O Jornal Clarim Natal/RN entrevista nesta edição de fevereiro a Conselheira Tutelar Célia Ramos que vem desempenhando um papel fundamental no cuidado pelo cumprimento dos direitos garantidos a crianças e adolescentes.
Uma homenagem em
reconhecimento à esta atividade, onde muitas vezes enfrenta a negligência,
exploração sexual, violência física, psicológica, chegando até a aplicação de
medidas de proteção a fim de evitar estas e outras violações a crianças e
adolescentes.
Confira a entrevista na
íntegra.
Célia Ramos, casada, natural
de Ipanguaçu/RN, possui Superior completo e Professora com licenciatura em
Pedagogia, pós-graduada em gestão escolar.
JORNAL CLARIM NATAL/RN - O
Conselho Tutelar foi criado através da Lei 8.069\1990 Estatuto da criança e do
adolescente. Explique em poucas palavras como é o trabalho dos/as
Conselheiros/as Tutelares? Explique em poucas palavras como é o trabalho dos/as
Conselheiros/as Tutelares?
CÉLIA RAMOS -.São
atribuições do Conselheiro Tutelar conforme o ECA (Estatuto da Criança e do
Adolescente), atender crianças e adolescentes com direitos violados ou
ameaçados, requisitar serviços da rede de proteção, buscando dar resolutividade
às demandas encaminhadas a instituição.
JORNAL CLARIM NATAL/RN - Qual a
duração dos mandatos dos/as Conselheiros?
O mandato do Conselheiro
Tutelar é de quatro anos, com direito a ser reconduzido as vezes que quiser,
desde que cumpra as etapas estabelecidas por lei.
CÉLIA RAMOS -
O mandato do Conselheiro Tutelar é de quatro anos, com direito a ser reconduzido as vezes que quiser, desde que cumpra as etapas estabelecidas por lei.
JCN - Quais
os critérios para ser um/a Conselheiro/a?
CÉLIA RAMOS - São
três critérios exigidos para ser Conselheiro Tutelar: 1) reconhecida idoneidade
morar; 2) idade superior a 21 anos; 3) residir no município
JCN - Há
quanto tempo você é conselheira?
CÉLIA RAMOS - Estou
Conselheira Tutelar para o mandato vigente.
JCN - O que
a levou a trabalhar com crianças e adolescentes?
CÉLIA RAMOS - Por ter trabalhado muito tempo com a educação e ter presenciado inúmeras violações contra crianças/adolescentes e entender que na função de Conselheira Tutelar poderia ser uma defensora e zelar pelos direitos deste segmento.
JCN - O que
mais destaca na sua trajetória?
CÉLIA RAMOS - Como
bem falei, por estar inserida no segmento da educação tenho participado de
reunião em escolas, procurando fortalecer os vínculos escola x conselho na
busca de melhor interação família, escola e Conselho Tutelar para solucionar
possíveis problemas intraescolar.
JCN - Como é
a relação entre a escola e o Conselho Tutelar? Existe uma aproximação entre
estas instituições?
CÉLIA RAMOS - Sim,
temos uma boa relação, haja vista que precisamos ser parceiros para melhor
encaminharmos as demandas existentes nos estabelecimentos de ensino.
JCN - Em que
casos um Conselho Tutelar pode acompanhar e acolher uma criança?
CÉLIA RAMOS - O
Conselho Tutelar pode acompanhar todos os casos que crianças/adolescente tenham
seus direitos violados, e caso haja a necessidade de ser acolhida, diga-se de
passagem que esta é a última medida tomada pelo conselho, que faz o
pedido ao Poder Judiciário, que só o mesmo pode autorizar ou não a
institucionalização
JCN - O
Conselho Tutelar pode tirar a guarda de uma criança?
CÉLIA RAMOS - Não
cabe ao Conselho Tutelar tirar guarda, pois está é atribuição do Poder
Judiciário.
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