quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

No Ritmo das Bandas Marciais

 


O Jornal Clarim Natal vem realizando entrevistas com maestros e maestrinas de Bandas Marciais, Fanfarras e Orquestras.

Você irá conhecer as diversas Bandas, como espaços de inclusão social e aprendizagem da juventude, tanto musical quanto cidadã, seus regentes, e desafios.

Confira a 5ª entrevista com o Maestro Elias Quaresma de Araújo da Filarmônica Professora Maria da Penha – FIPROMAP – Brejinho/RN

 

Elias Quaresma de Araújo, 39 anos, nasceu em Campo Grande/RN, casado. Além de regente da Filarmônica Professora Maria da Penha – FIPROMAP – Brejinho/RN 10 anos, é Marceneiro.

 



JORNAL CLARIM NATAL - Como chegou a ser maestro?

ELIAS - Foi através da professora Suely quando a mesmo me convidou para assumir a regência da Banda do Colégio Ativo em 2011.

 

JCN - A Banda é composta por quantos membros?

ELIAS - 40 componentes

 

JCN - Qual é a sua grande vitória como regente?

ELIAS - É ter o reconhecimento do meu trabalho em todo RN.

 

JCN - As Bandas Marciais e Bandas de Música são espaços de inclusão social? Por quê? 

ELIAS - Sim. A música tem papel importante na inclusão social entre as pessoas. Não é de hoje que essa arte atua na transformação da vida de milhares de jovens no Brasil. Com as oportunidades desiguais que encontramos principalmente no interior do nosso estado, a arte e a cultura muitas vezes se tornam a única opção de saída de uma triste realidade que habita nosso país.

Aos que enxergam esperança, as nossas bandas e filarmônicas é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento e educação do Brasil.

 

JCN - Na realidade, qual o papel social das Bandas, Fanfarras e Orquestras?

ELIAS - Tirar nossas crianças das ruas e dar uma oportunidade de além de ser um profissional da música é ser também uma pessoa do bem.

 



JCN - Qual a atual situação das Bandas Marciais, de Música, Fanfarras e Filarmônicas com relação ao apoio do poder público?

ELIAS - A nossa situação atual é de total abandono sem nenhum apoio. É lamentável.

 

JCN - A sua Banda recebe incentivo do poder público?

ELIAS - Sim, recebemos apoio da Nota Potiguar.

 

JCN - A Banda é filiada a alguma Associação ou Federação?  Qual? 

ELIAS - Não.

 

JCN - A Banda recebe algum apoio financeiro ou outro tipo de colaboração?

ELIAS - Sim. Recebemos apoio da Nota Potiguar e Alguns amigos que são verdadeiros parceiros.

 

JCN - Quais os principais desafios para colocar uma Banda na rua, através de desfiles cívicos? 

ELIAS - A falta de investimentos tanto para comprar instrumentos, fardamentos e até mesmo o transporte para deslocamento.

 

 

JCN - Diversas Bandas Marciais, de Música e Fanfarras se acabaram, afetando diretamente a cultura e a área musical. Em sua opinião, o que fazer para resgatá-las?

ELIAS - Porque a érea musical foi sempre discriminada e nunca foi prioridade para o poder público. Mesmo sabendo que através das bandas resgatamos nossos jovens e não deixamos que vá para o mundo errado.

 

JCN - Qual mensagem você deixaria para o poder público? 

ELIAS - Que olhem para nossas bandas como um meio de inclusão social e isso só será possível com o apoio do poder público. 

 

JCN - Qual mensagem você deixaria para os amantes das Bandas Marciais, de Música?

ELIAS - Que além de serem amantes das bandas que sejam também parceiros e apoie financeiramente seja com qualquer quantia.

 

 

 

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