terça-feira, 16 de junho de 2020

Sabedoria dos Gafanhotos

“Há quatro coisas na terra que são pequenas, mas extremamente sábias... Os gafanhotos, que não tem rei, mas avançam em bandos”. Provérbios 30.24 e 27

 


A formiga é um exemplo de grupo organizado, mas elas têm hierarquia. Já os gafanhotos – pelo menos ao que sabia nos dias de Salomão, quando este texto deve ter sido escrito – nem rei têm, portanto são desprovidos de hierarquia. O povo daquela época conhecia os gafanhotos de perto, como ameaça destruidora e fatal para suas plantações, porque eles chegavam aos milhares ou milhões, em bandos e devastavam a plantação. Pequeno, fraco, sem grandes habilidades – mas unidos.

 


Olhando para este exemplo inspiro-me a dizer que: somo mais quando o “nós” age do que quando o “eu” age. Sempre podemos mais, aprendemos mais, sabemos mais, conseguimos mais, fazemos mais, aguentamos mais – nunca o “eu” supera o “nós”. E mesmo que para isso não haja alguém necessariamente investido de autoridade, dentro de uma hierarquia, como um rei. Porém em nosso caso, temos um Rei, Jesus Cristo é o nosso Rei. Somos Teu exercito e um exercito não é constituído de apenas um soldado, é constituído por tropas, batalhões de soldados.

Não se isole. Os gafanhotos jamais fazem isso, porque eles sabem que unidos são mais fortes e eficientes. Isso me faz lembrar de que a vida cristã não é apenas o culto aos domingos, nem as reuniões da igreja. Também não é apenas orar todos os dias e ler a Bíblia o tempo todo. Muito menos ser batizado ou membro de uma igreja. Essas coisas são ótimas e necessárias, no entanto, a vida Cristã é ter nascido de novo, é não viver mais para o “eu”, é viver em comunhão com Deus e com os irmãos da igreja, é viver em constante novidade de vida sendo dirigido pela vontade de Deus.

 


 Para quem entende e vive isso com firmeza, somar forças não é difícil, mas evidentemente exige um grau de comprometimento compatível. Podemos ser mais unidos do que os gafanhotos, até porque eles causam destruição e nós edificação, sem falar que temos o Espírito Santo e isso faz toda a diferença.

Que o “nós” esteja mais em evidencia do que o “eu”. Que “nós” sejamos no mínimo tão sábios quanto um gafanhoto. Juntemo-nos as nossas forças. Tenhamos o mesmo pensar, o mesmo objetivo o mesmo alvo. Ganhar vidas para Cristo.

 Paulo Berberth

 

 

 


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