MORAES - Temos cobrado essa ampliação de atendimento do Judiciário na Zona Norte por entendermos o tamanho que possui essa região da cidade, que abrange praticamente 40% da população de Natal. Além da justificativa demográfica, a nossa capital oferece um transporte público de péssima qualidade, o que ficou mais evidente na pandemia. O que reforça a necessidade do acesso à justiça facilitado do outro lado do Rio Potengi. 

 

JCN -- Deixe uma mensagem.

HERMANO MORAES - Se cuidem, usem máscara, higienizem as mãos com frequência e, se puderem, mantenham o distanciamento social. As vacinas estão chegando e a normalidade está próxima. Os maus momentos passam. Sairemos fortalecidos enquanto comunidade e seguros no poder da ciência e da solidariedade humana.



“Lutar por uma Natal melhor para todos é o que me move e me dá forças para seguir trabalhando“, frisou o vereador Kleber Fernandes

 De acordo com o parlamentar, “somente por meio de um mandato construído junto com o povo é que podemos promover mudanças que de fato transformem a vida das pessoas para melhor”, ressaltou Kleber Fernandes em entrevista.

Foto: Elpídio Júnior



O terceiro entrevistado da nossa série 2021 é o vereador de Natal Kleber Fernandes.

Confira a entrevista completa!

Com 39 anos, casado e tem um filho, Kleber Fernandes da Silva é natural de Natal/RN. Graduado em Administração e Direito, Especialista em Direito do Consumidor.  Atualmente exerce a função de vereador de Natal.

 

JORNAL CLARIM NATAL - Quem é o vereador Kleber Fernandes?

VEREADOR KLEBER FERNANDES - Advogado especialista em Direito do Consumidor e Administrador de Empresas, Kleber Fernandes é casado e pai, orgulhoso, de Kleber Filho, nascido em 2016. No mesmo ano em que virou pai, foi eleito vereador de Natal pela primeira vez, com 5.061 votos. Já foi Diretor Geral do Procon Natal e Secretário do Gabinete Civil em duas ocasiões. Em 2020, foi reeleito vereador com 5.409 votos. 

 

JORNAL CLARIM NATAL - Como avalia seu segundo mandato até o presente momento?

KLEBER FERNANDES - Nesta nova missão, que é o segundo mandato de representante da população, sigo pautando meu trabalho em valores e preceitos como ética, respeito ao povo, à Câmara e aos seus pares. Sempre focado no interesse coletivo, busco apresentar projetos e requerimentos que contribuam para a construção de uma Natal cada vez melhor para todo o seu povo. 

 

JCN - Com quantos votos foi eleito?

KLEBER FERNANDES - 5.409 votos, sendo o 4° vereador mais votado de Natal. 

 

JCN - Filiado a qual partido?

KLEBER FERNANDES - Partido da Social Democracia Brasileira- PSDB 

 

JCN - Quantas Leis de sua autoria foram sancionadas?

KLEBER FERNANDES - Até o momento, já são 26 leis sancionadas. 

 

JCN -- Cite um Projeto de Lei e uma Lei que foi destaque em seu mandato.

KLEBER FERNANDES - Entre as leis sancionadas, vale destacar a de n° 523/2018, que isenta de multa os motoristas que optam por não parar o carro em sinais de trânsito após às 23h, como forma de garantir sua segurança, e a de n° 6.697, que determina que os estacionamentos de Natal precisam fixar placas nas quais deixam clara sua responsabilidade por danos ou furtos aos veículos neles parados. Já entre os projetos de lei de minha autoria que estão em tramitação na Câmara Municipal de Natal, podemos destacar o de n°937/2021, que institui o Programa de Apoio a bares, restaurantes, Buffet, Casa de recepção e eventos, afetados pelas medidas de isolamento. 

 

JCN -- O senhor é pré-candidato a deputado federal em 2022

KLEBER FERNANDES - Acredito que ainda não é o momento para este tipo de movimentação política. No momento, todo o nosso esforço está concentrado em contribuir para o combate à pandemia. Além disso, este é um tipo de decisão que precisa ser tomada em consonância com os membros do partido, pautada no interesse coletivo. 

 

JCN -- O senhor presidiu uma reunião da Comissão de Justiça sobre melhorias no acesso da população da Zona Norte à justiça, onde foi debatido o funcionamento do Fórum Varela Barca, reinaugurado em 2020 como Centro Judiciário. O que ficou decidido?

KLEBER FERNANDES - Primeiramente, discutir o acesso da população da Zona Norte é de fundamental importância, já que implica em um direito básico. Por isso, temos acompanhado todas as questões relacionadas ao Fórum Varela Barca. Nesta audiência pública, que tivemos a honra de presidir, ficou decidido que o Tribunal de Justiça do RN manterá o CEJUSC no Fórum Varela Barca e instalará salas para o atendimento da Justiça Estadual, garantindo, dessa forma, um melhor acesso das pessoas à justiça. Além disso, o Ministério Público do RN, a OAB e as Justiças do Trabalho, Eleitoral e Federal também irão ofertar o mesmo tipo de serviço. Sem dúvida, uma vitória para a população da Zona Norte. 

 

JCN -- O senhor tem projetos voltados para a Zona Norte de Natal? Quais?

KLEBER FERNANDES - Sim, desde o nosso primeiro mandato, temos mantido um diálogo muito próximo à população da Zona Norte - e de toda a cidade. Um dos projetos que desenvolvemos é o "Projeto Nosso Mandato", que leva às comunidades serviços gratuitos na área da saúde, educação, atendimento jurídico, assistência social, entre outros. Além disso, também temos o projeto "Encontro com o vereador", por meio do qual fazemos reuniões periódicas com os moradores dos bairros e comunidades para ouvir as demandas e necessidades. Ambos os projetos estão suspensos em virtude da pandemia, mas nossa expectativa é de que, com o avanço da vacinação, possamos em breve retomá-los. 

 

JCN -- O que significa para o senhor presidir

a Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, por onde tramitam todos os projetos de lei em votação no parlamento?

KLEBER FERNANDES - Ser presidente da Comissão de Justiça é uma honra e uma responsabilidade que assumo com muito compromisso. Temos trabalhado arduamente no sentido de ter uma Comissão dinâmica, participativa e eficiente, priorizando sempre a aprovação de legislações que tragam, de fato, desenvolvimento, bem-estar e justiça social para a nossa cidade. 

 

JCN -- Quais outras comissões o senhor integra?

KLEBER FERNANDES - Além da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, nesta nova legislatura, também integro a Comissão de Defesa do Consumidor, como vice-presidente, e a Comissão de Indústria, Comércio, Turismo e Empreendedorismo da Câmara. 

 

JCN -- Qual sua opinião sobre o Plano Diretor de Natal?

KLEBER FERNANDES - Somos totalmente favoráveis à aprovação do Plano Diretor e temos acompanhado de perto todas as discussões acerca desta temática, já que representa um avanço significativo para nossa cidade. O novo Plano Diretor de Natal institui mudanças que irão promover o desenvolvimento da nossa cidade, fortalecendo o turismo e a economia natalense, além de potencializar o mercado imobiliário e, consequentemente, gerar mais emprego e renda. 

 

JCN -- A Enfermagem Brasileira vem cobrando um piso salarial e uma carga horária justa através do PL 2564/20, qual sua posição sobre esse pleito da categoria?

KLEBER FERNANDES - Somos totalmente favoráveis. Inclusive, abordamos essa questão em Sessão Ordinária, expondo nosso posicionamento e a importância da aprovação imediata desta matéria. Apoiamos também a luta pelas 30h para esses profissionais, verdadeiros heróis, principalmente nessa pandemia que temos enfrentado. Mais do que palmas, acreditamos que os profissionais da enfermagem merecem reconhecimento. Por isso, fizemos um apelo ao Senado para que aprove a matéria legislativa, garantindo, assim, dignidade para os enfermeiros e enfermeiras do nosso país. 

 

JCN -- Qual sua opinião sobre as gestões municipal e estadual durante esta pandemia?

KLEBER FERNANDES - O prefeito Álvaro Dias tem realizado uma excelente gestão durante a pandemia, colocando Natal como exemplo para outras capitais. A construção do Hospital de Campanha em tempo recorde, a testagem em massa via drive thru, a instalação dos centros de atendimento à população em diferentes pontos da cidade são alguns exemplos das ações implementadas pela prefeitura que, sem dúvida alguma, têm salvado muitas vidas. Com relação à gestão estadual, acredito que tem deixado a desejar em vários aspectos, como a não construção de um hospital de campanha no RN e a falta de apoio à diversos segmentos que estão sofrendo com as restrições impostas pela pandemia. Além disso, a abertura de uma CPI para investigar a gestão do governo é algo grave e muito preocupante. 

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JCN -- Deixe uma mensagem

KLEBER FERNANDES - Lutar por uma Natal melhor para todos é o que me move e me dá forças para seguir trabalhando. Por isso, temos construído um mandato participativo, popular e verdadeiramente comprometido com as necessidades da população. Um mandato que busca ouvir as pessoas e os diversos segmentos da sociedade. Afinal, somente por meio de um mandato construído junto com o povo é que podemos promover mudanças que de fato transformem a vida das pessoas para melhor. Por isso, seguiremos trabalhando em prol de uma Natal mais moderna, inclusiva, humana e justa. Uma Natal do futuro, que seja exemplo para o estado e para todo o Brasil.


Coluna Sociedade & Cidadania com Lima Freire


Desta vez, vamos nos dirigir aos leitores e leitoras do Clarim Natal chamando a atenção de cada um e de cada uma para a eleição do ano vindouro, levando em consideração que a corrida em busca do voto já teve início e está em plena execução.

É lógico que em princípio a caça é por apoiadores, preferencialmente, os mais baratos. Vale dizer que na lista de apoiadores a serem garimpados constam em primeiríssimo lugar os representantes comunitários, por que será?

Tal pergunta torna-se pertinente, pois nem sempre os líderes comunitários são valorizados. Geralmente, fora da época da caça, os representantes comunitários quando buscam algo em benefício da comunidade representada, não são atendidos ou são deixados em segundo e até em terceiro plano.

É triste a constatação, mas é a pura verdade! Registre-se que para um representante de bairro ter os seus pleitos atendidos atualmente, necessário é alinhar-se a um parlamentar municipal ou estadual! Isso é certo?

A situação de protagonismo das lideranças de bairros acontece de dois em dois anos, sempre às vésperas de eleições; e passando o período ou a temporada, volta tudo a ser “como dantes no quartel de Abrantes” e posteriormente o que passa a imperar é “decifra-me ou te devoro”, ou seja, sem vereador ou deputado não tem vez a comunidade, será devorada.

Será que é para isso que elegemos os vereadores ou deputados? Ou será que a culpa é nossa por eleger quem não tem capacidade?

Infelizmente, as nossas casas legislativas estão repletas de mandatários que buscam um salário de parlamentar ou as “benesses” oriundas do mandato e, compromisso com a cidade, nem pensar! Basta verificar como chegaram às casas legislativas e depois de eleitos quantos correligionários colocaram em cargos comissionados.

Vale o registro de que, alguns surgiram na vida como secretários municipais e aproveitando a máquina pública e o erário, pavimentaram seu caminho até as casas legislativas.

Portanto, na minha humilde opinião, tem muito mais legitimidade o líder comunitário autentico, do que muitos dos nossos parlamentares.

Com isso, não estamos afirmando que todos os representantes comunitários são ilibados, existem as “laranjas podres” no cesto também.

Tudo isso foi necessário dizer, para alertar que está chegando a hora em que baterão em nossas portas a pedir voto, é bom está informado, pois tentarão nos enganar mais uma vez e se estivermos alertas, informados da atuação de cada um, poderemos mudar toda sorte de feitos, efeitos e defeitos existentes ao nosso redor, os quais são produtos, exclusivamente, desses enganadores que afirmam representar o povo, quer seja na comunidade, na cidade, no estado ou no país.

 

A Galinha Ruiva



 

Um dia uma galinha ruiva encontrou um grão de trigo.
- Quem me ajuda a plantar este trigo? - perguntou aos seus amigos.

- Eu não - disse o cão.

- Eu não - disse o gato.

- Eu não - disse o porquinho.

- Eu não - disse o peru

- Então eu planto sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!

E foi isso mesmo que ela fez. Logo o trigo começou a brotar e as folhinhas, bem verdinhas, a despontar. O sol brilhou, a chuva caiu e o trigo cresceu e cresceu, até ficar bem alto e maduro.


- Quem me ajuda a colher o trigo? - perguntou a galinha aos seus amigos.

- Eu não - disse o cão.

- Eu não - disse o gato

- Eu não - disse o porquinho.

- Eu não - disse o peru.

- Então eu colho sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez.

- Quem me ajuda a debulhar o trigo? - perguntou a galinha aos seus amigos.

- Eu não - disse o cão.

- Eu não - disse o gato.

- Eu não - disse o porquinho.

- Eu não - disse o peru.

- Então eu debulho sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!

E foi isso mesmo que ela fez.
- Quem me ajuda a levar o trigo ao moinho? - perguntou a galinha aos seus amigos.

- Eu não - disse o cão.

- Eu não - disse o gato.

- Eu não - disse o porquinho.

- Eu não - disse o peru.

- Então eu levo sozinha - disse a galionha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez. Quando, mais tarde, voltou com a farinha, perguntou:
- Quem me ajuda a assar essa farinha?

- Eu não - disse o cão.

- Eu não - disse o gato.

- Eu não - disse o porquinho.

- Eu não - disse o peru.

- Então eu asso sozinha - disse a galinha. - Cocoricó!
E foi isso mesmo que ela fez. A galinha ruiva assou a farinha e com ela fez um lindo pão.

- Quem quer comer esse pão? - perguntou a galinha.

- Eu quero! - disse o cão.

- Eu quero! - disse o gato.

- Eu quero! - disse o porquinho

- Eu quero! - disse o peru.

- Isso é que não! Sou eu quem vai comer esse pão! - disse a galinha. - Cocoricó!

E foi isso mesmo que ela fez.

 (Recontada por Penryhn Coussens)

 

 

sábado, 19 de junho de 2021

Vem aí a Eleição do Conselho Comunitário do Gramoré

EDITAL DE CONVOCAÇÃO







 

O Teatro do Projeto de Lei 2564/20

 


JORNAL CLARIM NATAL - Como a maior referência política da Enfermagem em termos de votos em Natal e ainda suplente de vereador, qual sua perspectiva voltada ao PL 2564/20?

 

PAULO ENFERMEIRO - Há mais de 20 anos eu tenho minha militância na Enfermagem, em especial como Técnico que tenho orgulho de dizer. Quanto ao Projeto de Lei, vejo como um teatro mais uma vez, em que todos os anos que antecedem as eleições federal, aparece alguém para dizer que é defensor da nossa categoria, sem ao menos ser da categoria, ai eu pergunto porque não fizeram essa defesa antes?



JCN - Então você diz que o deputado Fabiano Contarato é mais um que vem querendo adotar a Enfermagem para se beneficiar?

 

PAULO ENFERMEIRO - Posso até dizer não ou que não tenho a certeza da boa ou má fé do autor do PL 2564/20, ou da relatora, ambos com vários mandatos na política. Porém, por coincidência as cenas se repetem há duas décadas. Não consigo compreender porque essa defesa não foi em
2019 e 2020, lembro até que o deputado
Orlando Silva se pronunciou uma vez sobre a valorização da Enfermagem, porém sumiu e nunca mais voltou. Por isso entendo e até que me provém ao contrário, que é mais um teatro para captar apoio da Enfermagem para as eleições de 2022, onde infelizmente alguns colegas da própria categoria pelo pais se adequam ao sistema para benefícios próprios, esquecendo um coletivo de mais de dois milhões e quatrocentos profissionais.



JCN - Então o PL passa ou não?

PAULO ENFERMEIRO - Quero estar errado neste meu pensamento, mas acredito que na composição que está não passará. O presidente do senado Rodrigo Pachêco já começa dificultar, até porque 71 senadores assinaram para pautar na ordem do dia, e o Sr. Presidente da Casa alega que a Casa só pode colocar em pauta algo referente a pandemia, o que não é verdade, além de obstrução por parte dos senadores médicos e donos de hospitais privados que não têm interesses de votar o piso e a carga horária fixada em 3horas 

JCN - Na sua Ótica, você está vendo desta vez uma enfermagem unida?

PAULO ENFERMEIRO - Posso dizer como profissional da Enfermagem que estamos muitos juntos de fato, até porque se trata de valores, digo dinheiro, mas ainda está muito distante de estarmos unidos, infelizmente o nível técnico é excluído das autarquias e de muitos profissionais do nível superior desde o decreto de 12 de julho de 1973, através da Lei 5.905, lei da sua criação que exclui os auxiliares e técnicos das suas diretorias, ou seja, somos 75% hoje da categoria e não temos uma paridade e ainda somos cerceados de exercer a verdadeira democracia sem direito a voz, voto e sermos votados para a escolha do representante federal, ja que somos uma só Enfermagem, segundo a teoria fala, porque os enfermeiros e enfermeiras têm tanto medo de estarmos juntos colaborando e construindo uma Enfermagem mais forte, foi indicada o conatenf, inclusive o presidente da comissão e o coordenador do MAE, meu amigo. Acredito que ele está ao nosso lado, nasce uma comissão de amigos que vem crescendo em rede pedindo essa paridade, estamos nos cercando do teor jurídico para fazer tudo conforme a lei, e caso eles não aceitem essa paridade vamos buscar o plano B o que vamos evitar, e eu sou o representante do RN, onde tenho a responsabilidade de articular nos hospitais levando essa mensagem aos nossos colegas.



JCN - A bancada do Rio Grande do Norte apoia o projeto?

PAULO ENFERMEIRO - Os três senadores do nosso estado afirmam que estarão votando a favor, inclusive a Senadora Dra Zenaide que é relatora do referido projeto e os senadores Styverson e Jean também confirmam o apoio. Esperamos que eles também consigam a adesão da bancada de deputados federais no momento em que for para esta Casa.


JCN - Qual a média nacional de salário hoje da Enfermagem e para quanto irá caso o projeto seja aprovado?

PAULO ENFERMEIRO - Hoje precisamos estar em dois ou mais vínculos para conseguir pagar nossas contas, a média de salário nacional para os técnicos é de R$ 1.200 e da enfermeira 2.500.


JCN - Qual os valores pedido por vocês?

PAULO ENFERMEIRO - O PL reza na sua proposta para a Enfermeira 7. 315, para o Técnico de Enfermagem 5.120 e para o Auxiliar 3.657, para uma carga horária de 30 horas, mas já há discursão nos bastidores que se pauta o projeto, porém diminuindo os valores, outros propõem iniciar aumentando os das enfermeiras, porém os auxiliares e técnicos não aceitam de maneira alguma.


JCN - Caso o projeto não passe vai haver greve nacional?

PAULO ENFERMEIRO - Como falei a Enfermagem está muito junta em número para enfrentar essa batalha sem abrir mão de um centavo. Sempre tivemos a preocupação com os nossos pacientes quando se trata de greve, até porque tem setores que não se pode  parar, e não somos irresponsáveis, já que 24 estamos com o paciente virando leito, mas depois de muito tempo começamos a observar que se o médico para reivindicando melhorias salariais porque a Enfermagem não? Ou seja, nesse quesito eu creio que estamos unidos e a articulação a nível nacional está acontecendo e forte.



JCN - Você como Coordenador do MAE RN vem fazendo a articulação em Natal? E como estão com os demais sindicatos ao seu Iado?

PAULO ENFERMEIRO - Na verdade o MAE é um movimento de ativistas, e eu não tenho muitas aproximações com os demais, mas quero me aproximar porque a luta é coletiva, mesmo eu sendo a favor da unicidade sindical. Eu tenho amigos e amigas em alguns sindicatos ligado a Enfermagem, e nesta hora o movimento de ativista da Enfermagem Brasileira que tem como o nosso presidente nacional o Técnico e Enfermeiro Jeferson Caproni, que traduz um sentimento de lutas.



JCN - O Jornal Clarim Natal jamais poderia deixar de perguntar se você vai para a luta na política partidárias nas próximas eleições, já que em 2018 obteve 3.000 sufrágios?

PAULO ENFERMEIRO - Lhe afirmo que não quero, apesar de alguns partidos estarem me procurando e alguns pré-candidatos a fim de apoio. Hoje estou suplente de vereador, e tenho uma gratidão com o vereador Érico Jácome por ter cumprindo seu compromisso com os três suplentes, e já deixo claro que se ele for candidato a deputado estadual eu vou Ihe dar apoio e talvez até ajudar a coordenar sua eleição em Natal. E se for apoiar alguém, vamos avaliar e ver as condições, propostas e projetos para a enfermagem, quanto a federal o MAE propõe que eu saia, porém só
sairei se receber condições estruturantes.  Apesar de eu ter tido 3000 votos em 2018, somos muito constrangidos por não termos recursos, o dinheiro que gastei foi R$ 1.400 reais, praticamente o dinheiro do combustível e sem estrutura econômica eu não saio.

 

JCN - Faça suas considerações finais

PAULO ENFERMEIRO - Primeiro quero agradecer a este conceituado expediente pela entrevista, quero dizer ainda que surge um grupo nacional que me procurou como a maior liderança da Enfermagem nas urnas para compor uma luta em defesa da paridade para os auxiliares e técnicos nos Corens/Cofen e aguardem novidades, uma luta pesada contra o sistema, quero pedir que todos e todas se cuidem para proteger quem amamos e finalizar dizendo a sociedade que apoiem a nossa Enfermagem que perdeu 780 profissionais em todo pais, onde doaram a própria vida para salvar vidas. A minha maior luta é por eles e por seus familiares que até hoje sofrem com suas partidas. Estamos em uma guerra onde o covid 9 é muito perigoso, porém ele está aliado ao virus da corrupção que vai tentar nos derrubar. Digo que o atual presidente assim como os demais que passaram tiveram a grande oportunidade de ser aplaudidos por mais de 2 milhões e meio de profissionais e seus familiares e até hoje nenhum nos deu esse apoio.