segunda-feira, 17 de março de 2025

Conselheira Tutelar Célia Ramos recebe certificado de atuação e fala sobre o trabalho voltado para crianças e adolescentes

O Jornal Clarim Natal/RN entrevista nesta edição de fevereiro a Conselheira Tutelar Célia Ramos que vem desempenhando um papel fundamental no cuidado pelo cumprimento dos direitos garantidos a crianças e adolescentes.

Uma homenagem em reconhecimento à esta atividade, onde muitas vezes enfrenta a negligência, exploração sexual, violência física, psicológica, chegando até a aplicação de medidas de proteção a fim de evitar estas e outras violações a crianças e adolescentes.

Confira a entrevista na íntegra.

Célia Ramos, casada, natural de Ipanguaçu/RN, possui Superior completo e Professora com licenciatura em Pedagogia, pós-graduada em gestão escolar.

 

JORNAL CLARIM NATAL/RN - O Conselho Tutelar foi criado através da Lei 8.069\1990 Estatuto da criança e do adolescente. Explique em poucas palavras como é o trabalho dos/as Conselheiros/as Tutelares? Explique em poucas palavras como é o trabalho dos/as Conselheiros/as Tutelares?

CÉLIA RAMOS -.São atribuições do Conselheiro Tutelar conforme o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), atender crianças e adolescentes com direitos violados ou ameaçados, requisitar serviços da rede de proteção, buscando dar resolutividade às demandas encaminhadas a instituição.

 

JORNAL CLARIM NATAL/RN - Qual a duração dos mandatos dos/as Conselheiros?

O mandato do Conselheiro Tutelar é de quatro anos, com direito a ser reconduzido as vezes que quiser, desde que cumpra as etapas estabelecidas por lei.

CÉLIA RAMOS - 

O mandato do Conselheiro Tutelar é de quatro anos, com direito a ser reconduzido as vezes que quiser, desde que cumpra as etapas estabelecidas por lei.


JCN - Quais os critérios para ser um/a Conselheiro/a?

CÉLIA RAMOS - São três critérios exigidos para ser Conselheiro Tutelar: 1) reconhecida idoneidade morar; 2) idade superior a 21 anos; 3) residir no município

 

JCN - Há quanto tempo você é conselheira?

CÉLIA RAMOS - Estou Conselheira Tutelar para o mandato vigente.

 

JCN - O que a levou a trabalhar com crianças e adolescentes?

CÉLIA RAMOS - Por ter trabalhado muito tempo com a educação e ter presenciado inúmeras violações contra crianças/adolescentes e entender que na função de Conselheira Tutelar poderia ser uma defensora e zelar pelos direitos deste segmento.

JCN - O que mais destaca na sua trajetória?

CÉLIA RAMOS - Como bem falei, por estar inserida no segmento da educação tenho participado de reunião em escolas, procurando fortalecer os vínculos escola x conselho na busca de melhor interação família, escola e Conselho Tutelar para solucionar possíveis problemas intraescolar.

 

JCN - Como é a relação entre a escola e o Conselho Tutelar? Existe uma aproximação entre estas instituições?

CÉLIA RAMOS - Sim, temos uma boa relação, haja vista que precisamos ser parceiros para melhor encaminharmos as demandas existentes nos estabelecimentos de ensino.

 

JCN - Em que casos um Conselho Tutelar pode acompanhar e acolher uma criança?

CÉLIA RAMOS - O Conselho Tutelar pode acompanhar todos os casos que crianças/adolescente tenham seus direitos violados, e caso haja a necessidade de ser acolhida, diga-se de passagem que esta é a última medida tomada pelo conselho, que  faz o pedido ao Poder Judiciário, que só o mesmo pode autorizar ou não a institucionalização

 

JCN - O Conselho Tutelar pode tirar a guarda de uma criança? 

CÉLIA RAMOS - Não cabe ao Conselho Tutelar tirar guarda, pois está é atribuição do Poder Judiciário.

 

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