A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), criada no fim do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), “foi um marco institucional importante para punir àqueles que ferem a lei natural de que não se pode gastar mais do que se tem”. Na época, a oposição comandada pelo PT tentou de todas as formas impedir a aprovação da medida, que hoje é apoiada de forma quase unânime pelos especialistas em economia e gestão pública.
Passados 16 anos da criação da LRF, no ano 2000, o PT “trabalha milimetricamente da mesma forma para a derrocada do Brasil, agora atacando a PEC 241”. Esta é a opinião do deputado federal Rogério Marinho (PSDB), em artigo publicado neste final de semana.
Segundo Rogério, “a PEC 241 provoca verdadeiro terror entre maus administradores. Estabelecer teto de gastos para contumazes gastadores, perdulários, corruptos e incompetentes é tiro fatal. A PEC fere de morte o modo petista de governar e expõe de maneira cabal a visão atrasada e venenosa de economia que partidos de esquerda possuem. Eles pregam a cultura da irresponsabilidade fiscal e não conseguem compreender a lei básica da escassez”.
“A PEC da responsabilidade sofre raivosa oposição daqueles que foram apeados do poder. Eles desprezam profundamente as leis que disciplinam a administração pública. E não é de hoje que petistas e seguidores se aferram em barrar qualquer avanço da responsabilidade na gestão. Fizeram o mesmo tipo de oposição, sem escrúpulos e baseada em mentiras e mitologias, contra a LRF”, disse o parlamentar no texto.
Leia o texto completo abaixo.
Oposição contra o Brasil
Deputado Federal Rogério Marinho
Quando governos incham desmedidamente a máquina pública, mergulham o povo em dívidas, promovem o desequilíbrio das contas e não conseguem recursos para investimentos, é hora de haver um choque de responsabilidade.
Bem, esse é o quadro exato da herança maldita que o governo deposto legou ao brasileiro. Por outro lado, a PEC 241 é justamente o choque de responsabilidade necessário para pôr ordem na casa. Votar pela PEC é votar pela reconstrução nacional, pelo equilíbrio das contas e pela reconquista da credibilidade. Isso permitirá ao País retomar o crescimento econômico nos próximos anos e em bases mais sólidas.
Salientamos que a PEC da responsabilidade sofre raivosa oposição daqueles que foram apeados do poder. Eles desprezam profundamente as leis que disciplinam a administração pública. E não é de hoje que petistas e seguidores se aferram em barrar qualquer avanço da responsabilidade na gestão. Fizeram o mesmo tipo de oposição, sem escrúpulos e baseada em mentiras e mitologias, contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, no ano 2000.
Naquele momento, como hoje, opor-se à LRF era o mesmo que se opor ao País. Depois de 16 anos, eles trabalham milimetricamente da mesma forma para a derrocada do Brasil, agora atacando a PEC 241. Serão mais uma vez derrotados para o bem geral.
A Lei de Responsabilidade Fiscal foi um marco institucional importante para punir àqueles que ferem a lei natural de que não se pode gastar mais do que se tem. Foi importante, inclusive, para o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, livrando o Brasil do supremo da incompetência.
O PT e seus companheiros partidários foram contra a LRF no passado, pois sabiam que ela poderia ser um instrumento fundamental para coibir maus administradores como eles: gestores que sempre namoram com a falência, o desemprego, o aumento descontrolado de dívidas, a corrupção e a fraude nas contas públicas.
Assim como a Lei de Responsabilidade Fiscal, a PEC 241 provoca verdadeiro terror entre maus administradores. Estabelecer teto de gastos para contumazes gastadores, perdulários, corruptos e incompetentes é tiro fatal. A PEC fere de morte o modo petista de governar e expõe de maneira cabal a visão atrasada e venenosa de economia que partidos de esquerda possuem. Eles pregam a cultura da irresponsabilidade fiscal e não conseguem compreender a lei básica da escassez.
O pior de tudo é que eles não fazem apenas oposição parlamentar. São mestres em utilizar os seus braços sindicais, de movimentos sociais, de ongs, de agremiações pelegas, de movimentos estudantis atrelados e doutrinados para causar confusão na sociedade, propagar clichês e continuarem ativos para atrapalhar o País sempre que possível.
Em agosto de 2016, no Senado Federal, passadas quase duas décadas, Dilma Rousseff criticou o PT por não ter votado pela aprovação da LRF: "eu lamento que meu partido não tenha aprovado a Lei de Responsabilidade Fiscal, faço com isso aqui uma confissão clara e aberta". No futuro, se houver futuro político para essa gente, quais serão as desculpas usadas por terem lutado contra o Brasil e pela gastança sem freios ao tentarem atrapalhar a aprovação da PEC 241?
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