O Tenente Coronel PM Marcos Antônio de
Oliveira Lisbôa, 55 anos, esteve à frente do comando do 4º Batalhão de Polícia
do Rio Grande do Norte há três anos e seis meses e fala em entrevista exclusiva
como foi comandar um Batalhão responsável pelo policiamento em toda a Zona
Norte da capital potiguar.
Para o comandante, foi um grande desafio
“e ao mesmo tempo uma honra, pois antes de comandar esse valoroso Batalhão, de
uma tropa aguerrida, uma tropa de verdadeiros combatentes”, revelou o Coronel.
Antes, como Tenente e Capitão Lisbôa já
tinha servido no 4º BPM, comandando a CIPGD (Companhia de Policiamento de Guardas),
“que na época o efetivo dessa Companhia do 4º BPM, fazia a guarda da antiga Colônia
Penal Doutor João Chaves, do Presídio Feminino e do Presídio Provisório de Natal”,
explicou.
“Foi motivo de orgulho enfrentar esse
grande desafio, no Batalhão, onde já tinha servido como Tenente e Capitão, ou
seja, já tinha uma história de três anos à frente da Guarda desses presídios
acima citados, numa Companhia do 4º BPM/RN”, disse.
E prosseguiu: “Finalmente vim assumir o Comando
do Batalhão, para administrar o efetivo e assumir a responsabilidade de
minimizar a criminalidade em 86 (oitenta e seis) comunidades, entre conjuntos e
loteamentos, com uma população superior a população de Mossoró, ou seja, uma
área mais habitada que a segunda cidade mais populosa do RN”. Segundo o
comandante, partindo dessa análise, “tomei conta de uma cidade, daí procurei
otimizar os meios disponíveis e fiz muito com pouco, graças ao empenho e
dedicação dos oficiais daquele Batalhão e de toda a Tropa”, ressaltou.
Ao questionar quais foram as conquistas
obtidas durante o seu comando, respondeu: “A principal foi reduzir os índices
de criminalidade, no que tange a assaltos contra pessoas e ao patrimônio,
quando eu mesmo planejava as Operações de saturação para amenizar as manchas
criminais e por diversas eu também estava junto como um combatente a mais no
terreno, apoiando e motivando minha Tropa”, contou o Comandante.
Entre as maiores dificuldades
enfrentadas neste período o Coronel Lisbôa comentou:
“Foi a deficiência de efetivo, situação
que enfrenta todas as unidades militares da PM/RN, pois 14 anos sem concurso
fez com que 30 a 40% da Tropa fosse para a reserva, sem renovação de efetivo, durante
tão longo período”.
Com relação à necessidade da instalação de mais um Batalhão de Polícia
na região Norte de Natal, Coronel Lisbôa falou: “Com certeza, já se tem
previsão desde a época em que comandei o 4º BPM, de criar o 13º Batalhão de
Polícia Militar, para dessa forma dividir a Zona Norte em duas subáreas, uma
para cada Batalhão”, observou o Comandante.
Atualmente Marcos
Antônio de Oliveira Lisbôa é subcomandante do CPRE (Comando de Policiamento Rodoviário
Estadual), “em apoio ao Coronel Manoel kennedy (que também comandou o 4º BPM/RN),
velho conhecido das comunidades da Zona Norte de Natal), frisou.
O Coronel Lisboa se encontra hoje com 31
anos e 6 meses de serviço ativo, “já passando 1 ano e 6 meses de ter passado para
reserva, mas me sinto graças a Deus com saúde e motivação para continuar
servindo à sociedade por mais alguns anos”, afirmou.
“O Combate é diário, constante e
necessário, além do mais amo a profissão que abracei, desde 1989, tendo como
berço de formação de oficiais a PMRJ (Polícia Militar do Rio de Janeiro), onde
passei três anos ralado e maravilhoso curso”, ressaltou o comandante.
E concluiu: “Para finalizar estou
terminando uma pós graduação em Segurança Pública, o CSP, para galgar ao último
posto, CORONEL”.
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