“A gente vai reivindicar, trazer o que a gente perdeu, não só na área da saúde, mas em todas as áreas”: Prof. Jorge reeleito presidente do Conselho Comunitário do Gramorezinho

Edward Rocha, professor Jorge e Jeferson Andrade

Professor Jorge foi reeleito por chapa única presidente do Conselho Comunitário do Gramorezinho, durante pleito realizado no dia 27 de Novembro pela FENAC (Federação de Natal e Grande Natal das Associações, Conselhos Comunitários e Ongs).

O Gramorezinho é composto de 12 ruas, duas avenidas (Moema Tinoco e Tocantínia) e quatro travessas.

Confira a seguir principais trechos da entrevista do professor Jorge realizada no dia 14 de Novembro (segunda-feira) ao Programa das Comunidades na rádio 87.9 FM Litoral Norte com Jeferson Andrade e Edward Rocha.

Durante entrevista, o professor Jorge falou sobre sua candidatura única à reeleição ao Conselho Comunitário do Gramorezinho.

Edward Rocha – A comunidade tem sede própria do Conselho Comunitário?

Prof. Jorge - A comunidade não possui sede própria do Conselho Comunitário. A gente tem um problema seríssimo nessa comunidade, porque não temos terrenos nem equipamentos públicos.

Enfrentamos essa dificuldade, inclusive até pra realização de obras da própria Prefeitura, como por exemplo, uma creche na comunidade, não temos terreno pra isso; uma quadra que é tão importante pra juventude, não temos; Academia da Terceira Idade, mas Gramorezinho infelizmente não se contempla com isso, por não ter esse espaço. A não ser que haja uma questão generosa de algum morador, algum proprietário que ceda um espaço legalmente à Prefeitura e assim possa implantar equipamentos na comunidade.

Edward Rocha - Hoje o Conselho Comunitário funciona onde?

Prof. Jorge – Em 2011 aconteceu uma eleição legal, legítima e naquela oportunidade a nossa chapa ganhou e fomos impedidos judicialmente de assumir o mandato. Houveram problemas de ordem judicial e foram resolvidos. E em relação à sede, não existe.

Então o eleito faz de sua casa um espaço de sede, recebe os moradores. A gente tem uma dinâmica que flui, porque o nosso grupo, cada membro é quem recebe cada demanda da reivindicação.

Jeferson Andrade – Você já foi presidente e teve três mandatos à frente do Conselho Comunitário do Gramorezinho?

Prof. Jorge – Em 1998 provocamos uma eleição e fui eleito e fizemos o primeiro mandato. O segundo mandato, três anos depois fomos reeleito. Passamos mais três anos. Em seguida, reabrimos o processo e eleito novamente, passando mais três anos.

Edward Rocha – Qual a população habitacional do Gramorezinho?

Prof. Jorge – Aproximadamente 474 residências. Hoje chegamos a 2.374 moradores. Agora, o eleitor está na faixa de 600 a 800 eleitores.

Durante a entrevista o professor Jorge apresentou suas propostas:

Prof. Jorge – Fazer uma parceria com os comerciantes, gestores das escolas, pároco e pastores da comunidade para nos unirmos e fazer o melhor pela comunidade. Conselho Comunitário não trabalha só. Além da sua equipe, seus 12 membros, precisa da parceria desses atores da nossa comunidade. Vamos convidá-los para nos ajudar a administrar a comunidade.

Transporte público - Renovar parceria com a Empresa de Transportes Guanabara, através do Chefe de Tráfego Antônio Pessoa. Existe uma situação que precisamos pedir aos moradores do Gramorezinho que realmente use o transporte, que uma das alegações de Antônio Pessoa que “o ônibus ia batendo”, ou seja, vazio. Esse ônibus precisa ser ocupado ida e volta. Vamos fazer um horário, respeitar esse horário. E vamos trazer o retorno do transporte para nossa comunidade.

Saúde – Temos uma equipe 41 do Gramorezinho, só que atendem no posto do Gramoré. E teríamos que se deslocar daqui para o Gramoré. Vamos buscar uma alternativa para que a população possa ser atendida na nossa comunidade. Buscar uma alternativa para que a gente possa ter um atendimento de qualidade na comunidade.

Na vacinação, tínhamos a vacina na comunidade, tanto a humana quanto animal. E funcionava. O pessoal não precisava se deslocar para vacinar seus filhos em outra comunidade.

Então a gente vai buscar, reivindicar. Ver se consegue trazer o que a gente perdeu, não só na área da saúde, mas em todas as áreas.

Nós não podemos discutir segurança pública esquecendo da iluminação pública, lombadas, sinalizações, faixas de pedestres.

Aqui eu quero deixar um aviso, uma tranquilidade à comunidade, nós temos uma ligação com esse Governo de Carlos Eduardo, conhecemos os Secretários.

Direção e Produção: Jornalista Waldilene Farias