Nasceu em Santana do Matos no
dia 20 de julho de 1943, em 1967, diplomou-se em Ciências Jurídicas e Sociais
pela Faculdade de Direito de Natal (UFRN).
Foi repórter do jornal "A
ordem" 1963/1996, do jornal "Tribuna do Norte" 1967,
professor de História em várias instituições, Assessor Jurídico da Fundação de
Habitação Popular do Rio Grande do Norte, 1969/1970.
Ocupou os cargos de Juiz de Direito das Comarcas de São Bento do Norte, Taipu, Pau dos Ferros, Martins, Mossoró (2ª Vara), Natal (3ª e 4ª Varas Criminais), fez parte por um Biênio do TRE.
Em 1989 é promovido Desembargador do TJRN, aposenta-se em 1992, é membro da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte e inúmeros outros diplomas e reconhecimentos que lhe foram conferidos.
Conheça seus livros.
O Caçador de Jandaíra
(1987) é um livro com pequenas histórias e crônicas; as lembranças vividas e
contadas por outros vão surgindo e sendo contadas para o nosso deleite.
No ano de 1999, organiza sob o
título "Poesia Viva de Natal", reunindo declamações sobre a cidade,
temos nomes como: Nei Leandro de Castro, Diógenes da Cunha Lima, Sanderson
Negreiros, Deífilo Gurgel, Doryan Gray Caldas e tantos outros.
"Salvados", com
a sua 2ª edição ampliada (2000), são artigos sobre escritores e livros,
cronistas, poetas e ficcionistas. O livro não só traz comentários, mas ainda
traz a bibliografia de cada autor.
Seu amor pela Cidade Natal o
fez escrever "Guia da Cidade do Natal", que nas duas primeiras
edições tinha o título de "Breviário da Cidade do Natal", o
livro apresenta as ruas, praias, praças e bustos e alguns personagens.
"Martins a Cidade e a
Serra" (2000), é a terra da sua infância vivida.
Manoel Onofre traz para as páginas, o clima, as serras, as tradições, os
martinenses ilustres, e devolve o seu amor a Martins em forma de páginas.
Em "Simplesmente
Humanos" (2007), Onofre traça pequenas biografias de homens e
mulheres, conhecidos ou não por nós. Ele, o autor nos transporta para a
intimidade dos biografados, como se estivéssemos ao seu lado, andando e nos
apresentando a cada um deles.
O último livro da minha
coleção que quero vos apresentar "O Chão dos Simples" (1983),
aliás foi o primeiro livro que adquiri, por isso é o meu xodó, com ele conheci
o autor, no encontro de literatura no IFRN nas Rocas, onde tive o prazer de
conhecê-lo e pedir para autografar livro.
O "Chão dos
Simples" é uma coletânea de várias pequenas histórias que alguns dos
seus pares chamam de "regionalismo", a que Onofre diz "que nunca
teve intenção de nomenclaturar assim". Aí está um pouco da literatura
deste homem que tem procurado preservar e escrever sobre a literatura do nosso
torrão.
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