Desta vez, iremos nos reportar a infraestrutura colocada à disposição dos trabalhadores e trabalhadoras, durante a pandemia, como garantia mínima de segurança no trajeto entre a residência e o local de trabalho dos natalenses.
Todos nós estamos
bem cientes dos riscos aos quais estamos expostos ao nos ausentar das nossas
residências, quer seja para ir ao trabalho, supermercados ou farmácias;
porém, entre todos os deslocamentos que necessitamos fazer, há um que
geralmente fazemos usando o transporte coletivo, é o deslocamento entre a nossa
casa e o local de trabalho.
Nos últimos dias não tem sido tranquila essa
viagem, tendo em vista que os transportes estão trafegando lotados.
Vale lembrar que
na pandemia, as empresas de transportes de passageiros em Natal, reduziram
deliberadamente a quantidade de carros nas linhas, atitude essa que desagradou
a população e causou superlotação nos poucos ônibus.
Ressaltamos que, o
serviço de transporte coletivo da cidade é um bem público e assim ter o cidadão
como prioridade, esse serviço pertence a cidade e deveria ser outorgado através
de licitação pública, mas, em Natal não é!
Esse fato, vem
causando um grande desconforto à população, um vez que: os natalenses
encontram-se à mercê dos empresários dos transportes coletivos, os quais não
respeitam o povo, o prefeito da cidade, o secretário da STTU Secretaria
Municipal de Transportes e Transito Urbano, os fiscais da STTU e como se não
bastasse, o Ministério Público, esse último determinou o retorno, às ruas, de
100% da frota dos coletivos, há aproximadamente um mês, e até agora não houve
ninguém em condições de fazer com que os empresários de ônibus cumpram com as
determinações impostas.
Até aqui não houve
punição e nem advertência para os desobedientes envolvidos; será que está
havendo prevaricação por parte dos agentes públicos? Ou, o que há é uma
conivência coletiva?
Está mais
aproximado de prevaricação, pois todo o aparato público disponível, as
empresas, aparenta um aparelhamento dessas usurpadoras do serviço público, o
qual deveria ser objeto de certame licitatório.
Contudo, o bicho
não está tão feio assim! A população de Natal não está mais sozinha, nos
últimos dias começou a brilhar “uma luz no fim do túnel”, tivemos notícias boas
em relação ao transporte público em nossa cidade e capital potiguar.
Apareceu uma alma
boa no cenário político natalense, trata-se do vereador recém-eleito Milklei
Leite, morador da Zona Norte, um dos cinco vereadores eleitos na região Norte
em 2020.
É bom destacar que
por iniciativa do vereador Milklei Leite tramita um projeto de lei que, se
aprovado, autoriza proprietários de veículos escolares(Vans), ônibus de turismo
e outros, fazerem o transporte de passageiros em horário de pico como frota
suplementar, tal medida desafogaria grandemente a superlotação dos ônibus,
todavia, o plenário da Câmara Municipal vetou a urgência do projeto,
postergando a possibilidade de um refrigério para os trabalhadores e
trabalhadoras que são usuários dos transportes coletivos de Natal.
Ora, a maioria dos
vereadores são sabedores da penúria que a população passa com transportes
precários, passagens caríssimas e lotação acima do permitido, mesmo assim não
enxergaram a necessidade da urgência em meio a pandemia.
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