domingo, 31 de julho de 2022

No Ritmo das Bandas Marciais

 


O Jornal Clarim Natal a partir desta edição realizará entrevistas com maestros de Bandas Marciais, Fanfarras e Orquestras.

Você irá conhecer as diversas Bandas, como espaços de inclusão social e aprendizagem da juventude, tanto musical quanto cidadã, seus regentes, e desafios.

Confira a entrevista com o Maestro Alexsérgio de Música Olival de Freitas (BAMOF)

Alexsérgio Ferreira dos Santos, 33 anos, nasceu em Piquri – Canguaretama/RN, casado. Além de regente da Banda de Música Olival de Freitas (BAMOF) há 16 anos, trabalha como professor de música e na área contábil.

 

JORNAL CLARIM NATAL - Como chegou a ser maestro?

ALEXSÉRGIO - Tive contato com a música aos 12 anos de idade, quando estudava o Fundamental II na aula de artes, mas não era nada técnico. Logo após entrei em uma Fanfarra da minha cidade, onde comecei tocando corneta, e em seguida conheci meu primeiro professor de música que dava aula na cidade vizinha (Pedro Velho-RN), que por acaso é Olival de Freitas. Foi aí onde comecei a estudar música, teoria e prática, no ano seguinte que foi em 2003. Eu comecei a ficar à frente como "maestro" da Fanfarra que eu tocava, e após esse período, que só durou um ano, eu juntamente com alguns amigos montamos a então Banda de Música Olival de Freitas (BAMOF), no qual eu sou maestro até hoje.  Nesse período, eu entrei na UFRN para estudar música, fiz o Técnico a princípio e atualmente faço Licenciatura em Música.

 

JCN - A Banda de Música Olival de Freitas é composta por quantos membros?

ALEXSÉRGIO – Mais de 100 pessoas, incluindo músicos, ballet e organizadores.

JCN - Qual é a sua grande vitória como maestro?

ALEXSÉRGIO - Acredito que repassar conhecimento para crianças e adolescentes seja uma das minhas grandes vitórias.

 

JCN - As Bandas Marciais são espaços de inclusão social? Por quê? 

ALEXSÉRGIO - Com toda certeza sim, são espaços de inclusão social. As bandas são celeiros, onde crianças, adolescentes, pessoas que sofrem alguma discriminação ou tenham problemas socias, possam desenvolver uma atividade que pode tanto ajudar em questões cognitivas, de desenvolvimento físico, psíquico, como na inclusão, e até mesmo podendo ajudar no seu futuro como um profissional do meio musical, dando- lhes muitas oportunidades.



JCN - Na realidade, qual o papel social das Bandas, Fanfarras e Orquestras?

ALEXSÉRGIO - Acredito que se resume em inclusão.

 

JCN - Qual a atual situação das Bandas Marciais, Fanfarras e Filarmônicas com relação ao apoio do poder público?

ALEXSÉRGIO - A música, de um modo geral é muito desvalorizada perante o poder público.  Eles não disponibilizam quase nenhum recurso para que as bandas possam se manter; eles gostam e sempre estão pedindo que as bandas se apresentem, com boa música, bom figurino, porém ajudar, dar pelo menos um suporte, não fazem.

 

JCN - A sua Banda recebe incentivo do poder público? 

ALEXSÉRGIO – Não. Somos uma banda sem nenhum tipo de ligação com órgãos públicos, mas o fato de não ter ligação não os impede de nos ajudar. Tudo é custeado pelos componentes, pais, ou ações e eventos que realizamos para arrecadar fundos, ou quando nos contratam para algum evento que pagam cachê. Nós sobrevivemos até hoje dessa forma.

 

JCN - Quais os principais desafios para colocar uma Banda na rua, através de desfiles cívicos? 

ALEXSÉRGIO - Para colocar uma banda na rua os desafios são muitos, acredito que o maior de todos é o investimento. Existem milhares de custos para uma banda funcionar, como por exemplo: compra de instrumentos musicais, fardamento, uma sede para poder ter onde ensaiar, ter aulas de músicas e dança, tanto a banda como o ballet, manutenção de instrumentos musicais, equipamentos extras como palhetas para instrumentos, estantes, impressora, óleos lubrificantes para os instrumentos, e muitas outras coisas.

 

JCN - Diversas Bandas Marciais e Fanfarras se acabaram, afetando diretamente a cultura e área musical. Em sua opinião, o que fazer para resgatá-las?

ALEXSÉRGIO – Primeiramente cada cidade deveria amparar essas instituições, dando um suporte para que elas tenham condições de funcionar. A primeira coisa seria destinar um prédio público para que se faça uma escola de música; segundo, contratar um bom professor de música, uma pessoa qualificada, com formação e experiência na área. e depois comprar pelo menos o básico de material, para que as aulas comecem a serem realizadas, e assim as bandas comecem a ensaiar e dar resultado.


JCN - Qual mensagem você deixaria para o poder público?

ALEXSÉRGIO - A arte e a cultura são fundamentais para a sociedade. Crianças e adolescentes estão ai perdidos, e a música pode ajudar a resgatá-los, a dar dignidade a eles, dar uma profissão, um lugar digno perante a sociedade, e não precisa de praticamente nada. O custo para fazer apenas o básico é pouco, o que falta é querer e fazer.

 

JCN - Qual mensagem você deixaria para os amantes das Bandas Marciais e Fanfarras?

ALEXSÉRGIO - Sempre estaremos aqui, fazendo os nossos "shows", pois independente de órgão público, nós fazemos porque gostamos, amamos. É difícil? É! Muito difícil, mas quando se faz algo com amor, sempre se dá um jeitinho para que tudo dê certo. Poderia ser muito melhor caso tivéssemos apoio das instituições públicas, mas por enquanto seguimos fazendo o que está ao nosso alcance.

No Ritmo das Bandas Marciais

 


O Jornal Clarim Natal a partir desta edição retornaremos com as entrevistas com maestros de Bandas Marciais, Fanfarras e Orquestras.

Você irá conhecer as diversas Bandas, como espaços de inclusão social e aprendizagem da juventude, tanto musical quanto cidadã, seus regentes, e desafios.

Confira a entrevista com o Maestro Ezequiel Soares da Banda Marcial Luiz Maranhão Filho. Parnamirim/RN

Ezequiel Soares da Rocha, 29 anos, nasceu em Natal/RN, é solteiro. Além de regente da Banda Marcial Luiz Maranhão Filho há 16 anos, trabalha formalmente CLT.

 

JORNAL CLARIM NATAL - Como chegou a ser maestro?

MAESTRO EZEQUIEL - Eu era aluno da banda, aí o antigo maestro que tomava conta da banda não pode mais assumir e me repassou

 

JCN - A Banda Marcial Luiz Maranhão Filho é composta por quantos membros?

MAESTRO EZEQUIEL -  75 a 80 membros

 

JCN - Qual é a sua grande vitória como regente?

MAESTRO EZEQUIEL - Ter sempre os objetivos alcançados

 

JCN - As Bandas Marciais e Bandas de Música são espaços de inclusão social? Por quê? 

MAESTRO EZEQUIEL - Sim, porque independente de raça, etnias, deficiências, são pessoas que amam a música e que amam o que faz

 

JCN - Na realidade, qual o papel social das Bandas, Fanfarras e Orquestras?

MAESTRO EZEQUIEL - O papel social é aproximar através de ritmos, sons e coreografia; a arte da música tem que está ao redor da sociedade


JCN - Qual a atual situação das Bandas Marciais, de Música, Fanfarras e Filarmônicas com relação ao apoio do poder público ou outro tipo de colaboração?

MAESTRO EZEQUIEL - Precária, uma situação invisível, como se não existisse

 

JCN - A sua Banda recebe incentivo do poder público?

MAESTRO EZEQUIEL - Infelizmente não  

 

JCN - A Banda é filiada a alguma Associação ou Federação?  Qual? 

MAESTRO EZEQUIEL - Não 

 

JCN - Quais os principais desafios para colocar uma Banda na rua, através de desfiles cívicos? 

MAESTRO EZEQUIEL - Conseguir ônibus, materiais para a banda como baquetas, peles, talabartes 


JCN - Diversas Bandas Marciais, de Música e Fanfarras se acabaram, afetando diretamente a cultura e a área musical. Em sua opinião, o que fazer para resgatá-las?

MAESTRO EZEQUIEL - Um incentivo administrativo 

 

JCN - Qual a expectativa em participar dos Desfiles Cívicos e quais a Banda participará este ano?

MAESTRO EZEQUIEL - Ansiedade, por ser um momento único e de motivo de muito orgulho, sobre outras bandas, acredito que poucas

 



JCN - Qual mensagem você deixaria para o poder público?

MAESTRO EZEQUIEL - Olhem atrás do desenvolvimento cultural, que não deixem nossa história morrer, homenagear a nossa pátria!

 

JCN - Qual mensagem você deixaria para os amantes das Bandas Marciais, de Música?

MAESTRO EZEQUIEL - Que há sempre uma esperança, nunca desistam da música!

 

O Poder da Mulher

 


No presente século as mulheres têm ocupado espaço em que era rotulado masculino.

Acreditavam que quanto maior ou de valor fosse o serviço ou trabalho, este seria destinado ao sexo masculino.

Mas ainda bem, que como as estações mudam, assim tem mudado o olhar a atitude feminina.

Hoje, somos independentes, profissionais, exercemos o espírito de liderança com maestria. 

Eu acredito que nós mulheres temos que galgar os elevados postos, seja na área da ciência, social e política. 

Pense bem, nós existimos porque alguém nos carregou no útero e nos trouxe à vida.

Por que não continuarmos com a visão de gerar empreendimento, tecnologia e política.

Estamos em evidência desde quando existimos.

Somo o ápice da criação. 

Sem nós o mundo não existiria.

Por isso venho aqui parabenizar as mulheres que conheço e que abraçaram a causa política.

E não basta abraçar a causa política e sim ficar em evidência. Muitas fazem parte de um partido, mas de forma distante, não sabem de seu direito e capacidade de liderança dentro do mesmo.

Mulher, você é como uma flecha que possuí apenas um alvo, que é gerar vida em tudo que você coloca suas mãos, pensamentos e decisões. 

Segundo a Bíblia, há o relato que Deus notou que o homem (Adão) estava só. 

Pense bem... Adão, estava rodeado pela natureza, era o dono do mundo e no entanto, estava SÓ. 

Somos a parte que falta no mundo.

Estamos aqui para ampliar horizontes, conceder um norte, preencher vazios.

Por isso, mulher... não menospreze o poder que há em ti.

Seja o diferencial, proposto desde a criação do mundo.

Seja Você!

 

Inicia a 13ª Edição da Copa Milklei Leite, o maior evento esportivo da Zona Norte de Natal

 



A 13ª edição da Copa Milklei Leite que aconteceu no Nossa Senhora da Apresentação, Zona Norte de Natal iniciou no dia 20 de julho e contou com as presenças do Vereador Maurício Gurgel e o pré-candidato a Deputado Estadual Ivanilson Oliveira, além de lideranças locais e os dirigentes das equipes.

O torneio início contou com a presença de oito equipes que disputaram entre si e a colocação final foi Real Madrid, Coritiba e La Furia.

A Copa Milklei Leite é o maior evento esportivo da Zona Norte de Natal e existe há mais de uma década, quando iniciou em 2010.

“Acredito que sozinha posso ir mais rápido, mas com o coletivo vamos mais longe”, afirmou a Enfermeira Socorrista Liliane Lima, Pré-Candidata a Deputada Estadual do Ceará pelo AGIR36

 


“Queremos além de aplausos, sim apoio para todos os profissionais da saúde, sobretudo aos de Enfermagem, que historicamente são tão esquecidos e desprestigiados em nosso país”, ressaltou a Técnica de Enfermagem



Nossa entrevistada da série de entrevistas 2022 é a pré-candidata a Deputada Estadual no coletivo da Saúde Ceará, (Ceará) e Técnica de Enfermagem, Enfermeira Socorrista Liliane Lima da Silva 

que conversou sobre sua trajetória política, bem como o Projeto de Lei 2564/2020 que busca instituir o piso dos enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem e das parteiras. Ela fez uma avaliação a respeito da atuação dos deputados estaduais do Ceará atualmente.

 

Confira a entrevista na íntegra.

Liliane Lima da Silva, 39 anos, união estável é natural de Fortaleza. Cursou a Pós graduação em Urgência e Emergência pré-hospitalar, Saúde do Trabalhador, e Saúde Coletiva.  Sua profissão: Auxiliar, Técnica de Enfermagem, Enfermeira Socorrista e Gestora Hospitalar.

 

JORNAL CLARIM NATAL – Qual o seu partido?

LILIANE LIMA AGIR36 – Antigo PTC (Partido Trabalhista Cristão).

Também faço parte do: MAE – Movimento Ativista da Enfermagem Cearense, como coordenação Fortaleza e da diretoria Nacional

 

JORNAL CLARIM NATAL – Você é pré-candidata a algum cargo nestas eleições de 2022? Qual? E de qual Cidade/Estado?

LILIANE LIMA Pré-Candidata a Deputada Estadual no coletivo da Saúde Ceará, (Ceará)

 

JCN – Qual a sua principal bandeira? 

LILIANE LIMA Lutas trabalhistas da Enfermagem, e outras categorias esquecidas da saúde, principalmente da nossa população desassistida. Além das áreas da Hotelaria hospitalar e Nutricionista, Psicológicos, Radiologistas e Condutores Socorristas. 

 

JCN – Qual seu principal projeto?

LILIANE LIMA – Cuidar de quem cuida é assim garantir uma melhor assistência à população cearense

 

JCN – Como você avalia a atuação dos deputados estaduais de seu estado

atualmente? 

LILIANE LIMA São específicos em suas áreas, mas não temos alguém que vejam nossas pautas e lutem por elas, sem cuidado e atenção.

 

JCN – Qual o maior desafio a ser enfrentado nesta pré-campanha? 

LILIANE LIMA Conscientização política desses profissionais e aceitação da população da nossa campanha 

 


JCN – Fale sobre sua trajetória política? 

LILIANE LIMA Fui Assessora Parlamentar por 4 anos na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará e seguida mais 4 anos, seguida na Câmara Federal.

 

JCN – Quais são as suas expectativas para o período eleitoral deste ano? 

LILIANE LIMA Se encontram para que avancem na sua emancipação como profissionais da área da saúde, com identidade e autonomia, propondo, como instrumento para esse avanço, a participação política.

 

JCN – Política é profissão?

LILIANE LIMA Pra mim política é uma ciência e não uma profissão, porém o político é detentor de mandato eletivo de poder.


JCN – Qual sua opinião sobre o projeto de Lei 2564/2020 que busca instituir o piso dos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e das parteiras? 

LILIANE LIMA Tenho propriedade para falar desse assunto, desde o dia da sua instituição dia 12\05\20 no Senado, eu acompanho essa pauta, somos profissionais de ponta do serviço, sabemos nossas necessidades e a da população. A justiça de um piso salarial se dá pelas exaustivas rotinas e o baixo reconhecimento marcam a atuação da nossa área profissional, mas apenas com a crise da pandemia essa realidade chamou a atenção da população em geral.

Queremos além de aplausos, sim apoio para todos os profissionais da saúde, sobretudo aos de Enfermagem, que historicamente são tão esquecidos e desprestigiados em nosso país.

 

JCN – Como profissional da Enfermagem, qual sua avaliação sobre a categoria da Enfermagem atualmente? 

LILIANE LIMA Estão mais alertas às suas pautas de trabalho, porém o sentimento de impotência coletiva, ou seja, a certeza de que os problemas com a profissão não têm solução tem afastado cada vez mais os profissionais dos espaços de atuação política. 

 

JCN – Qual a atual situação da Enfermagem em sua cidade?

LILIANE LIMA Com o contingente de mais de 92 mil profissionais, de acordo com COFEN (Conselho Federal de Enfermagem), nota-se que precisa de melhores condições de trabalhos, sofrendo violência institucional e assédio moral. Além dos órgãos representativos fazer o trabalho que tem que ser feito sem envolver política e politicagem nos espaços de fiscalização.




JCN – Por que pré-campanha com vários profissionais da saúde no coletivo e não sozinha?

LILIANE LIMA Acredito que sozinha posso ir mais rápido, mas com o coletivo vamos mais longe! 

Uma iniciativa inovadora que abrange sendo eleita me comprometo a dividir o poder com um grupo desses profissionais 

O coletivo

Auxiliar, Técnica de Enfermagem e Enfermeira Liliane Lima

Enfermeira Jordana Queiroz - Estomoterapeuta

Enfermeiro Berg Alcântara – Professor e Emergencista

Técnico de Enfermagem e Advogado Fábio Lima, conhecido como Fabio do Coração