domingo, 31 de agosto de 2025

Histórias dos 45 anos do Movimento Estudantil ganham páginas de livro

 


Uma obra que reúne relatos, reflexões e memórias de mais de uma centena de lideranças estudantis que ajudaram a moldar o cenário político e social nas últimas décadas foi lançada no dia 31 de julho, na Pinacoteca do Estado, antigo Palácio do Governo. Assinado por Marcelo Justino, ex-presidente da UMES, e David Lemos, ex-presidente da APES/RN, “Nós, Eles e o Movimento Estudantil: 45 Anos” é descrito pelos autores como “um tributo à resistência, à luta e à força da juventude organizada”.

A publicação é fruto de uma extensa pesquisa documental e entrevistas com figuras marcantes do ativismo estudantil, em nível local e nacional.

“Reunimos vozes que muitas vezes ficaram à margem da história oficial, mas que foram fundamentais em momentos cruciais do país. Este livro é sobre essas pessoas, sobre nós, sobre o poder da mobilização coletiva”, destaca Marcelo Justino.

                                              Foto: Reprodução

 Marcelo Justino, ex-presidente da UMES

Para David Lemos, a obra “é uma tentativa de devolver protagonismo a uma geração que, mesmo sob repressão, soube gritar, marchar e construir pontes para o futuro”.

David Lemos, ex-presidente da APES/RN – Foto: Reprodução

Além de resgatar a memória de um período decisivo da juventude brasileira, o projeto também cumpre um papel social. Parte da arrecadação com a venda dos exemplares será destinada ao CEASUC – Centro de Ação e Sustentabilidade Comunitária, instituição que desenvolve projetos sociais e ambientais em comunidades de Natal e região metropolitana.

A pré-venda já está disponível, em edição especial e tiragem limitada. Os exemplares podem ser reservados pelos números: (84) 9.8752-1278 ou (84) 9.9135-7337.

Segundo os autores, mais que um registro histórico, “Nós, Eles e o Movimento Estudantil: 45 Anos” pretende ser um legado para as novas gerações, uma ponte entre passado e presente na construção de uma cidadania ativa e consciente.

 

Fonte: Diário do RN



Uma obra que reúne relatos, reflexões e memórias de mais de uma centena de lideranças estudantis que ajudaram a moldar o cenário político e social nas últimas décadas foi lançada no dia 31 de julho, na Pinacoteca do Estado, antigo Palácio do Governo. Assinado por Marcelo Justino, ex-presidente da UMES, e David Lemos, ex-presidente da APES/RN, “Nós, Eles e o Movimento Estudantil: 45 Anos” é descrito pelos autores como “um tributo à resistência, à luta e à força da juventude organizada”.

A publicação é fruto de uma extensa pesquisa documental e entrevistas com figuras marcantes do ativismo estudantil, em nível local e nacional.

“Reunimos vozes que muitas vezes ficaram à margem da história oficial, mas que foram fundamentais em momentos cruciais do país. Este livro é sobre essas pessoas, sobre nós, sobre o poder da mobilização coletiva”, destaca Marcelo Justino.

FOTO MARCELO 

LEGENDA Marcelo Justino, ex-presidente da UMES

Foto: Reprodução

Para David Lemos, a obra “é uma tentativa de devolver protagonismo a uma geração que, mesmo sob repressão, soube gritar, marchar e construir pontes para o futuro”.

 LEGENDA FOTO DAVID LEMOS - David Lemos, ex-presidente da APES/RN – Foto: Reprodução

Além de resgatar a memória de um período decisivo da juventude brasileira, o projeto também cumpre um papel social. Parte da arrecadação com a venda dos exemplares será destinada ao CEASUC – Centro de Ação e Sustentabilidade Comunitária, instituição que desenvolve projetos sociais e ambientais em comunidades de Natal e região metropolitana.

A pré-venda já está disponível, em edição especial e tiragem limitada. Os exemplares podem ser reservados pelos números: (84) 9.8752-1278 ou (84) 9.9135-7337.

Segundo os autores, mais que um registro histórico, “Nós, Eles e o Movimento Estudantil: 45 Anos” pretende ser um legado para as novas gerações, uma ponte entre passado e presente na construção de uma cidadania ativa e consciente.

 

Fonte: Diário do RN

Vem aí a Tradição do Desfile Cívico do Gramoré

 Bandas Marciais se preparam para os desfiles cívicos e escolares e a expectativa é grande para o desfile no Gramoré.

A tradição do Desfile Cívico do Gramoré na Zona Norte de Natal está se aproximando e com isso, as bandas marciais e fanfarras intensificam os ensaios. 

De acordo com a coordenação do evento que aconteceria no dia 27 de setembro, foi adiado para o dia 04 de outubro, devido à escassez de bandas marciais no Rio Grande do Norte, uma vez que nossa antiga data entrava em choque com as datas dos desfiles das bandas existentes no Estado.

Agora, com uma nova data, as bandas marciais e fanfarras estarão disponíveis para fazer uma linda apresentação no desfile do Gramoré que já virou tradição.

Através da dedicação, a organização já começa a dar andamento à preparação do evento que está em seu 16° ano de existência.

Por outro lado, o entusiasmo dos jovens músicos, participantes das bandas marciais têm sido evidentes durante os ensaios, tudo para fazer uma linda e inesquecível apresentação.

O Desfile Cívico do Gramoré já passou por muitas transformações no decorrer dos anos, uma vez que bandas de municípios vizinhos também participam, deixando encantados todo o público presente ao longo das ruas e avenidas do conjunto Gramoré.

Para o organizador, responsável pelo Desfile Cívico do Gramoré Júnior Paiva “incentivar as bandas marciais e fanfarras é uma forma de promover a descoberta de talentos voltados para a música e os instrumentos musicais”, falou.

De acordo com Júnior Paiva “este evento é uma maneira de envolver também a comunidade”, concluiu. 

 Nota de Esclarecimento

O 16º Desfile Cívico do Gramoré foi adiado para o dia 04 de outubro devido à escassez de bandas marciais no Estado do Rio Grande do Norte, uma vez que nossa antiga data entrava em choque com as datas dos desfiles das bandas existentes.

Portanto, nossa coordenação decidiu adiar para o dia 04 de outubro, onde as bandas marciais e fanfarras estarão disponíveis para fazer uma linda apresentação em nosso desfile que já virou tradição.          



sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Projeto Social Galerinha do Sol

 

                                                         

Maria Ivanira – Coordenadora do Projeto Social Galerinha do Sol

Projeto Galerinha do Sol já impacta 165 crianças com futsal e judô

O Projeto Social Galerinha do Sol recebeu o Major Santos comandante do 4º BPM/RN

Através das palavras de ensinamento, o momento foi de aprendizado e inspiração para todos, reforçando a importância dos valores, disciplina e cidadania em suas vidas.

O Projeto Galerinha do Sol já impacta 165 crianças com futsal e judô.

Nosso agradecimento ao Major Santos e a toda equipe do 4º BPM por essa visita especial, que fortaleceu ainda mais os laços entre comunidade e segurança pública.

Agradecemos o apoio do Coronel Hélio, o Empresário Romário e o Deputado Hermano Morais.

 









Projeto Social Galerinha do Sol, formando atletas e cidadãos para o Futuro

                                                  

Maria Ivanira – Coordenadora do Projeto Social Galerinha do Sol


 Energia e tradição no Conselho Comunitário Cidade do Sol

O São João da Zumba tomou conta da quadra de esportes na Cidade do Sol com muito ritmo, alegria e movimento, sob o comando das professoras Shirley Januário, Janaína e Mazinha. 

As poderosas Queens, como é carinhosamente chamado o grupo, deram um verdadeiro show de animação, coreografias e espírito junino.

As aulas de zumba são gratuitas e acontecem toda quarta e quinta-feira, das 19h às 20h, no Conselho Comunitário Cidade do Sol.

 41° Arraiá Sol do Norte: A tradição que resiste ao tempo 

                                

O 41° Arraiá Sol do Norte aconteceu nos dias 28, 29 e 30 de junho, na Rua Saturno com a Rua Vênus 102, Cidade do Sol, celebrando a cultura nordestina com quadrilhas, músicas e grupos de dança.

A cantora Neide Alves comandou o forró, levando seu talento. O apoio ao evento ficou por conta do 

Deputado Estadual Hermano Morais, Coronel Hélio e da Padaria Henrique Dias que acreditaram, sempre investindo na cultura e no esporte da comunidade e do RN.

 Alunos do Judô Nagashima na troca de faixas: Momento de Conquista

Os alunos do Judô Nagashima celebraram a tão aguardada troca de faixas, um momento de muita emoção e conquista. 

Com a dedicação e o trabalho incansável dos professores Elijerdson Souza - Faixa Preta 1º Dan e Pablo Henrique Oliveira - Faixa Preta 1º Dan, o Judô Nagashima segue formando não só atletas, mas também cidadãos exemplares.

O Deputado Estadual Hermano Morais e o Major Santos, Comandante do 4° BPM, participaram da cerimônia de troca de faixas dos garotos do projeto. O Coronel Hélio também esteve presente ao evento.

A seguir, foi realizada a Missa na Paróquia São Tomé. E para encerrar a noite, Maria Ivanira (Dida) recebeu todos em sua residência para um jantar.

 

                   

Trisal

                                                                  
Maciel Macilei - Empreendedor digital

O trisal, ou relacionamento a três, é uma forma de relacionamento não tradicional que está ganhando mais visibilidade e aceitação na sociedade contemporânea. Embora ainda seja considerado um tema tabu por muitos, o trisal pode ser uma opção válida para aqueles que buscam uma forma de relacionamento mais flexível e autêntica.

 Benefícios do trisal

- Maior liberdade emocional: o trisal pode permitir que as pessoas experimentem diferentes formas de amor e conexão, sem a necessidade de se limitar a uma única pessoa.

- Diversidade de experiências: o trisal pode proporcionar uma variedade de experiências e perspectivas, enriquecendo a vida dos envolvidos.

- Suporte emocional: o trisal pode oferecer um sistema de apoio emocional mais amplo, com três pessoas para compartilhar os desafios e alegrias da vida.

 Tendências para o futuro

 - Maior aceitação: à medida que a sociedade se torna mais aberta e tolerante, é provável que o trisal se torne mais aceito e comum.

- Novas formas de relacionamento: o trisal pode ser apenas o início de uma nova era de relacionamentos não tradicionais, com pessoas explorando diferentes formas de conexão e amor.

- Desafios legais e sociais: no entanto, o trisal também pode enfrentar desafios legais e sociais, como a falta de reconhecimento legal e a discriminação.

Desafios e considerações

- Comunicação e confiança: o trisal exige uma comunicação aberta e honesta, além de uma confiança profunda entre os envolvidos.

- Gerenciamento de emoções: o trisal pode ser emocionalmente desafiador, especialmente se os envolvidos não estiverem preparados para lidar com as complexidades de um relacionamento a três.

Em resumo, o trisal é uma forma de relacionamento que pode oferecer benefícios e desafios únicos. À medida que a sociedade continua a evoluir, é provável que o trisal se torne mais comum e aceito. No entanto, é importante que os envolvidos estejam preparados para lidar com os desafios e complexidades que vêm com esse tipo de relacionamento.

Além disso, é importante que os envolvidos no trisal estejam cientes das possíveis consequências e desafios que podem surgir. A comunicação aberta e honesta é fundamental para o sucesso desse tipo de relacionamento. É também importante respeitar os limites e necessidades de cada pessoa envolvida. Com compreensão e respeito, o trisal pode ser uma opção viável para aqueles que buscam uma forma de relacionamento mais flexível e autêntica. O trisal pode ser uma jornada de autoconhecimento e crescimento para os envolvidos. É fundamental que os envolvidos estejam dispostos a trabalhar juntos para superar os desafios. Com esforço e dedicação, o trisal pode ser uma experiência enriquecedora para todos os envolvidos.

E você? Viveria um trisal?

 







terça-feira, 19 de agosto de 2025

"Câmara do Beijo" especialista informa que exposição de imagens sem autorização viola direito à imagem, intimidade e pode gerar indenização por danos morais

 Coluna Direito e Segurança Pública com Jeoás Santos

Jeoás Santos - Advogado militarista

 



O recente caso conhecido como "Câmara do Beijo", em que imagens íntimas de casais foram captadas e divulgadas na internet, reacende o debate sobre os limites da privacidade, o direito à imagem e a responsabilidade civil por danos morais nos dias de hoje, em que encontramos câmeras e podemos ser filmados na maior parte dos lugares públicos.

O caso que viralizou na internet ocorreu em um show musical nos Estados Unidos e, apesar de ser uma prática mais comum entre os americanos, podemos utilizá-la como exemplo e apresentar as consequências jurídicas baseadas na legislação brasileira numa exposição dessa dimensão, além de alertar empresas e instituições que trabalham com captação de imagens de seu público sobre a necessidade de se adequar e obter segurança no uso e divulgação dessas imagens.

A Constituição Federal Brasileira garante, em seu artigo 5º, a inviolabilidade da intimidade, vida privada, honra e imagem, assegurando indenização por danos materiais ou morais decorrentes de violações. O Código Civil e a Lei Geral de Proteção de Dados também reforçam a necessidade de consentimento para captação e uso de imagens.

“Quem capta imagens de clientes e público para veicular publicamente, como acontece em shows, eventos esportivos ou em cultos religiosos, por exemplo, precisa obter o consentimento dos participantes para veicular essas imagens. Para isso, em grandes eventos, é necessária a exibição de forma visível a todos, como num telão, de que os presentes terão suas imagens captadas e que permanecendo no local já confirmam e autorizam o uso das mesmas”, explica Jeoás Santos, advogado especialista em Direito Civil.

Nesse caso específico que ocorreu nos Estados Unidos é mais complexo, pois, mesmo tendo havido algum consentimento - como o aviso ao público citado acima - a captação e, posterior viralização, das imagens íntimas desrespeitaram a vida privada dos envolvidos, o que pode levar a danos morais e sociais. “A divulgação não autorizada de beijos ou interações íntimas configura violação do direito à imagem, passível de indenização por uso indevido. Já a exposição pública de momentos íntimos fere o princípio da dignidade humana. E, por fim, os afetados podem pleitear reparação por constrangimento, humilhação ou exposição indevida”, afirma o especialista.

Para os responsáveis pela captação, se comprovado que não houve consentimento, ou a instalação irregular da câmera, além de divulgação intencional, poderão responder civil e criminalmente. Já a pessoa que seja afetada por situação semelhante e se sinta prejudicada deve coletar provas (prints, vídeos, testemunhas), buscar um advogado para ação de indenização por danos morais e registrar boletim de ocorrência, se houver má-fé na divulgação.

"Casos como o que ocorreu no show evidenciam a necessidade de maior rigor na fiscalização de câmeras em locais públicos e a conscientização sobre consentimento. A LGPD e o Código Civil oferecem instrumentos robustos para reparação", reforça Jeoás Santos.

Você Conheceu André da Rabeca?

 Nordeste do Nordeste

Oziel Miranda - mirandaozieldionisio@gmail.com

                                   

Aquele homem de olhar distante, de olhar triste, compenetrado, um olhar sofrido perdido no tempo, nas suas saudades, nas suas mágoas.

Essa é a lembrança que tenho de André, tocava em sua rabeca, entoadas de melodias tristes, esperando uns trocados, umas esmolas, um pequeno gesto de reconhecimento de algum transeunte, quem sabe um aplauso.

O seu palco? Era as ruas da Cidade Alta. Ah, André! Vivestes em terras natalenses como anônimo, muitos passavam de lado e não paravam para escutar os teus recitais.

Pós morte? Houve algumas Louvações.

Alguns cronistas emprestaram as suas penas para homenagear André, as lembranças de Juarez Chagas, no artigo com o título "O Encantador de Potyguares" publicado no O Jornal de Hoje, 10 de fevereiro de 2010. 

"Acredito que, o interessante não era apenas observar e sentir a música fluir do seu violino...era sentir e saber que cada nota, cada som emitido era um rasgo na alma".

Alex Medeiros, fala da última vez que viu André vivo, na calçada da Sorveteria Tropical, palco das suas esmolas, em seu artigo publicado no Jornal de Hoje, 20 de fevereiro de 2010, com o título "O lumpen rabequeiro", Alex vai descrevendo André.

"Com sua alma inocente e seu ofício composto na urgência, André da Rabeca perambulava pela capital como um fantasma dos nossos fracassos, a sonorização indefinida de uma sociedade fora de tom..."

Augusto Coelho Leite, em seu artigo publicado também no O Jornal de Natal, 08 de fevereiro de 2010, com o título "Sei que amanhã quando eu morrer", lembra de André e faz o seu desabafo.

"...André era solitário, andava só com a sua rabeca, olhar triste que devido a um defeito ainda (pra mim) se tornava mais triste, pois quase sempre olhava o chão. André faz parte da história dessa cidade..."

O último artigo que apresento é de autoria de Miguel Josino Neto com o título "Para André da Rabeca", publicado no dia 03 de fevereiro de 2010. O texto é uma espécie de confessionário, onde o autor fala da sua incensibilidade para com o rabequeiro.

"Encontrei André da Rabeca algumas vezes nas ruas da cidade... Confesso que nem sempre lhe dei muita atenção que ele merecia. O meu coração infame não o valorizou plenamente como artista e, agora morto, sua morte me consuma o meu pecado, expõe a pequenez da minha 'alma. Fui indiferente."

Peço licença a Miguel Josino Neto, para com o seu escrito fazer coro de desculpas/perdão, pela nossa negligência, pelo nosso descaso.

 Ao nosso André, que ele não tenha levado mágoas do nosso povo.

André da Rabeca (1942 -2010)

 

 

Onze anos de Banda Marcial e muitos Sonhos

 

Vou contar a história de amor de uma menina, hoje adolescente por Banda Marcial e seus instrumentos, que aos dois anos de idade ela já acompanhava sua vovó a vários eventos, entre eles os desfiles cívicos escolares, já que ela fazia registros fotográficos. E sempre estava a menina a seu lado, vendo as bandas, ouvindo as músicas e conhecendo os maestros.

Tudo isso para ela, pequenininha, a impressionava. Até que exatamente aos 2 anos de idade, ela iniciou na escola, onde desfilou pela primeira vez como mascote da banda, inclusive tocando prato (ou fingia que tocava, risos…).

Por ser tão pequenina, chamava atenção…


Aos 4 anos, a menina mudou de escola e também de Banda Marcial, continuando a tocar, porém no novo colégio, continuou tocando pratos e sendo mascote.

Ela cresceu, aumentou o tamanho dos pratos e ela lá na Banda...


                                                

Até que aos 8 anos expressou sua vontade de passar de mascote para componente e tocar dentro da banda. E assim aconteceu: tocava pratos, desta vez fazendo parte dos componentes.

Os anos passaram, ela cresceu e aos 11 anos já sonhava em tocar outro instrumento, desta vez a caixa.

Foi aí que o Maestro da Banda fez um teste com ela para poder passar para um novo instrumento (caixa). Resultado do teste... deu tudo certo… a menina passou a tocar caixa.

Desfiles diversos vieram e ela tocando... caixa. Mas, observando seus colegas tocando tarol, imagina o que aconteceu. 

E aí…? O que aconteceu?...Começou a sonhar em tocar tarol.

Desta vez, aos 11 anos, ela mesma falou do seu desejo em tocar outro instrumento ao maestro  e assim foi feito... Começou a tocar tarol. Mais um sonho realizado.

Hoje, a menina tem 12 anos e toca tarol. 

Você deve estar pensando… essa menina sonha demais… e agora? Será que ela continua sonhando?

Sim! Ela ama tocar tarol, mas… já sonha em quando tiver um pouquinho mais idade tocar o enorme Bumbo.

Pois é… ela sonha tocar Bumbo, aquele instrumento tão grande e pesado (kkkkk). Será que a menina vai aguentar?

Depois de toda esta história de amor e determinação e sonhos com a música, Banda Marcial e seus instrumentos, será que você que está lendo esta história já sabe ou desconfia quem seja?

Pois acertou… sou eu mesma.

Sou feliz e amo tocar na Banda do meu colégio o Absoluto Colégio e Curso. E a banda você já deve saber depois de tanto sonho que falei aqui… Banda Marcial Absoluto e o seu Maestro Fernando Acupe.

 

 

 

 

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Obras inacabadas

 

Lima Freire - Presidente da FECNAT
jlimaf4@gmail.com

                 
Lombada antes da cigarreira azul                  O carro da polícia está passando por ela (a lombada).

Dizem que gato escaldado tem medo de água fria, pois é, estive a imaginar nestes últimos dias sobre as obras inacabadas no município de Natal.

Vale dizer que na sua maioria são obras deixadas pela administração antiga, algumas delas foram até inauguradas, como é o caso do Hospital Municipal, o qual não tem nem data para ficar pronto e ser entregue à população. Mas, a InterTV detona o Walfredo.

São tantas coisas importantes para falarmos sobre Natal e o RN que não tem como ficar fazendo politicagem barata, conforme o RNTV tem se prestado. 

Vejam que no tocante ao trânsito da Cidade do Sol, inexiste uma padronização na sinalização, os motoristas que trafegam na Avenida Prudente de Morais que o digam, pois em alguns trechos as placas formam uma verdadeira confusão, as placas de sinalização de velocidade máxima são um verdadeiro mostruário, tem placa de 60, de 50, de 30, tem placa para todo gosto, inclusive, elas se revezam de forma aleatória e sem nenhum critério. Dependendo do trecho, o motorista tem que reduzir bruscamente e voltar a acelerar, só a STTU que não ver. 

Acreditamos que a STTU não vê porque retirou os seus agentes de trânsito das ruas, porém, as multas estão chegando, pasmem, são as câmeras da fiscalização eletrônica que substitui os famosos “amarelinhos”. 

O que nos chama a atenção é o fato de em algumas regiões existem as sinalizações verticais e horizontais e em outras regiões, nem pensam em colocar, como é o caso do bairro Pajuçara, as obras que ainda se arrastam na construção da imagem de uma dita santa no conjunto Parque das Dunas, diga-se de passagem é uma obra exclusivamente da Prefeitura de Natal, sem participação da Arquidiocese. 

O fato é que passaram uma camada de asfalto em poucas ruas do conjunto e nas avenidas Mar do Norte e Mar Mediterrâneo, simplificando, no anel viário do bairro; vale destacar que as lombadas existentes nas avenidas citadas, nenhuma foi sinalizada verticalmente, assim, os motoristas menos avisados e os que não trafegam cotidianamente pelo local, se estabacam sempre nessas lombadas.

A STTU só irá tomar providências quando houver um acidente grave, pois sem gravidade já houve vários. 

E por falar nas obras da santa, as ruas de acesso ao futuro “ponto turístico” da capital potiguar, estão em petição de miséria, como é o caso das ruas que ligam os conjuntos Pajuçara I e Pajuçara II e Além Potengi ao conjunto Parque das Dunas, onde ficará a “big estátua”, a Rua Trindade, Rua Auriverde e a Rua Santo Elias são intrafegáveis, a menos ruim é a Rua José Sobrinho, a qual é calçada, mas, muito precária. 

Se mudarmos o GPS para os “futuros turistas” que vêm do lado do Conjunto Brasil Novo ou do Loteamento Nova República, não muda nada, o acesso é terrível, são verdadeiras crateras nas ruas, enfim, precisamos urgentemente de um Prefeito que olhe para a cidade com igualdade entre as regiões, que visite as regiões metropolitanas e entenda as diferenças existentes na cidade. A campanha acabou, está na hora de administrar a cidade para o povo. 

E voltando à “vaca fria”, o natalense não é gato e mesmo tendo, sigo escaldado reiteradas vezes, a água não está tão fria assim.


A Pedra no Caminho



Conta-se a lenda de um rei que viveu num país além-mar há muitos anos. Ele era muito sábio e não poupava esforços para ensinar bons hábitos a seu povo. Frequentemente fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo era para ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso.

Nada de bom pode vir a uma nação dizia ele cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus problemas. Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os problemas por conta própria.

Uma noite, enquanto todos dormiam, ele pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. Depois foi se esconder atrás de uma cerca, e esperou para ver o que acontecia.

Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que ele levava para moagem na usina. “Quem já viu tamanho descuido?”, disse ele contrariadamente, enquanto desviava sua parelha e contornava a pedra. “Por que esses preguiçosos não mandam retirar essa pedra da estrada?”. E continuou reclamando da inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra.

Logo depois, um jovem soldado veio cantando pela estrada. A longa pluma do seu quepe ondulava na brisa, e uma espada reluzente pendia à sua cintura. Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra.

O soldado não viu a pedra, mas tropeçou nela e se estatelou no chão poeirento. Ergueu-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou a espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam largado uma pedra imensa na estrada. Então, ele também se afastou, sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra.

Assim correu o dia. Todos que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra colocada na estrada, mas ninguém a tocava. Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro por lá passou. Era muito trabalhadora, e estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no moinho. Mas disse a si mesma: “Já está quase escurecendo, alguém pode tropeçar nesta pedra à noite e se ferir gravemente. Vou tirá-la do caminho”. E tentou arrastar dali a pedra.

Era muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que conseguiu retirá-la do lugar. Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra. Ergueu a caixa. Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa.

Havia na tampa os seguintes dizeres: Esta caixa pertence a quem retirar a pedra. Ela abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro. A filha do moleiro foi para casa com o coração feliz.

Quando o fazendeiro e o soldado e todos os outros ouviram o que havia ocorrido, juntaram-se em torna do local na estrada onde a pedra estava. Revolveram o pó da estrada com os pés, na esperança de encontrar um pedaço de ouro.

Meus amigos, disse o rei, “com freqüência encontramos obstáculos e fardos no caminho. Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles se assim preferirmos, ou podemos erguê-los e descobrir o que eles significam. A decepção é normalmente o preço da preguiça”. Então o sábio rei montou em seu cavalo e com um delicado boa-noite retirou-se.

William J. Bennett

Jornal Clarim Natal/RN - edição junho 2025