sábado, 22 de fevereiro de 2014

PELOPES resgatando vidas e ressocializando




O PELOPES (Pelotão de Operação do Espírito Santo) Missão Resgate foi criado para ser usado como ferramenta colocada por Deus para que possa cumprir com sua principal MISSÃO que é a de RESGATAR os sofridos, perdidos e desviados.

 

De um modo geral, a palavra REGATE refere-se, em uma operação militar ou mesmo civil, à recuperação de um prisioneiro, refém ou vítima. No campo espiritual define-se na invasão de territórios, hostis, para alcançar e retirar vidas das trevas. Entende-se então, como uma guerra espiritual do bem contra o mal. “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas” (2 Coríntios 10:4). Assim, RESGATAR VIDAS significa EVANGELIZAR no poder de Jesus.


O Pelotão de Operação do Espírito Santo nasceu na busca da evangelização e salvação de pessoas que se encontram perdidas e desenganadas em uma vida de ilusão, drogas, vícios, prostituição, problemas que vão de sentimentais à físicos. Sua principal missão: Resgatar vidas e ressocializá-las. 


O PELOPES foi criado através do trabalho de evangelização do obreiro Wellington Wagner ao lado de sua esposa Ana Paula, também obreira, falecida há dois meses. O Pelotão existe há quatro anos e está localizado na Praça Pacaembú, nº 34, Conjunto Gramoré, Zona Norte de Natal. 

Wellington Wagner, líder do PELOPES


Disposto a tudo para resgatar pessoas e vidas que se encontravam nas mãos do diabo, Wellington Wagner, hoje, único responsável pelo pelotão, saiu às comunidades, becos, vielas, morros, e foi resgatando de um em um, traficantes, assaltantes, mulheres de programa, que se encontravam sem perspectiva de vida. 


Os trabalhos, desempenhados diariamente no PELOPES se resumem a um só ponto: regenerar a vida das pessoas mediante a palavra de Deus. Uma das principais armas no âmbito da reintegração social dos que fazem parte do grupo é o trabalho de evangelização, unindo assistência religiosa e social. 


O PELOPES tem ajudado a muitos na ressocialização, restaurando famílias, tirando pessoas das drogas, de roubos, da prostituição, entre outros problemas. 


Tudo começou na Igreja. “Tomando café todos os dias na Igreja, conheci um rapaz que precisava de ajuda espiritual. Passei a visitá-lo em sua casa, onde diariamente às 7:00 horas tomávamos café, fazia uma oração e à noite o levava à Igreja, acompanhando-o espiritualmente”, relembra Wellington. A partir daí, começou a orientar espiritualmente mais pessoas e seu trabalho foi crescendo.


A seguir, Wellington conheceu um traficante que lhe pediu ajuda para sair do mundo do crime. Logo, a vida deste traficante começou a mudar. Até aí as reuniões eram feitas nas residências de outras pessoas.


Em meio ao grande trabalho de resgate de vidas e almas, Wellington Wagner alugou uma casa próximo à sua, onde passou a ser realizado o café da manhã. Em seguida, um ex-obreiro foi resgatado, voltando a trabalhar na obra de Deus.


Posteriormente veio a conhecer o primeiro viciado em crack e teve que colocá-lo para morar no quintal de sua casa porque na situação em que se encontrava, não conseguia se libertar do vício. “Foi aí que descobri que tinha que tirá-los de seu ambiente para livrá-los do crack”, destacou.


Através deste viciado, começaram a chegar mais pessoas viciadas, moradores de rua, assaltantes, pessoas ameaçadas de morte, que queriam sair da vida em que se encontravam.

Família Pelopes
 O número de pessoas que necessitavam de ajuda espiritual cresceu e Wellington teve que alugar outro local, sem o apoio de ninguém, apenas da Universal. Mas a procura por ajuda começou a aumentar e o local já não cabia mais ninguém, tendo que alugar outra casa maior. Então ele passou a dar palestras sobre como viver com dignidade, viver a fé e fazer jejum. Essa nova casa, também já não cabia mais ninguém, sendo necessária uma reforma.



Este ano de 2014 o PELOPES completa quatro anos de existência, e de acordo com o líder do grupo, a casa ficou pequena e foi necessária mais uma reforma.  



Atualmente o Pelotão de Operação do Espírito Santo tem onze moradores na casa. Participam 45 pessoas, algumas colaboram com o café da manhã. São pessoas que tiveram problemas familiares, sentimentais, etc.  


 “O PELOPES não é uma Clínica ou Casa de Recuperação. É uma porta aberta para a solução de todos os problemas em geral”, frisou Wellington. Para ele é importante mudar a forma da disciplina, “porque eles já vêm quando os pais não os querem mais. Eles vêm sem disciplina. E pra discipliná-los, poucos permanecem”, falou.


Só após um mês de permanência na casa que os moradores podem aos poucos começar a trabalhar, reintegrando-os à sociedade. Ao ser questionado como saber se já estão prontos para trabalhar normalmente e ser integrado à sociedade, Wellington respondeu: “Quando começam a ser mais sincero, a querer estar mais na Igreja e perguntam mais sobre a Palavra de Deus”, observou.


As maiores dificuldades que o PELOPES enfrenta são os gastos, como: aluguel e alimentação. É uma instituição sem fins lucrativos, sem apoio de algum político, órgão público ou privado.

 

Pelopianos
O Pelotão de Operação do Espírito Santo não pertence à Igreja, mas é um trabalho conjunto com ela (a Igreja). “Eu aprendi a fazer este trabalho na Universal”, enfatizou.


Através destas ações, Wellington afirma que o PELOPES já resgatou muitas pessoas da vida do crime, das drogas, prostituição, casais em processo de separação, entre outros problemas. Dos moradores da casa, quatro são hoje pastores, três obreiros e uma esposa de pastor.


Para participar ou conhecer o trabalho do PELOPES. Todos os dias, às 7:00 horas da manhã, uma palestra de Fé, oração e logo após um café da manhã.


PELOPES (Pelotão de Operação do Espírito Santo) Missão Resgate - Praça Pacaembú, nº 34, Conjunto Gramoré, Zona Norte de Natal.



A continuação desta matéria se encontra na página 10 do impresso Clarim Natal, mostrando TESTEMUNHOS DE MUDANÇA DE VIDA – RESGATES DO PELOPES.
Mostraremos a seguir neste BLOG.







Nenhum comentário:

Postar um comentário