segunda-feira, 3 de março de 2025

Manoel Onofre Jr.

 

           Oziel Miranda
Coluna Nordeste do Nordeste
mirandaozieldionisio@gmail.com
Quero apresentar para quem não conhece Manoel Onofre Jr.

Nasceu em Santana do Matos no dia 20 de julho de 1943, em 1967, diplomou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Natal (UFRN).

Foi repórter do jornal "A ordem" 1963/1996, do jornal "Tribuna do Norte" 1967, professor de História em várias instituições, Assessor Jurídico da Fundação de Habitação Popular do Rio Grande do Norte, 1969/1970.

Ocupou os cargos de Juiz de Direito das Comarcas de São Bento do Norte, Taipu, Pau dos Ferros, Martins, Mossoró (2ª Vara), Natal (3ª e 4ª Varas Criminais), fez parte por um Biênio do TRE.

Em 1989 é promovido Desembargador do TJRN, aposenta-se em 1992, é membro da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte e inúmeros outros diplomas e reconhecimentos que lhe foram conferidos.


Conheça seus livros.

 




O Caçador de Jandaíra (1987) é um livro com pequenas histórias e crônicas; as lembranças vividas e contadas por outros vão surgindo e sendo contadas para o nosso deleite.

 

No ano de 1999, organiza sob o título "Poesia Viva de Natal", reunindo declamações sobre a cidade, temos nomes como: Nei Leandro de Castro, Diógenes da Cunha Lima, Sanderson Negreiros, Deífilo Gurgel, Doryan Gray Caldas e tantos outros.

"Salvados", com a sua 2ª edição ampliada (2000), são artigos sobre escritores e livros, cronistas, poetas e ficcionistas. O livro não só traz comentários, mas ainda traz a bibliografia de cada autor.

 

Seu amor pela Cidade Natal o fez escrever "Guia da Cidade do Natal", que nas duas primeiras edições tinha o título de "Breviário da Cidade do Natal", o livro apresenta as ruas, praias, praças e bustos e alguns personagens.

"Martins a Cidade e a Serra" (2000), é a terra da sua infância vivida. Manoel Onofre traz para as páginas, o clima, as serras, as tradições, os martinenses ilustres, e devolve o seu amor a Martins em forma de páginas.

 

Em "Simplesmente Humanos" (2007), Onofre traça pequenas biografias de homens e mulheres, conhecidos ou não por nós. Ele, o autor nos transporta para a intimidade dos biografados, como se estivéssemos ao seu lado, andando e nos apresentando a cada um deles.

O último livro da minha coleção que quero vos apresentar "O Chão dos Simples" (1983), aliás foi o primeiro livro que adquiri, por isso é o meu xodó, com ele conheci o autor, no encontro de literatura no IFRN nas Rocas, onde tive o prazer de conhecê-lo e pedir para autografar livro.

 

O "Chão dos Simples" é uma coletânea de várias pequenas histórias que alguns dos seus pares chamam de "regionalismo", a que Onofre diz "que nunca teve intenção de nomenclaturar assim". Aí está um pouco da literatura deste homem que tem procurado preservar e escrever sobre a literatura do nosso torrão.

 

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