Fizemos uma análise da malha
viária de Natal, no que se refere a situação atual e principais aspectos e
chegamos à seguinte conclusão:
Quanto às rodovias estaduais e
federais próximas e que estão interligando Natal. As
rodovias BR-101 e BR-304 são vias de grande importância para a conexão de Natal
ao litoral, interior e a estados vizinhos. Há problemas significativos de
manutenção, pavimentação e sinalização nestas rodovias: muitos trechos com
buracos, desvios provisórios, lentidão em obras de recuperação asfáltica.
Referente a qualidade geral da
malha rodoviária do Estado, identificamos através de levantamentos
da Confederação Nacional de Transportes (CNT), os quais mostram que cerca de
60-70% da malha pavimentada do RN está em condições regulares, ruins ou
péssimas. Em particular, 63% dos trechos avaliados apresentam problemas com o
pavimento. A geometria da via, curvas perigosas, falta de acostamento e
sinalização deficiente são contingências frequentes. O mau estado das rodovias
acarreta prejuízos econômicos: aumento do custo operacional do transporte
(combustível, manutenção de veículos), atrasos logísticos e consequente reflexo
no preço final dos produtos.
Quanto à infraestrutura viária
urbana em Natal, há iniciativas recentes da Prefeitura para
melhorar avenidas, calçadas, ciclovias e a fluidez do tráfego. Um exemplo é o
conjunto de obras realizadas na Avenida Felizardo Moura, que inclui faixa
reversível, trincheira e reforma de calçadas, além de instalar ciclovias.
A Avenida Maranguape é um dos corredores urbanos importantes: conecta a Zona
Norte e serve como via de acesso para distritos industriais e cidades
litorâneas. Há congestionamentos frequentes nos horários de pico. Já o
Transporte ferroviário urbano, O Sistema de Trens Urbanos de Natal (CBTU) conta
com duas linhas ligando Natal a municípios vizinhos, com cerca de 56-77 km de
extensão (o valor varia conforme extensão considerada). Embora exista esse
modal, há oportunidades de expansão ou melhorias no serviço (frequência,
integração com outros modais, acesso). Não há dados recentes suficientes para
avaliar totalmente sua capacidade frente à demanda.
No que diz respeito às
principais fraquezas e desafios das vias, anotamos que a pavimentação
e manutenção encontram-se insuficientes, muitas rodovias estaduais e federais
em estado precário, buracos, trechos danificados, o que agrava em períodos de
chuvas, assim como, desvios temporários mal pavimentados agravam o problema
também.
No que se refere a
sinalização, geometria e segurança viária, a falta
de acostamento em muitos trechos, curvas perigosas sem sinalização adequada,
também são prejudiciais em vias urbanas, invasões de calçadas, obstruções (como
esgoto, calçadas avançadas sobre leito da via) prejudicam a segurança e
fluidez. A capacidade de tráfego e congestionamentos tornam-se um grande
desafio, corredores principais (avenidas que conectam zonas residenciais, áreas
industriais, zonas de comércio/turismo) enfrentam congestionamentos,
principalmente em horários de pico. As obras muitas vezes geram transtornos e
atrasos (como no caso da BR-304, entre Macaíba e Parnamirim).
Quanto à integração modal e
mobilidade urbana, podemos destacar que a mobilidade urbana
depende fortemente do transporte rodoviário e do automóvel. As alternativas
como trens urbanos ainda têm papel limitado. A infraestrutura de calçadas,
ciclovias etc., embora em desenvolvimento, ainda está aquém do ideal para
pedestres e ciclistas. Há uma luz no fim do túnel, chamamos de pontos fortes,
os quais são projetos em andamento que visam melhorias estruturais urbanas são
as obras que mostram comprometimento em melhorar a mobilidade urbana, calçadas,
ciclovias, fluxo de tráfego, intervenções para fluidez em vias de acesso, como
abertura de faixas reversíveis, novas conexões viárias (trincheiras ou
viadutos) que buscam descongestionar corredores importantes. Precisamos,
também, de um sistema de trens urbanos com potencial, pois há espaço para
ampliação ou melhoria no serviço para atender mais usuários.

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