quarta-feira, 30 de junho de 2021

Paulo Enfermeiro fala sobre processo eleitoral no Gramoré

 Durante entrevista o Técnico de Enfermagem esclarece sobre sua possível ou não pré-candidatura à Presidência do CCCG

Paulo César Pereira, mais conhecido como Paulo Enfermeiro, Técnico de Enfermagem, 54 anos, casado, suplente de vereador pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e morador do Conjunto Gramoré há 28 anos concedeu entrevista para falar sobre a Eleição Comunitária no Gramoré.

Esta será mais uma entrevista da série com informações voltadas para o processo eleitoral comunitário.

Confira a entrevista.

 

JORNAL CLARIM NATAL - Já se candidatou ao Conselho Comunitário alguma vez?

PAULO ENFERMEIRO - Sim. Uma única vez, e na época impugnamos a eleição porque como éramos uma chapa muito forte, houve tentativa de fraude e conseguimos fundamentar provas. No meu ponto de vista, era muito forte nossa chapa. Na época eu era o candidato a presidente, Marcos das Rosas a Vice e Sena Conselho fiscal. Quando resolveram o problema eu não quis mais. Vi o quanto há ambição pelo cargo, então sempre resolvi apoiar alguém e ajudar a nossa comunidade, independente de qualquer coisa e inclusive ajudar as que vencem. Todas eu ajudei com nossas ações, inclusive a atual. Digo sempre que eu e o presidente atual somos amigos e de uma mesma paróquia. O que questionamos e vamos questionar é que façam as coisas corretas e traduzam uma cultura da política comunitária e não a venda da comunidade para qualquer político, contextualizo no geral.

 

JCN - Você já foi candidato a vereador e deputado federal, sendo hoje suplente de vereador e em todos os pleitos obteve uma votação expressiva no Gramoré, motivo este que moradores acreditam que colocará seu nome à disposição para a presidência do Conselho Comunitário do Conjunto do Gramoré. Você é pré-candidato ao Conselho Comunitário do Gramoré? 

PAULO ENFERMEIRO - Quero dizer a comunidade o que ela já sabe, não tenho a ambição do cargo e sempre farei o que for possível para o nosso Gramoré. Hoje faço pelo nosso projeto Saúde na Tenda e na atual gestão Carlos Mota do Centro Desportivo.  Quanto a expressão dos votos que tenho é reflexo do trabalho que fazemos e os meus 1.149 amigos que votaram em mim em Natal, 506 foram no Gramoré e tenho que por eles fazer justiça. Sonho com a nossa união e o crescimento com qualidade de vida para esse povo que aprendi a amar.

 

JCN - Qual o motivo?

PAULO ENFERMEIRO - Por opção acho melhor ficar no meu projeto, ajudando aquele ou aquela que for eleito ou eleita

 

JCN - Você irá apoiar alguém? 

PAULO ENFERMEIRO - Alguém terá o meu voto, quanto ao apoio estão me procurando para saber se sou candidato, quando digo não, pedem meu apoio. Um dos concorrentes me procurou e pediu meu apoio, foi uma boa conversa, porém o que me frustrou foi quando perguntei ao mesmo se me apoiaria em 2024 caso eu fosse concorrer ao pleito da vereança, no entanto, mesmo frustrado gostei da resposta do mesmo porque foi rápido e objetivo que não me apoiará, por também ter pretensão. Então desejei boa sorte e disse ao mesmo que eu estava procurando construir a unidade.  Falei para ele que não seria justo eu apoiá-lo e não ter a reciprocidade do mesmo, ou seja, vejo que ainda está distante as pessoas entenderem o que é uma união para fortalecer uma coletividade, mas respeitei sua postura e posição. Espero que reflita e veja que ainda será a união que vai fazer um Gamoré melhor, afinal temos uma comunidade com 38 anos de idade e grandes vícios de egos pessoais e divisão mesmo para derrubar quem tem as condições. Mas sigamos porque a política é um jogo, que as vezes é limpo e as vezes é sujo para desestabilizar uma proposta.

 

JCN - Como morador do Gramoré você conhece de perto os problemas da comunidade. Quais as três prioridades para o Gramoré você apontaria, caso fosse presidente do Conselho Comunitário?

PAULO ENFERMEIRO – 1 - Aumento das equipes de estratégias de Saúde da Família de nossa unidade, para dar condições aos colegas que ali trabalham e dignidade aos usuários do Sus.

2 - Qualidade do transporte e empresas concorrentes para que houvesse linhas finais de semana para todas as praias e a mudança de itinerário dentro do Gramoré para a Rua Mairiporã

3- Iluminação de qualidade a todos do Gramoré, incluindo comunidade do Salesiano e o calçamento das ruas do mesmo loteamento

4- Melhor estrutura do 4º BPM para uma melhor qualidade de vida para os policiais, porém com uma contra partida de que ficaria na Base uma viatura de sobre aviso para a comunidade, já que há 29 anos fomos nós que acolhemos essa instituição onde ninguém na época queria.

 

JCN - Existe uma cultura na maioria das comunidades, os candidatos buscarem apoio de algum parlamentar, você também buscará ou buscaria esse apoio ou não concorda com essa prática?

PAULO ENFERMEIRO - Até acredito e não sou contra o presidente da comunidade ter seu apoio político, ao qual vejo natural, e se eu tivesse iria buscar dele e dos demais parlamentares. O que sou contra é quererem vender a comunidade para políticos que não trazem um projeto de valor, onde se limitam em fazer requerimentos pedindo limpeza de ruas, trocas de lâmpadas, podas etc. Tirando o papel do representante da comunidade que não se tocam e se tornam muletas desse deputado ou vereador. É importante que a comunidade saiba que o papel do vereador é fiscalizar e legislar. Pergunto: Quais as obras estruturantes que chegou em nossa comunidade? Exemplo tem uma quadra que há 19 anos não sofre manutenção, nosso anel viário nunca sofreu um recapeamento, não se trazem um projeto para a construção de um teatro experimental para acolher os talentos da comunidade. Já cobramos há anos as alamedas da Pirassununga e da Bariri e até hoje nada, nossa feira desorganizada entre outras.

 

JCN - Qual mensagem gostaria de deixar?

PAULO ENFERMEIRO - Que o pleito ocorra de maneira respeitosa e que mais chapas venham para concorrer, inclusive jovens, desde que haja paridade na composição e pedir que o vencedor não esqueça de se valer da união e ainda buscar solução para o retorno das práticas esportivas no Nélio Dias para gerar renda aos ambulantes e esquentar a economia local.

Temos muito a cobrar dentro das demandas sociais para a comunidade dentro do que está contido no artigo 6 da Constituição, incluindo nossa escritura pública.

 

 

 

 


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