O Futuro é Agora!
O Nordeste Brasileiro reúne
uma combinação de potencialidades e desafios estruturais que a tornam,
simultaneamente, como uma das mais vulneráveis as mudanças climáticas e uma das
mais promissoras no processo de descarbonização da economia.
Por um lado, a região convive
com um cenário complexo de governança para a transição econômica, além da
persistência de desigualdades e outros desafios sociais. Gargalos regulatórios
e a ausência de instrumentos de ordenamento territorial eficazes e integrados
fragilizam a governança ambiental e climática. A conjuntura é agravada por
desigualdades sociais persistentes, êxodo rural, baixa qualificação de mãos de
obra e dificuldades no acesso a financiamento para iniciativas sustentáveis, o
que limita o protagonismo de pequenos empreendimentos e comunidades
tradicionais na nova economia verde.
Essas vulnerabilidades
históricas têm sido intensificadas pelos efeitos das mudanças climáticas, que
afetam de forma desproporcional os territórios e populações mais frágeis. A
insegurança hídrica, a desertificação e o avanço do nível do mar pressionam ainda
mais o a gestão de recursos naturais, elevam o custo de vida, prejudicam o
turismo e agravam a pobreza e a migração forçada.
É neste cenário que o Nordeste
desponta como território estratégico para a transformação ecológica do Brasil
em oportunidades como a produção excepcional de energia renovável solar,
hidrelétrica e, mais recentemente, o hidrogênio verde. A região também se
beneficia de uma rica bioeconomia e da sustentabilidade agrícola, valorizando a
diversidade de biomas como a Caatinga e os ecossistemas marinhos, além da
inclusão da agricultura familiar em cadeias de valor.
Soma-se a isso o investimento
crescente em inovação, infraestrutura e planejamento sustentável que buscam a
integração logística e aumento da capacidade hídrica, além de investimentos em
capacitação e capital humano.
Nesse contexto, a Estratégia
Brasil Nordeste se soma e parte de iniciativas estaduais e federais para
potencializar os fundamentos do desenvolvimento regional de forma sustentável e
inclusiva, promovendo justiça climática, segurança ambiental e oportunidades
produtivas ancoradas nas vocações territoriais nordestinas. Assim, a construção
do Plano Brasil Nordeste, enquanto parte da Estratégia, é fruto do
reconhecimento de que a transformação ecológica deve ser guiada por princípios
de equidade, participação e fortalecimento da capacidade institucional
regional, articulando politicas de desenvolvimento com ações estruturantes de
adaptação e mitigação climática.
Objetivos
1. Prosperidade compartilhadas
como ponto de partida.
2. Tecnologia e
desenvolvimento a serviço das pessoas e do meio ambiente.
3. Propostas estruturantes
3.1. Inclusão e Acesso a
Investimentos Sustentáveis
3.2. Fortalecimento de
Instrumentos Financeiros Regionais
3.3. Descentralização quanto
ao acesso as iniciativas já existentes.
3.4. Valorização e Conservação
da Caatinga e demais biomas.
3.5. Desenvolvimento da
Bioeconomia Regional.
3.6. Expansão e Integração da
Infraestrutura Energética
3.7. Desenvolvimento Inclusivo
e Sustentável da Transição Energética
3.8. Regulação e Inclusão
Social
3.9. Geração de Valor.
3.10. Infraestrutura Verde e Resiliência
Climática
3.11. Monitoramento, Prevenção
e Resposta a Desastres
4. Propostas de Intervenção
4.1. Inclusão Produtiva
Sustentável e Inovadora.
4.2. Integração Territorial e
Aperfeiçoamento Normativo
Consórcio Nordeste – O
Brasil que cresce unido! Esse deveria não ser tão somente um tema ou um tópico,
pois o Brasil é o “celeiro do mundo”, aqui tudo tem, tudo se planta e tudo se
colhe...
Porque não se industrializar
de um tudo um todo, de forma assertiva e tecnológica?
Macilei Maciel
CEO RECILIX
Crédito da foto
Foto: neoenergia.com


Nenhum comentário:
Postar um comentário