Fotos: Cedidas
A
pedagoga e diretora da Escola Cristo Rei, Mestre em
Ciências da Educação pela Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologia de Portugal
Marilú Lourenço defendeu no dia 16 de junho sua Dissertação do Mestrado
na área da Psicologia Infantil, baseada na Teoria do Desenvolvimento em
Portugal.
“Fui
muito bem colocada lá, minha nota foi suficiente. Fiquei muito feliz, pois
ressaltaram que eu já entrava direto no doutoramento, que aqui é o doutorado”, observou.
Marilú
Lourenço conta que sua apresentação foi de muita emoção. “Não foi fácil. Foi um
júri muito forte, equilibrado, como eles chamam, formado por profissionais PHD
em educação. Mas eu superei, graças a Deus e venci mais uma batalha na minha
vida”, frisou.
Para
Marilú foram duas grandes emoções em sua vida: defender o Mestrado e conhecer
Portugal. “Chegar à Lisboa, conhecer Portugal, acredito que seja o sonho de
todos os brasileiros. É uma emoção muito grande. Um momento especial”,
relembra. “Poucas pessoas têm esse privilégio. Foi um preparo de muitos anos
para atingir meu objetivo”, destacou.
“Vou
assistir as aulas no Brasil pela UNB de Brasília, todo mês e defender em
Portugal minha tese”, falou Marilú Lourenço.
Em
2009 foi aprovada no Mestrado pela FIP (Faculdades Integradas de Patos) da
Paraíba. Era uma parceria que a FIPE da Paraíba tinha com a Universidade
Lusófona de Portugal.
Seu
projeto foi classificado em primeira mão. “Me providenciaram um orientador, Dr.
Manoel Tavares e fiquei sendo orientada por ele durante dois anos. O projeto
foi muito bem aceito e entre 58 pessoas eu fui a 6ª classificada”, conta a
pedagoga.
Segundo
ela o que mais lhe marcou foi a visitação nas antigas igrejas, a Igreja de São
Jerônimo com os apóstolos. “Ter aquele contato com a história antiga de
Portugal e a visita ao Santuário de Fátima”, disse.
Marilú
relembra também um momento exclusivo: “Tive um momento muito especial no
Santuário. O portão era fechado com um grande cadeado porque não queriam que as
pessoas fossem debaixo da árvore, onde apareceram as três pastorinhas. Empurrei
várias vezes o portão, tentando entrar, o cadeado fechado, e os padres de longe
me olhando. Fiz as fotos perto e quando me virei o portão abriu. Ninguém estava
entrando ali. Eu tive esse prazer, o privilégio, Nossa Senhora me concedeu
aquele momento de agradecimento de joelhos naquela árvore. Aquele portão se
abrir para que eu fizesse esse agradecimento”, recordou.
“Eu pensei: é um milagre de Nossa Senhora. É
um agradecimento que eu tenho que fazer mesmo de joelhos aqui no Santuário de
Nossa Senhora”, concluiu Marilú Lourenço.
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