sábado, 2 de maio de 2020

“Não ficarei refém de partido porque votarei como meu eleitor mandar”, destacou em entrevista o pré-candidato a vereador de Natal Anderson Campos


Nosso 16º (décimo sexto) entrevistado da série é o pré-candidato a vereador de Natal Anderson Campos que em conversa, falou a respeito dos motivos que o levaram a se lançar como pré-candidato a vereador de Natal e suas expectativas para o período eleitoral de 2020. 
Confira a entrevista completa!

Anderson Emmanuel Campos de Lima, 32 anos, nasceu em Natal/RN, é casado e tem uma filha recém-nascida. É empresário e possui o curso superior. Não exerce nenhum cargo público.

JCN - Por que pretende se lançar como pré-candidato a vereador de Natal?
ANDERSON CAMPOS – Pretendo lançar-me pré-candidato a vereador em Natal, não porque está tudo errado na política, mas, em boa parte está sim. Temos sempre visto ocupando as cadeiras legislativas municipais os mesmos rostos ou parentes dos mesmos. Praticando a mesma velha política, sempre a política assistencialista, que nunca soluciona o problema e sim medica o sintoma. Vivemos em uma cidade que tem potenciais naturais e geográficos enormes para o desenvolvimento municipal, bem como do turismo, mas não só ele. Temos uma ótima localização em relação à África, Estados Unidos e Europa e incrivelmente, por incompetência política dos representantes federais e estaduais perdemos o Hub da Latam. Assim, também teríamos uma possibilidade de receber muitos Cruzeiros estrangeiros virar rota, então tendo mais dinheiro circulando em nosso comércio, gerando empregos diretos e indiretos, contudo tivemos uma limitação nos tamanhos dos navios pela Ponte Newton Navarro. Não gerando polêmica, a cidade merece melhores ligações entre Zona Norte a Zona Sul. Se tivessem seguido o plano da ponte ser no prolongamento do viaduto do Baldo, atenderia melhor os bairros da Zona Norte e daria um melhor movimento ao porto de Natal. Tenho uma visão de progresso e empregos. 

JCN - Filiado a qual partido?
ANDERSON CAMPOS – Partido da Democracia Cristã (PDC)

JCN - Quando você iniciou na política?
ANDERSON CAMPOS – Inicio na política esse ano, mas participei de grêmios estudantis. Cansei de ser um mero expectador, sei que será difícil enfrentar essa viciada política brasileira, mas com fé e coragem darei meu máximo para melhorar e gerir em minhas atribuições (propositor de leis em prol da população e cidade, bem como de fiscalizador legal do Poder Executivo) o município.

JCN - Qual é a sua visão de política? 
ANDERSON CAMPOS – Minha visão política é de centro-direita. Apesar de ser liberal, não concordo com radicalismos políticos, pois, seguindo a sabedoria oriental do Yin-yang, que existe um equilíbrio e um pouco dos dois lados em tudo, sei filtrar o que há de bom e ruim entre direita e esquerda.

JCN - Quais são as suas expectativas para o período eleitoral de 2020? 

ANDERSON CAMPOS – Tenho a expectativa de vitória para o pleito deste ano, mas antes de tudo desejo ao eleitor de Natal que finalmente tenha consciência política e vote direito, mesmo que não seja em mim. Gostaria de ver a renovação na Câmara Municipal. Se Deus assim permitir vencerei o pleito e conseguirei dar o melhor de mim para o município. Aos outros vencedores desejo consciência e lutem por nossa cidade.

JCN - Qual é o papel do vereador? 

ANDERSON CAMPOS – O vereador é a primeira voz do POVO, é o “ente público” que consegue trazer a voz dos bairros e dos recantos da cidade para serem ouvidas pelo gestor municipal. O vereador é quem fiscaliza os serviços públicos mais urgentes para uma cidade, assim como diz na Carta Magna a Constituição Federal: “É do município a responsabilidade pela saúde básica, creches e escolas do ensino fundamental, serviço de assistência social, transporte e outros mais básicos e primordiais para o povo”. O vereador tem o dever legal de FISCALIZAR tudo isso e propor leis que melhorem esses serviços e sejam realizados com excelência para os contribuintes.

JCN - Como está hoje a aceitação ao seu nome nas ruas das comunidades? 
ANDERSON CAMPOS – Por onde tenho andado, conversado e mostrado minha plataforma, sinto uma aceitação muito satisfatória de meu nome para o pleito.

JCN – Quais projetos farão parte de sua pré-candidatura? Cite os principais.
ANDERSON CAMPOS – Tenho projetos que melhorarão o sistema de atendimento de saúde municipal, como informatização de todas as consultas e intercâmbio entre bairros dos pacientes, com o transporte feito pelo PRAE e/ou vale transporte especifico para a esse fim. Na educação, com implementação de novas tecnologias para o aprendizado e outras coisas mais. Os projetos não são utópicos, mas sim coisas com valor baixo para o custeio, porém eficazes soluções para a população do nosso município.
         
JCN - Qual Bandeira que defenderá? 
ANDERSON CAMPOS – A minha bandeira será o povo de Natal.

JCN - O pré-candidato é conhecedor dos problemas que afetam a cidade? Quais precisam ser tratados com prioridade? 
ANDERSON CAMPOS – Sou conhecedor sim dos problemas municipais, mas seria falso ou mentiroso se afirmar que conheço todos, realmente não conheço. Por esse motivo meu gabinete se eleito ele será regionalizado, ou seja, terá assessores das quatro regiões e do centro de Natal, assim eles conseguirão trazer das entranhas dos bairros os problemas, para em conjunto com os representantes dos bairros dar solução aos problemas. Vou atender um dia na semana em bairros diferentes, assim escutar o povo, que é para quem me proponho trabalhar. Voltando ao foco da pergunta, conheço os problemas mais gritantes da Zona Norte, bairro onde mais desenvolvo minhas atividades. Temos ainda várias ruas com verdadeiros esgotos a céu aberto e ruas não pavimentadas, temos postos de saúde precários e com falta do básico; nem vou precisar citar a falta de médicos. As escolas só em olhar me faz ter vergonha de ser de Natal. Sou um defensor de que os recursos deveriam ser melhores empregados na Zona Norte e Zona Oeste, pois são grandes arrecadadores de impostos e mais ainda, são berços da maior parte da população de Natal.

JCN – Como senhor pretende atuar se eleito for?
ANDERSON CAMPOS – Pretendo atuar com transparência e honestidade. Serei transparente a tal modo que desenvolverei um aplicativo para avaliar, sugerir e dizer como votarei pelas principais leis municipais, esse último será um indicativo de como votarei nas leis, principalmente mostrarei como penso sobre cada tema e o povo decidirá meu voto na Câmara.

JCN - Como não ficar refém de partidos políticos? 
ANDERSON CAMPOS – Não ficarei refém de partido porque votarei como meu eleitor mandar, pelo que acharem melhor no aplicativo que lançarei, caso veja uma solução mais adequada que a da população, justificarei meu pensamento e reabrirei a votação em meu aplicativo, assim novamente o povo decidirá como devo votar.

JCN - Qual análise você faz a respeito da situação do país?
ANDERSON CAMPOS – Nosso país está enfrentando uma guerra entre a nova consciência do povo e a velha política.  Velhos tucanos tentam ainda se perpetuarem no poder, a última eleição mostrou que o povo tem um novo pensamento e assim marcou uma renovação a nível federal, não houve expressiva mudança estadual, mas sonho que a tendência é “o gigante” acordar e sempre renovar; sangue novo é sempre bom. Falando também do problema da Pandemia do Covid-19, é um fio muito fino entre economia x saúde pública, ou seja, devemos nos privar de fazer coisas não primordiais nas ruas, mas também não podemos parar de produzir, caso isso ocorra teremos uma quebra a nível nacional de nossa economia e consequentemente, uma parada nas prestações de serviços públicos, que já não são bons, assim se tornando piores. Não sou nem médico e nem economista, então não falo compaixão a nenhum dos lados e nem com o conhecimento especifico sobre tais temas.

JCN - Qual mensagem gostaria de deixar?
ANDERSON CAMPOS – Gostaria de deixar uma mensagem de esperança para nosso povo e que usem a razão e não o coração na hora de votar. Elejam pessoas novas e com propostas palpáveis, propostas que tenham fundamentação de realmente serem realizadas e não coisas utópicas e irreais que só servirão para chamar atenção, como por exemplo no passado: “ponte Natal x Fernando de Noronha”, “leite encanado” e “vou tirar todos do SPC”; francamente usar isso é fazer o povo de palhaço! Obrigado pelo espaço e satisfação de expor um pouco de meus pensamentos.

Marlene Ramalho fala sobre sua pré-candidatura a vereadora de Natal e destaca: “Temos que fazer o diferente, levar novas ideias para a política”


A 15ª (décima quinta) entrevistada da nossa série é a pré-candidata a Vereadora de Natal Marlene Ramalho que falou acerca de seus projetos e a participação de mulheres na política. Como evangélica ela conversou sobre o apoio do segmento à sua candidatura.
Confira a entrevista completa!

Marlene Ramalho de Castro Macedo, 54 anos, casada, tem três filhos e uma enteada. Nasceu em São Bento – PB. Funcionária pública municipal possui o curso de Secretariado Executivo e está cursando o 6º período de Serviço Social.

JORNAL CLARIM NATAL - Quais razões levaram você a colocar seu nome à disposição para possível disputa a vereadora de Natal?
MARLENE RAMALHO - Sonho de fazer mais pela população e desejo de seguir servindo a sociedade  em prol do social, agora de forma mais abrangente.

JCN - Você se considera preparada para assumir uma provável candidatura a vereadora?
MARLENE RAMALHO - Sim, toda a minha trajetória de vida pública e outras experiências como candidata me levam a querer assumir essa responsabilidade.

JCN – Por que?
MARLENE RAMALHO - Iniciei a minha caminhada para a vida pública no Movimento Estudantil, fui Líder de turma, participei de Grêmio Estudantil, Centro Acadêmico, Presidente do Grupo de Jovens NOGEP- Nova Geração do Pirangi, e Presidente do Conselho de Moradores do Pitimbu III.  
Na esfera municipal assumi diversos cargos públicos, fui chefe do setor financeiro da Procuradoria Geral do Município do Natal, Chefe da USAG SEMTAS, Chefe do Setor de Desenvolvimento Pessoal da SMS, Subprefeita da Região Leste, atualmente estou Diretora do Departamento de Segurança Alimentar da SEMTAS.
No Governo do Estado, fui Presidente do Conselho Estadual de Emprego e Renda, Gerente social por 4 anos no MEIOS, Coordenadora Geral do Projovem Urbano, 10 anos como Assessora Parlamentar de Deputado Estadual. Todos esses cargos e o longo currículo prestado à sociedade me levaram a um amor cada vez maior pelo desenvolvimento e funcionalidade das políticas sócias e, dessa forma, nutri meu sonho e vontade de pleitear o cargo de vereadora de Natal.
JCN - Filiada a qual partido?
MARLENE RAMALHO - Partido - MDB

JCN - Quando você iniciou na política?
MARLENE RAMALHO - Aos 15 anos de idade

JCN - Qual é a sua visão de política? 
MARLENE RAMALHO - A política é o nome que se dá para a capacidade do ser humano de criar diretrizes com o objetivo de organizar seu modo de vida. Para o ato de governar, legislar e fiscalizar uma característica fundamental é a capacidade de mediar conflitos entre as pessoas, a fim de encontrar uma saída que seja boa para todos. 
Para muitos, a política só representa processos eleitorais. Mas, ela é muito mais que isso. Política engloba muitas questões do nosso dia a dia, pois além de sermos regidos por normas e leis, estamos também inseridos nas políticas educacionais, profissionais, sociais, assistenciais, entre outras.

JCN - Quais são as suas expectativas para o período eleitoral de 2020? 
MARLENE RAMALHO - Com o advento da pandemia do covid 19 e a forma como se arrastam os dias atuais, é praticamente incerto prever qualquer expectativa quanto ao pleito eleitoral de 2020, mas continuamos a fazer nosso trabalho na eminência de que tudo se normalize o mais breve possível.

JCN - Como está hoje a aceitação ao seu nome nas ruas das comunidades? 
MARLENE RAMALHO - Até o momento, tenho procurado o apoio de amigos e familiares, esses por conhecerem minha luta e caráter prontamente apoiam minha pré-candidatura. Dessa forma, espero seguir trabalhando para o pleito que se aproxima.

JCN - Quais projetos farão parte de sua pré-candidatura? Cite os principais.
MARLENE RAMALHO - A minha proposta de pré-candidata a vereadora, é traçada em quatro pilares que vão nortear nosso mandato, o principal fundamento será a representação social de fiscalização às ações do governo municipal. O segundo é nossa forte união popular, com interação da comunidade e mandato na identificação de ações prioritárias de cada localidade. O terceiro pilar sendo a identificação de oportunidades de emprego e melhoria de renda para a coletividade, as quais norteariam os programas de Geração de Emprego e qualificação profissional das políticas públicas do governo municipal, e por último, o incentivo ao esporte e lazer promovendo a qualidade de vida e saúde para a população da nossa cidade.

JCN -  Qual Bandeira que defenderá? 
MARLENE RAMALHO - A de ações socais. Dada a minha trajetória de vida pública sei da necessidade de programas assistenciais e fomentadores de renda para a população.  

JCN -  Qual a sua história de vida, no que se refere à sua atuação de interesse público? 
MARLENE RAMALHO – Venho de uma família de dez irmãos, meus pais, com poucos recursos e de vida simples, educaram a cada um de seus filhos com um legado firmado na honestidade e no entendimento de que sempre deveriam respeitar as pessoas, independente de quem fossem. Desde muito nova coloquei esses ensinamentos em prática e para mim, exercer funções sociais é a melhor forma de honrar o respeito e cuidado ao outro aprendido em minha infância. Sendo assim, já na adolescência entrei em debates políticos, lutas e grêmios estudantis, pois acreditava e acredito que nossa participação cidadã é fundamental a toda a sociedade. Hoje, sigo na vida pública desempenhando diversos cargos, listados aqui anteriormente.

JCN - Como evangélica, como está o apoio do segmento evangélico à sua candidatura de vereadora?
MARLENE RAMALHO – Minha maior vontade é criar diálogos efetivos com vários segmentos de nossa sociedade, esse em questão não será diferente, pois é a fé que pratico. Até o momento, tenho tentado estabelecer alianças com antigos colaboradores que entendem a importância da representação ética em nossa cidade.

JCN - Como não ficar refém dos partidos?
MARLENE RAMALHO - A característica político-partidária implantada no Brasil estabelece que para concorrer a um pleito eleitoral é necessário estar filiado a um partido político, e a este partido devermos respeito e fidelidade, isso é o que a legislação trata, contudo, como se diz a nossa Carta Magna: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Sendo assim, acredito que com diálogo responsivo, gerência de crises e compromisso à Constituição é viável uma certa independência frente a anseios populares. 

JCN - A participação de mulheres na política ainda é pequena. A que você atribui essa cota pequena?  
MARLENE RAMALHO – Vivemos em um país com fortes resquícios do passado, a ideia retrograda que limita mulheres a funções especificas ainda é presente em muitos meios e, embora o Brasil tenha uma grande expressão feminina em seus habitantes, essa expressão em pleitos eleitorais segue tímida.
Acredito que o empoderamento crescente de nossas mulheres, bem como a consciência crítica de seu entorno estejam em crescimento e devem ser alavancadas. 
Em meio a toda sobrecarga e dificuldade que muitas mulheres enfrentam creio e luto para que esse quadro mude o mais breve possível e que a luta por direitos, proteção e representatividade continuem.

JCN - Como pretende atuar se eleita for?
MARLENE RAMALHO - Com a participação da sociedade, empenho e muita dedicação na elaboração de projetos em prol da população como um todo, e a solidificação dos pilares de nossa pré-campanha.

JCN – Qual análise você faz a respeito da situação do país?
MARLENE RAMALHO - Dentro do contexto da minha visão política, observo que a cada eleição a população fica mais distante das decisões inerentes aos seus anseios. Seja por descredito na honradez do processo eleitoral ou até mesmo na de seus participantes, seja por desconhecimento da vital importância de sua participação crítica nas escolhas públicas. De qualquer modo, acredito ser fundamental a integralidade da adesão social, pois só assim conseguiremos obter decisões democráticas, justas e necessárias ao corpo populacional.

JCN - Qual a mensagem gostaria de deixar.
MARLENE RAMALHO - Diante dos obstáculos que nos deparamos na vida, se faz necessário acreditar que só venceremos se enfrentarmos a luta na certeza que a vitória acontece, quando não desistimos, e desistir nunca fez parte de meu vocabulário, lutar sempre, desistir jamais! Dessa forma, estou mais uma vez como pré-candidata lutando pelo que acredito e encorajo a todos os leitores dessa reportagem. Não devemos desistir dos nossos sonhos, pois são eles os motores de nossas vidas. 
Além disso, reforço a ideia já proposta por Aristóteles: somos seres políticos. Assim, devemos desejar algo melhor, uma política melhor e mais racional, temos que fazer o diferente, levar novas ideias para a política. Portanto, se organizar para decidir no coletivo, participar das decisões sobre os rumos de um país, cidade ou estado é o caminho para construir uma sociedade mais justa, igualitária, participativa, democrática e politizada.

 



sexta-feira, 1 de maio de 2020

“Tenho pedido a Deus sabedoria para que possa ser bom conselheiro do nosso pré-candidato a prefeito” - Pr Douglas, postulante a vice-prefeito de Extremoz


Nosso 14º (décimo quarto) entrevistado da série é o pré-candidato a vice-prefeito de Extremoz, pastor Douglas Urbano que falou sobre atributos que um bom vice-prefeito deve ter e suas expectativas para o período eleitoral deste ano. Em entrevista mencionou as razões que o levaram a colocar seu nome à disposição para uma possível disputa.

Confira a entrevista completa!


Douglas Urbano Vale de Souza, 51 anos, casado com uma missionária há 26 anos, tem um casal de filhos e nasceu em Natal/RN. Tem o curso superior incompleto.
Ex-Fuzileiro Naval, ele é teólogo, exerce o ministério pastoral e vive do comércio informal.
O pastor Douglas é presidente da igreja Batista da Fé no RN, atual presidente do Partido Social Cristão (PSC) de Extremoz e pré-candidato a vice-prefeito.

JORNAL CLARIM NATAL – Quais razões levaram o senhor a colocar seu nome à disposição para uma possível disputa a vice-prefeito de Extremoz?
Pr. DOUGLAS URBANO FRUSTRAÇÃO com letras garrafais. Como todo cidadão fiquei frustrado com aqueles que foram eleitos com os votos dos que de boa fé acreditaram nas promessas e fomos decepcionados com a atuação destes. É muito frustrante ver pessoas que poderiam fazer, pois sei que são capazes, mas preferiram se dobrar a "Baal". Então, decidi ir ao combate.

JCN - Como está hoje a aceitação ao seu nome como pré-candidato a vice-prefeito de Extremoz?
Pr. DOUGLAS URBANO Sou pré-candidato a vice-prefeito de Extremoz tendo o Major Alberto como pré-candidato a prefeito. O nome "Pastor Douglas" está sendo uma surpresa para muita gente, inclusive para mim, pois por onde ando tenho recebido palavras de apoio. Já ouvi até pessoas dizendo: "estamos cansados dos políticos que aqui estão, pois são "figurinhas" conhecidas da antiga política. Também alguns que se dizem pré-candidatos e trazem a bandeira da mudança, não o são. Mas, vocês são realmente o novo". Então estas são palavras de aceitação que tenho ouvido nas ruas de Extremoz.

JCN - O senhor se considera preparado para assumir uma pré-candidatura a vice-prefeito? Por que?
Pr. DOUGLAS URBANO - Há alguns dias atrás quando estava sendo entrevistado por um radialista, ele me perguntou se eu tinha alguma experiência para o cargo, ao qual respondi sem pestanejar: "Se for para ter essa tal experiência que alguns políticos têm, prefiro não tê-la, basta ver o atraso”. Mas me sinto preparado para se necessário for, travar as batalhas em favor do bem comum da nossa cidade.

JCN – Considerando que o vice-prefeito é o braço direito do prefeito e que seu papel é somar esforços, o que o credencia a ocupar esse cargo?
Pr. DOUGLAS URBANO Ao lado do pré-candidato a prefeito Major Alberto, quero desempenhar essa função com fidelidade à ética. Sendo um realizador atuante no executivo, seguindo as propostas de uma administração dinâmica, transparente, equilibrada e investidora. Ajudando-o a trazer recursos do Governo Federal para a nossa cidade.

JCN - Filiado a qual partido?
Pr. DOUGLAS URBANO - Sou filiado ao PSC (Partido Social Cristão), pois a ideologia do partido se encaixa perfeitamente com o que creio e prego no púlpito da igreja: Deus e família.

JCN - Quando iniciou na política?
Pr. DOUGLAS URBANO - Poderia muito bem aqui fazer uso de uma infinidade de palavras para dar essa resposta, mas prefiro ser direto e verdadeiro que é a primeira vez que coloco meu nome à disposição.

JCN - Em sua opinião, quais os atributos que um bom vice-prefeito deve ter?
Pr. DOUGLAS URBANO - Na legislação em vigor um vice-prefeito é o segundo em exercício no cargo executivo do município, ou seja, o vice-prefeito é o substituto do prefeito em sua ausência. Diante do exposto, o principal atributo do vice-prefeito é ser parte integrante no processo administrativo junto ao prefeito, para caso se necessário for ele possa dar continuidade a administração sem causar danos ao município.

JCN - Política é profissão?
Pr. DOUGLAS URBANO - Política não é um fim em si mesmo. Trata-se de administrar as necessidades do povo. Sendo assim, não é uma profissão e sim uma MISSÃO.

 

JCN - Qual é a sua visão de politica? 

Pr. DOUGLAS URBANO - Para se governar é fundamental termos pessoas com capacidade de gerenciar de tal forma a encontrar saída que seja boa para todos. Por tal motivo é necessário termos um governo independente e com pessoas capacitadas para realizar políticas públicas que consequentemente reflitam em melhorias para o cidadão da nossa cidade.

 

JCN - Quais áreas da Administração o senhor vê como prioridade numa gestão pública? 

Pr. DOUGLAS URBANO - Há muitas áreas administrativas que são prioritárias, entretanto, vou falar aqui de duas. A primeira delas é a gestão da segurança pública e da educação. Deve-se criar projetos que incentivem os jovens a valorizar professores e escola, pois já foi constatado que lugares onde os jovens têm identificação com a escola o índice de criminalidade é baixo. Cooperar com a atuação da policia militar criando e formando uma guarda municipal com uma boa formação. Outra área da administração na gestão pública seria de âmbito tecnológico. O poder público deve rever os processos de gestão, pois muitas vezes são arcaicos, por isso devemos preparar os servidores para a utilização dos serviços tecnológicos para dar agilidade no atendimento ao cidadão. A tecnologia existe no mundo inteiro. O gestor público tem que ter a ousadia para testar as inovações e assim trazer mais rapidez aos que precisam.

 

JCN – Quais são as suas expectativas para o período eleitoral de 2020? 
Pr. DOUGLAS URBANO - Quando alguém me faz essa pergunta procuro ser bem objetivo na resposta e digo que não vai ser nada fácil, pois a luta vai ser contra pessoas de um poder financeiro elevado e que já tem apoio das "raposas" da política. O nosso pré-candidato a prefeito, o Major Alberto diz algo bem interessante e ao mesmo tempo engraçado, mas verdadeiro: "Pastor, nós somos os lisos". Isto é verdade, pois ele é funcionário público e eu sou pastor de uma pequena igreja evangélica em Extremoz. Mas, isto é bom, pois ao expor as nossas dificuldades financeiras tenho certeza que lideranças que são interesseiras vão fugir da gente como o Diabo foge da cruz, pois só temos a oferecer trabalho digno. Ainda bem que há um crescimento considerável de pessoas mais esclarecidas e que não se deixarão ser levadas por interesses pessoais, mas sim pelo interesse coletivo.
         
JCN - Qual a sua história de vida, no que se refere à sua atuação de interesse público? 
Pr. DOUGLAS URBANO - Assim como a maioria das pessoas, sou de uma família muito simples, onde aprendi a sobreviver com pouco e mesmo assim dando Glória a Deus diante das diversas dificuldades. Aos 25 anos me converti a Cristo e desde então a minha vida é voltada para a igreja, onde pelas misericórdias de Deus fui chamado para o Ministério Pastoral. Nele, Deus me mostrou a importância da família como a parte mais importante da sociedade e desde então a minha batalha é proporcionar às famílias condições de vida digna em todos os aspectos, mas, principalmente na vida espiritual. Louvado seja Deus!

JCN - Quais projetos fazem parte de sua pré-candidatura? Cite os principais. 
Pr. DOUGLAS URBANO - Juntamente com o Major Alberto que é o nosso pré-candidato a prefeito temos vários projetos, dentre eles uma guarda municipal que passe por um período de preparação para posteriormente desempenhar um trabalho mais eficiente de segurança. Só para se ter uma ideia, hoje é um risco enorme sentar na calçada para bater um papo com os amigos, pois há grande probabilidade ser assaltado e até morto. Queremos que as pessoas voltem a ter sossego. Também temos projetos que visam incentivar a produção agrícola e a pesca local, levando a prefeitura a comprar parte da produção para suprir a alimentação dos alunos da rede pública. Temos outros vários projetos e queremos colocar em prática com o propósito maior sendo o beneficiamento de todas as famílias da nossa Extremoz.

JCN – Qual Bandeira que defenderá? 
Pr. DOUGLAS URBANO - A que venho defendendo há décadas: a família. Pois creio que a família foi projetada por Deus e diante da minha crença sou totalmente contra qualquer coisa ou ato que venha contradizer o modelo da família tradicional.

JCN - Como está o apoio do segmento evangélico à sua pré-candidatura?
Pr. DOUGLAS URBANO - Muitos cristãos da nossa cidade estão frustrados com a classe política pelas promessas que não foram cumpridas, e me veem como uma inovação, pois sabem que não sou "politico" e sim pastor. Sabem também que não sou neófito e que tenho uma história de vida de muitas lutas e lágrimas, e por isto tem a esperança que eu honre minha palavra, não com promessas, mas com trabalho e muita fé no Criador. Louvado seja Deus!

JCN - O pré-candidato é conhecedor dos problemas que afetam de Extremoz? Quais devem ser as ações prioritárias para enfrentar os problemas vividos pelos moradores do município?
Pr. DOUGLAS URBANO - Um dos maiores problemas de Extremoz são as dívidas que foram deixadas pelos gestores anteriores. O município tem muitas dívidas com a União e algumas delas até foram parceladas para a próxima gestão pagar. A nossa saúde pública é deficiente, pois é conduzida com um certo "amadorismo", sendo necessário colocar pessoas capacitadas para conduzir a saúde de forma tal que possamos atender de forma digna o cidadão da nossa cidade. No turismo, apesar de termos as mais belas praias do RN (Redinha Nova, Santa Rita, Genipabu, Graçandu e Pitangui), é necessário mais investimentos para nos destacarmos no cenário nacional, a fim dos que trabalham direta ou indiretamente com o turismo possam crescer. Na educação podemos avançar muito mais na capacitação de todos que trabalham na educação, como também na infraestrutura das escolas. A exemplo disso, tivemos bem recente um episódio desagradável, foi quando caiu literalmente uma escola em Murici, ainda bem que caiu no domingo. Você já imaginou se fosse na semana durante as aulas? Hoje teríamos muitas famílias de Extremoz chorando a morte dos seus filhos.

JCN - Como governar sem ficar refém dos partidos?
Pr. DOUGLAS URBANO - O sistema de governo no Brasil, seja ele municipal, estadual ou federal, deixa o chefe do executivo quase como um refém dos partidos políticos. É terrivelmente complicado, pois o sistema é bruto, mas existem algumas saídas estratégicas. Uma delas passa pelo diálogo com os vereadores, o qual de forma pública, onde a população saberia o interesse de cada vereador em prol da sociedade. Pode parecer utópico, mas é possível se ambas as partes (gestor e vereadores) forem conscientes da necessidade de governar para o bem de todos; agora, no havendo esse entendimento, a única maneira é governar com a população e o Ministério Público. Entretanto, iremos incentivar para que a população seja mais participativa para que não venhamos a ficar a mercê dos partidos políticos, pois é sabido de todos que alguns partidos fazem pressão por cargos e verbas, e nós não podemos entrar neste jogo. Por isto, contamos com pessoas que estejam nos apoiando nesta missão.

JCN - Como senhor pretende atuar se eleito for? 
Pr. DOUGLAS URBANO – Como já disse, não sou pré-candidato a prefeito e sim a vice-prefeito. Tenho pedido a Deus sabedoria para que eu possa ser um bom conselheiro do nosso pré-candidato a prefeito o Major Alberto, pois queremos ser bênção na vida de todas as famílias da nossa cidade.

JCN - Qual mensagem gostaria de deixar?
Pr. DOUGLAS URBANO - Gostaria de dizer que não estamos aqui para denegrir imagem de nenhum gestor que passou. Mas para dizer que se a população de Extremoz entender que é necessário uma verdadeira mudança, eu e o Major Alberto pretendemos fazer o que for preciso através do trabalho para dar uma vida mais digna a todos os moradores de Extremoz.

Partidos mantêm disposição de fazer eleição em 2020 sem destinar fundo a coronavírus


Assim como a Justiça Eleitoral, maioria das siglas defende que, se pleito for adiado, que seja por um curto período, evitando prolongar mandatos

Apesar de ter alterado substancialmente a rotina da população, de empresas e governos, a pandemia do novo coronavírus ainda não abalou o calendário das eleições municipais deste ano nem as regras e condições para a disputa.
A maioria dos partidos e a Justiça Eleitoral defendem que, se as eleições forem adiadas (a data oficial é 4 e 25 de outubro, em primeiro e segundo turnos), que sejam por um curto período, evitando assim o prolongamento do mandato de prefeitos e vereadores eleitos em 2016.
O fundo eleitoral, de R$ 2,035 bilhões, também permanece por ora reservado para a campanha dos candidatos, como defendem os principais partidos, e não para uma nova função, o combate à pandemia, como pregam alguns isoladamente.
O principal argumento ouvido pela Folha nas últimas semanas foi o de que a atual crise mundial não pode servir de pretexto para a fragilização de um dos pontos fundamentais das democracias, as eleições.
"Não se faz uma eleição sem despesa. E é melhor fazer com uma despesa clara do que fazer como era antes", afirma o presidente do PSB, Carlos Siqueira, em referência ao financiamento empresarial das campanhas, fonte de vários escândalos de corrupção e que está proibido desde 2015.
Para o presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, eleição sem o fundo eleitoral seria um caos e abriria margem para "caixa dois para todo lado".
Assim como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ele diz que o governo até poderia usar nesse momento o dinheiro do fundo nas medidas de combate à doença, mas com recomposição da rubrica lá na frente, no período de campanha.
A extinção do fundo ou o seu uso para outros fins é bandeira empunhada especialmente pelo partido Novo e por congressistas do PSL ainda aliados a Jair Bolsonaro, esses últimos sem o controle da verba do partido, já que romperam com a cúpula da legenda e agora tentam criar a Aliança pelo Brasil.
Em linhas gerais, eles defendem ser um escândalo o uso de dinheiro público para financiar candidatos em um país tão carente como o Brasil. Alguns, como o presidente do MDB, Baleia Rossi, adotam discurso maleável, como o de que, "se a emergência exigir", o partido não se oporá ao uso do fundo no combate à pandemia.
Nos bastidores, porém, a opinião majoritária no Congresso é a de que não serão os R$ 2 bilhões do fundo que farão diferença em uma situação que exige valores muito mais altos. Segundo esses parlamentares, os que pregam a destinação ao coronavírus surfam na onda anti-política e querem jogar para a plateia, uma movimentação que tende a perder força com o passar dos meses.
O Novo tem entre suas fileiras e entre seus apoiadores vários empresários, o que, apontam críticos, lhe dá uma enorme vantagem em relação a candidatos de outros partidos que não contam com dinheiro próprio para se autofinanciar.

Apesar de criticar publicamente o uso de dinheiro público nas campanhas, Bolsonaro se beneficiou dessa verba na corrida presidencial de 2018, como mostraram reportagens da Folha, além de ter recorrido a essa fonte, abertamente, antes de se tornar candidato a presidente da República.

CALENDÁRIO E REGRAS ELEITORAIS

Cargos em disputa
Prefeitos e vereadores
Data das eleições
4 de outubro (primeiro turno) e 25 de outubro (segundo turno)
Período de convenções partidárias para a escolha de candidatos 
De 20 de julho a 5 de agosto
Início da campanha
16 de agosto
Período da propaganda eleitoral no rádio e na TV 
28 de agosto a 1º de outubro (primeiro turno)
 FOLHAPRESS