Confira
a entrevista na íntegra.
JORNAL
CLARIM NATAL -
O Plano Diretor de
Natal é um tema de interesse coletivo, como você avalia o Plano Diretor de Natal?
RÔMULO PAULISTA - O Art. 1° da Lei complementar n° 082 sobre o Plano
Diretor de Natal o descreve como instrumento básico da política de
desenvolvimento urbano sustentável do Município e tem seus objetivos claramente
traçados no Art. 2°, dentre eles o pleno desenvolvimento das funções sociais e
ambientais da cidade e da propriedade, para garantir o uso socialmente justo e
ecologicamente equilibrado do seu território. Logo vê-se a importância do Plano
Diretor como sendo um recurso positivo que, empregado corretamente tende a
produzir bons frutos durante a gestão.
JCN - Você defende a verticalização no centro histórico, a começar pela
Ribeira?
RÔMULO PAULISTA - Os efeitos da verticalização urbana vêm acontecendo
na nossa sociedade mundialmente desde o século 19 e oferece uma série de
benefícios atrelados a ele quando bem planejado. Isso é um fato, a urbanização
é intrínseca ao crescimento e desenvolvimento das cidades. E ter esse
crescimento atrelado ao centro histórico produz certo valor a toda a nossa
cultura, uma vez que valoriza as memórias e a histórias de nossos antepassados,
preservando essa cultura que faz parte de quem nós somos.
JCN - De 34 cidades do Rio Grande do Norte obrigadas a ter plano diretor, oito
não possuem e outras 18 estão com a revisão atrasada, uma vez que a legislação
adequada necessita ser revista pelo menos a cada dez anos. Como você vê esta
situação?
RÔMULO PAULISTA - Já está acordada a importância do Plano Diretor,
então de igual modo é de suma importância também que a Lei entre em vigor nas
cidades onde seu uso se faz necessário, tendo a obrigatoriedade ou não, uma vez
que seu cumprimento assegura a todos os habitantes, condições de qualidade de
vida, bem-estar e segurança. E é exatamente isso que queremos oferecer à
população.
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