“Eleitores de Parnamirim desejam uma nova experiência, aspiram por mudanças”, palavras da postulante a Pré-candidatura de Prefeita de Parnamirim

A terceira entrevistada da nossa série é Francisca Alves da Silva Henrique, pretendente à pré-candidatura de Prefeita em Parnamirim. 

Durante a entrevista a futura pré-candidata falou sobre seu propósito de representar Parnamirim na Prefeitura.

Confira a entrevista completa!

Aos 63 anos, casada, um casal de filhos e três netos, nasceu em Santo Antônio/RN, “salientando que aos seis anos de idade viemos morar em Parnamirim, onde escolhi residir até os dias atuais”, recordou ao afirmar:  “Lá empreendi gerando emprego e renda, além de oferecer um ensino de excelência para os nossos alunos”.

Professora aposentada da Rede Estadual de Ensino, Francisca Henrique é graduada em Letras pela UFRN, possuindo seis Pós- graduações. É Diretora Presidente do PH3 Centro Educacional com 28 anos de atuação em Parnamirim. Foi Secretária de Educação de Parnamirim no período 2017/2018, destacando-se por realizar uma Gestão Humanizada.

JORNAL CLARIM NATAL - O seu nome é um dos que estão colocados para uma possível candidatura a prefeita de Parnamirim, nestas eleições de 2020. Como você avalia essa possibilidade?

FRANCISCA HENRIQUE - A minha avaliação é que os eleitores de Parnamirim desejam uma nova experiência, aspiram por mudanças e que as demandas sociais sejam resolvidas no menor prazo possível, sobretudo que tenha foco no desenvolvimento humano, respeito pelas pessoas, portanto, também experimentar uma gestão humanizada.

Quem me conhece sabe que sou uma pessoa humilde, simples, porém determinada, honesta, corajosa, verdadeira e otimista.

Enfim, meu lema é Desenvolvimento humano. Como educadora trago a citação de Paulo Freire: ”A Educação muda as pessoas e as pessoas mudam o mundo”. Por ser educadora e empresária da educação, provavelmente seja um dos motivos que recebi muitos convites de partidos conceituados.

JCN - Como está hoje a aceitação ao seu nome nas ruas de Parnamirim?

FRANCISCA HENRIQUE – Acho essa pergunta uma das mais difíceis. O que ouço das pessoas é que meu nome é bom, não tem rejeição. Que tenho serviços prestados, sou moradora da cidade desde 1965, portanto, há 55 anos que sou gestora aprovada pelo crescimento da minha empresa. Sou citada em pesquisas mesmo sem ter lançado meu nome. 

Então entendo que o meu nome é bem aceito e sei que as pessoas são sinceras. Estou muito satisfeita com o entusiasmo das pessoas.

JCN - Quais razões levaram você a colocar seu nome à disposição para possível disputa a Prefeitura de Parnamirim?

FRANCISCA HENRIQUE – Por várias razões. Uma delas é por amor a cidade que me adotou. Sinto que preciso contribuir com os meus conhecimentos para o bem estar e qualidade de vida dos habitantes da minha cidade. Sei que posso prestar um serviço de qualidade dentro das possibilidades cabíveis; sei que tenho um grande desejo e não meço esforços em fazer o bem. Para isso tenho coragem, determinação, visão e missão para alcançar meus objetivos. Então resolvi atender ao pedido de pessoas que querem mudanças e colocar meu nome como uma possível opção a uma pré- candidatura no pleito de 2020.

JCN - Você se considera preparada para assumir uma provável candidatura a prefeita? Por que?

FRANCISCA HENRIQUE – Sim. Porque tenho senso administrativo, vontade de fazer o bem, muita coragem e determinação; Quem faz uma gestão não é só o gestor.  Se tiver humildade para ouvir, interesse em fazer o bem ao outro como se fosse pra você, sem excluir, proteger, governar para TODOS, não tem como dar errado. Isso é a lei do universo, você colhe o que planta. Para todos é sistêmico, quântico, onde menos é mais.

JCN - Filiada a qual partido?

FRANCISCA HENRIQUE – Ainda não estou filiada. Estou com quatro partidos parceiros, estudando a melhor composição. Em breve tomarei a decisão. Sou simpática a todos eles, mas preciso escolher um.

JCN – Quando você iniciou na política?

FRANCISCA HENRIQUE – Iniciei na política em 2004 quando me candidatei a vereadora pelo PL. Foi uma grande experiência, fiquei suplente.  Então decidi dar uma pausa e mergulhei profundamente na minha empresa. Hoje, as empresas cresceram, me aposentei e os sucessores estão tomando a direção operacional.

JCN – Em sua opinião, quais os atributos que uma boa prefeita deve ter?

FRANCISCA HENRIQUE – Em minha opinião, uma boa prefeita tem muitos atributos: responsabilidade com o dinheiro público; respeitar as pessoas; escolher uma equipe competente e comprometida com a causa pública;  ouvir as demandas da sociedade e tomar providências imediatas e de rotinas. Rotineiramente há necessidades básicas: ser republicano, trabalhar em prol de todos e não privilegiar alguns; promover a satisfação dos cidadãos, prestando um serviço de qualidade, valorizar o ser humano; priorizar a saúde, educação, esporte, lazer, cultura e serviços essenciais, entre outros.

JCN – Qual é a sua visão de politica?

FRANCISCA HENRIQUE – A política é uma ciência linda, perfeita, necessária, seríssima.  Ê dela que depende o destino de uma sociedade. Por que acho linda? Porque é a arte de servir, administrar o dinheiro do povo para o povo.  Uma oportunidade de fazer o bem, desenvolver a sociedade e melhorar o mundo. Dar esperança às pessoas, elas precisam voltar a acreditar na política que está desgastada.

JCN – Quais áreas da Administração você vê como prioridade numa gestão pública?

FRANCISCA HENRIQUE – Prioridade é atender as necessidades da população, porém crucial é saúde, educação, segurança e assistência social. Tudo que diz respeito a autopreservação, desenvolvimento social e prioridade, mas não pode-se deixar de cuidar de todas as áreas dos serviços públicos.

JCN – Quais são as suas expectativas para o período eleitoral de 2020?

FRANCISCA HENRIQUE –. São boas. O cenário político hoje está diferente, porque o eleitor está diferente, ele está cansado da política tradicional. Percebo os eleitores assim: a maioria diz que não vota porque não acredita mais em ninguém, outros mais exigentes com o currículo do candidato, portanto nesse cenário fico tranquila, ele é muito favorável politicamente.

JCN – Qual a sua história de vida, no que se refere à sua atuação de interesse público?

FRANCISCA HENRIQUE – Minha história é de uma menina filha de agricultores, que estudou e cresceu honestamente com os próprios esforços. Tenho como inspiração um prefeito humano, que apenas tendo uma atitude de ouvir os meus pais mudou positivamente a nossa vida. Apenas uma atitude de fazer o bem. Meus pais eram pobres financeiramente, porém ricos em valores como coragem, determinação e amor ao próximo. Foi nesse berço que aprendi a compaixão. Tenho estudado muito o autoconhecimento para me entender e entender o outro. Gosto de servir, então a política é lugar certo. Há muito a ser feito. A atitude do prefeito Augusto Nunes o tornou um modelo universal de ser humano. Sei que ele será sempre um modelo do político que precisamos.

JCN – Quais projetos podem fazer parte de sua futura pré-candidatura? Cite os principais.

FRANCISCA HENRIQUE – Há muitos projetos interessantes: viabilizar uma fundação de saúde para prestar um serviço de qualidade a nossa população, ou pelo menos canalizar esforços em prol dos serviços de saúde. Revitalizar a educação, recuperando as estruturas físicas, investir em capacitação da equipe em prol do desenvolvimento dos alunos, não só conteúdos curriculares, mas na parte de formação humana. Criar o programa “cuidando dos servidores“, visando capacitação profissional e autodesenvolvimento, gerando saúde emocional, qualidade de vida e satisfação pessoal. Buscar parcerias para desenvolver projetos de empreendedorismo, geração de emprego e renda, e parcerias para garantir a segurança da população.

JCN – Qual Bandeira que defenderá?

FRANCISCA HENRIQUE – Minha bandeira a Educação, Saúde e Desenvolvimento Humano. Há uma citação que gosto muito: “Desenvolva as pessoas e elas desenvolverão as organizações“.  

JCN – A pré-candidata é conhecedora dos problemas que afetam a cidade? Quais devem ser as ações prioritárias para enfrentar os problemas vividos pelos parnamirinenses?

FRANCISCA HENRIQUE – Sim, como habitante da cidade todos nós sabemos as necessidades. As ações prioritárias para enfrentar os problemas será ouvir a comunidade para saber as necessidades e analisar com as equipes de cada setor o que pode ser feito. Partindo desse princípio, elaborar projetos e buscar parcerias para realizar.

JCN – Quais os principais problemas da cidade hoje?

FRANCISCA HENRIQUE – O principal mesmo é saúde precária, falta condições mínimas de atendimento, embora todos sabem que saúde e segurança é um problema de muitos estados e municípios, mas ouço muitas angústias das pessoas que precisam. Acredito que é possível fazer mais. Outro ponto como educadora, são as condições estruturais das escolas, quadras, falta lazer para as famílias, até mesmo falta uma biblioteca pública.

JCN – Como governar sem ficar refém dos partidos?

FRANCISCA HENRIQUE – Simples. Analisar a filosofia do partido, do presidente, e da história desse partido. Um partido ético que respeite Candidato. Partindo desse princípio, cartas na mesa, transparência e diálogo. Não aceitar determinadas imposições tóxicas que venham desvirtuar o compromisso com o projeto sagrado elaborado para o povo.

JCN – Qual mensagem gostaria de deixar?

FRANCISCA HENRIQUE – Para Parnamirim, eu vejo que o maior projeto é revitalizar serviços básicos, porém essenciais. No meu ponto de vista, não adianta deslumbrar projetos gigantescos se falta o básico que é incrementar os serviços de saúde, por exemplo, buscar condições para oferecer exames de imagem com maior frequência. Esse é o sonho de todo cidadão ser atendido em suas necessidades, ter médicos para suprir as necessidades dos parnamirinenses. Programas de formação para crianças e jovens, além dos conteúdos, educação empreendedora e formação para a cidadania, ética, valores, artes e cultura. Reformar e construir escolas que serão preservadas pela comunidade escolar. É preciso iniciar hoje para colher em médio prazo, mas é urgente esse inicio.

Encerro com uma citação que gosto muito: ”onde não poderes amar, não te demores”.