O Jornal CLARIM NATAL, através de sua
coluna esportiva, nesta segunda edição de agosto entrevista o eterno capitão e
ídolo da torcida americana Carlos Mota, ex-jogador do América Futebol Clube.
Durante conversa exclusiva para a nossa
coluna esportiva Carlos Mota fala sobre diversos assuntos, entre eles suas expectativas
a respeito do possível acesso do seu time alvirrubro dentro do Campeonato
Brasileiro da série D.
Mota revela sua emoção, agora fora das quatro
linhas e explica o significado do 12º jogador.
Confira a entrevista na íntegra:
MARCOS SOUZA – Mota, qual é a emoção que você tem com o clube, nesse momento vivido pelo o América, que é a busca por esse tão sonhado acesso?
CARLOS MOTA - A
falta da torcida mais presente, é o que faz a diferença, comparado àquele ano
vivido. Momento de extrema dificuldade por não ter presente o diferencial na
vida do clube, seu torcedor.
MARCOS SOUZA -
Falar de acesso, é está falando com a pessoa certa; você foi o protagonista
principal do AMÉRICA naquele ano do acesso, fez o gol do acesso, e subiu o time
para série A. Quais são suas expectativas para o acesso do AMÉRICA esse ano?
Você vê algum jogador em destaque que
possa te representar dentro de campo?
CARLOS MOTA - Falar
do acesso é falar de dificuldade. Todos os atletas que participaram da
temporada de 1996, de janeiro até dezembro sabem da dificuldade que nós
tínhamos. E acontecer isso comigo foi propósito de Deus, você fazer o que fez e
nunca ser reconhecido pelo clube. com exceção de alguns dirigentes, que nós
tínhamos o maior carinho do mundo, como por exemplo o Dr Jussier Santos. Isso
aí nos deixa tranquilo, sabedor do dever cumprido. Mas, a dificuldade foi
GIGANTESCA no ano de 1996. Para se ter esse tão sonhado acesso, viemos de um
estadual com muita dificuldade, perdemos o primeiro turno, ganharmos o segundo,
e com 5 a 6 contradições conseguimos o acesso. Um feito histórico do futebol do
Rio Grande do Norte e eu fico feliz pelo o gol que fiz. Muito feliz. Eu só
queria parabenizar o torcedor, que na minha visão, o torcedor sempre foi o 12°
jogador. Por isso que eu digo que essa pode ser a maior dificuldade que o
América pode ter, o seu 12° (décimo segundo) jogador em campo “o torcedor “.
MARCOS SOUZA – Qual atleta no elenco atual do América você vê que
pode ser o destaque nesse Brasileiro?
CARLOS MOTA - Everton goleiro. Trabalhamos juntos no sub 19,
atleta hoje no clube que deverá honrar sua camisa pela sua identificação com o
clube. Estamos ausentes dos gramados, mas o América tem um histórico de acesso.
Ser protagonista do gol de acesso em 1996 foi e será uma marca na minha vida,
não reconhecida pelo clube, mas reconhecida pelo maior patrimônio do clube “TORCEDOR".
Isso me deixa tranquilo quanto ao construímos na vida do América.
MARCOS SOUZA - Deixe sua mensagem para essa torcida apaixonada que sonha por esse acesso.
CARLOS MOTA - Desde que comecei a jogar futebol que eu tenho o torcedor como o 12° jogador dentro de campo. Desde 1990 porque os 4 anos que joguei foi na base e de 1990 a 2002 foi no profissional. O torcedor do América sempre foi o 12° jogador e nos contagiava de fora para dentro. Hoje somos reconhecido pelo torcedor americano e esse reconhecimento a gente é grato até hoje, quer seja ele novo ou velho, rico ou pobre, negro ou branco. Porém, todos eles reconhecem o grande feito por nós dentro do clube. Deixamos um legado e o torcedor reconhece isso. A gente fica feliz por isso.
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