terça-feira, 7 de junho de 2022

“Se temos representantes que não nos representam, alguém precisa ter a altitude de representar, não?”, destacou o Pré-Candidato Ricardo pelo DC

 

Nosso entrevistado da série de entrevistas 2022 é José Ricardo Sousa que falou sobre o motivo de colocar seu nome a disposição desta pré-campanha, seus principiais projetos, e outros temas.

 

Confira a entrevista na íntegra.

 

José Ricardo Sousa da Costa, 52 anos, União Estável, é natural de Fortaleza/CE, possui Ensino Médio completo e é Tosador há 28 anos. 

 

JORNAL CLARIM NATAL – Qual o seu partido?   

RICARDINHO – DC (Democracia Cristã)

 

JCN – Você é pré-candidato a algum cargo nas eleições de 2022? Qual?

RICARDINHO – Sim. Deputado Federal.

 

JCN – Por que decidiu colocar seu nome à disposição desta pré-campanha?

RICARDINHO – Se temos representantes que não nos representam, alguém precisa ter a altitude de representar, não? Normalmente já represento o pessoal do meu bairro, mas tenho noção da realidade do povo brasileiro e sei que se eu não for a frente dificilmente alguém fará algo que realmente ajude a mudar essa realidade infeliz em que vivemos de exploração, tanto a população quanto o país.

 

JCN – Fale um pouco sobre seus principais projetos

RICARDINHO – Aspiro pela criação de um hospital público veterinário, como também de leis que não possuam brechas para haver impunidade, como infelizmente percebemos diversos casos de animais que sofrem maus tratos e seus tutores não são devidamente punidos, ou até mesmo saem impunes, crimes de assalto, assassinato, estupro, que por vezes a condenação penal é fraca, baixa, e pessoas potencialmente perigosas ao bem-estar da sociedade são libertadas e voltam a realizar atrocidades.

Anseio também em valorizar o mercado nacional e os esportes, já fui jovem e sonhava em ser jogador profissional, mas as oportunidades eram mínimas, quase nulas, e reconheço a importância destes na vida das pessoas, tanto pela saúde, quanto um laser ou até um trabalho. Minha idealização é a criação de polos nos interiores do meu estado para que, principalmente os jovens, tenho oportunidade de seguirem carreira caso sejam os seus sonhos, por exemplo do futebol, criar campos onde estes possam praticar, aprender, criar experiência e terem a chance de serem vistos por olheiros.

 

JCN – Como você avalia a atuação dos deputados federais do RN atualmente

RICARDINHO – Maiores atitudes poderiam ser vistas e mudadas, entretanto, por vezes são ignoradas ou desvalorizadas. Não irei generalizar e dizer que todos são ótimos ou todos são ruins, não conheço o coração e a mente de cada um, apenas afirmo que ainda há muitas questões em pauta e outras que precisam de uma ação urgente.

 

JCN – Como você avalia a educação no RN?

RICARDINHO – Se observamos que as escolas estaduais do Natal já possuem uma situação precária, as dos interiores é indescritível. A educação em geral deveria ser reavaliada, contudo, isso é uma pauta enorme que não irei entrar no momento. A questão é que há muitas greves e a estrutura das escolas não são propícias há um real desenvolvimento e até mesmo são precárias em estrutura, faltando por vezes uma qualidade no quadro, por onde o professor escreve. Todavia, não basta estrutura, não basta ensino, a quem os professores irão ensinar se não houver alunos?

A própria estabilidade emocional de nossos estudantes é um fator de peso, alunos que sofrem com doenças emocionais como depressão, ansiedade, pânico, ademais, precisam de um apoio psicológico no ambiente escolar, no qual peca em não haver a disponibilidade de um...

 

JCN – Em sua opinião quais as maiores deficiências no esporte como um todo?

RICARDINHO – A ausência de patrocínio, de incentivo e locais adequados para a prática destes e treinamento. É observável a quantidade de atletas brasileiros que lutam demasiadamente para conquistar essas coisas básicas.

O Brasil tem praticamente tudo para ser um país de primeiro mundo, mas para isso precisamos principalmente cuidar da juventude, para que estes sejam pensadores, curiosos e tenham a esperança de poderem alcançar os seus sonhos, incluindo carreiras no esporte e não apenas terem a visão de que um "futuro digno" é seguir em medicina.

 

JCN – O que fazer para amenizar as dificuldades no esporte amador?

RICARDINHO – O que falei anteriormente inclui bastante no esporte amador, pois umas das maiores dificuldades encontradas é o patrocínio, afinal, gastar suas economias para poder praticar a modalidade que deseja requer tempo e muito sacrifício. Além disso, ou você gasta mais dinheiro com um técnico que possa lhe ensinar e auxiliar, ou simplesmente aprende sozinho(a), na marra. É uma verdadeira luta pelos sonhos. Minhas idealizações não mudam para essas pessoas, pois há maior necessidade é um local adequado para o treino e a oportunidade de patrocínios e olheiros que possam auxiliá-lo a conquista de seu sonho.

 

 

 

 

 

 


Nenhum comentário:

Postar um comentário