quinta-feira, 4 de março de 2021

Coluna Sociedade & Cidadania com Lima Freire



 Iniciaremos aqui mais uma das nossas opiniões acerca dos problemas e soluções para a nossa querida cidade e capital potiguar.

Estivemos acompanhando com muita atenção o desenrolar da problemática que se instalou sobre a transferência, retirada, extinção, permuta, mudança ou o que mais queiram falar sobre o 4º BPM/RN do Conjunto Gramoré, Zona Norte de Natal para o Conjunto Santa Catarina.

Temos a nossa opinião, particular, acerca da prevenção e combate à violência, mas ficará para uma outra oportunidade; hoje, queremos focar na problemática instalada em torno do 4º BPM.

Com nossa humilde visão, conseguimos enxergar que aqueles que deram causa a todo o problema, atualmente estão acuados e sem saber o que fazer para solucionar o desastre causado por eles mesmos; vamos combinar que, tudo isso é um grande desastre; até agora tem sido.

Vejamos por partes: Em primeiro lugar, “em time que está ganhando não se mexe” já diz o jargão futebolístico. Em segundo lugar, a atuação da polícia é de interesse de toda a sociedade, e não só de uma fatia dessa sociedade.

 A população, do Gramoré deve e merece ser ouvida, até pelo fato da Polícia, em muitas ocasiões, quando resolve atuar em um bairro ou em determinada comunidade, solicita a “parceria/apoio” das lideranças dessa localidade, ou melhor, da comunidade local; tem sido feito assim há tempos.

Em terceiro lugar, há de se questionar os motivos, tão repentinos, os quais levaram a tomada de decisão em trocar o Gramoré pelo Santa Catarina? Como também, o fato de não serem chamadas as lideranças locais do Gramoré para participar da reunião decisória? Aqui não estamos falando, apenas, das lideranças comunitárias, estamos englobando Igrejas, Escolas, Comércios em Geral e etc... Cada um desses segmentos merece consideração por parte do 4º BPM.

Nós não sabemos dos reais motivos que levaram a uma situação como esta, já ouvimos muitas explicações, mas nenhuma nos convenceu completamente, pois nada justifica que a população deve ser afastada das decisões, principalmente quando diz respeito a segurança de toda a região norte.

 É muito importante observar o seguinte: A luta tem sido muito grande para que a Zona Norte seja vista de forma positiva e esteja unida, o alvo da maioria dos representantes comunitários da região é o desenvolvimento social e político, e, com essa finalidade vem sendo implementados muitos movimentos em defesa da região como o movimento “Zona Norte Mais Forte”, grupo esse que conseguiu a adesão de grande parte dos representantes comunitários, comerciantes e moradores, como também, dos candidatos a vereador de Natal em 2020 os quais residentes na localidade; porém, com uma simples ação como a que se refere ao 4º BPM, poderá destruir um sonho maior e melhor para toda a Zona Norte, pois pela primeira vez na história foram eleitos 5 vereadores residentes das terras do lado de cá do Potengi.

Vale fazer esse registro, pois tem vereadores dos recém-eleitos que se envolveram no problema relatado, talvez por não ter avaliado que o caso poderia tomar à proporção que tomou.

Mesmo assim, deixamos registrado que, toda essa problemática não está sem solução, basta humildade e união para um entendimento, não ficará sem respostas se unidos tentarem fazer com que as coisas sejam boas para a maioria, essa é a tão sonhada união que queremos para nossa tão sofrida Zona Norte ser “mais forte”.

Deixamos bem claro que não estamos torcendo pela retirada e nem pela permanência do 4º BPM, apenas registramos que: 1) a comunidade local deve ser consultada; 2) as coisas feitas às claras é melhor; 3) a verdade nua e crua é melhor que a obscuridade; 4) ainda somos a favor da Zona Norte; 5) o que a maioria decidir, estamos de acordo.

Portanto, como somos de comunidades e temos o costume de ouvir a população e, também, não temos receio de enfrentar o povo, deixamos a dica para que se faça uma consulta popular, na região norte, sobre o assunto. 

 

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