sexta-feira, 29 de novembro de 2013

“Minha coleção não é uma fantasia, nem tão pouco uma verdade absoluta, é uma utopia”, palavras de Andrey Lourenço




Fotos: Elias Medeiros



Seis estilistas potiguares foram selecionados no projeto ArteModa Novos Potiguar, produzido pelo estilista Ricardo San Martini e o produtor cearense Kyann Kartz, entre eles Andrey Lourenço que apresentou sua plataforma de moda conceitual, fazendo parte da segunda etapa do ArteModa que aconteceu de 19 a 21 de Setembro, com uma ação entre desfiles, exposições e oficinas. 


A empresária Marilú Lourenço prestigiando o sucesso do sobrinho Andrey Lourenço
 


Andrey apresentou a coleção “Lendas Vivas”. “Nela contos folclóricos me inspiram e ganham formas, cores e, em breve, vida... Minha coleção não é uma fantasia, nem tão pouco uma verdade absoluta, é uma utopia”, falou o estilista.  

JORNAL CLARIM NATAL – Em que consiste o Projeto ArteModa Novos Talentos?
ANDREY LOURENÇO - Tendências, estilos e criação convivem juntos no ARTEMODA Potiguar num evento onde promovemos uma relação entre a cultura da moda e os estilistas locais e nacionais mostrando em forma de desfile o verdadeiro DNA da moda potiguar, aliando-se a manifestações culturais veiculada ao patrimônio histórico da cidade de Natal. O ARTEMODA Potiguar muito mais do que apresentar roupas investe na criação de uma cultura de moda, arte e designer, se revelando como um grande incentivador da produção local em prol de fortalecer o setor de moda do Estado.

JORNAL CLARIM NATAL - Como você se sente ao ver sua coleção selecionada entre 52 propostas inscritas no projeto ArteModa?
ANDREY LOURENÇO – É muito gratificante, entre tantos trabalhos magníficos ver o meu sendo um dos selecionados e poder transformá-lo em realidade. Fico muito feliz que existam pessoas que acreditam em novos talentos e os ajudam.

J C N - Em que você se fundamentou para fazer sua coleção?
ANDREY LOURENÇO – Minha coleção é inspirada em lendas potiguares e uma homenagem ao grande escritor Câmara Cascudo. Após a leitura e interpretação desconstruir os contos e construir as roupas. Além disso, apresentei na passarela uma dualidade entre bem e mal, luz e escuridão. É uma questão de equilíbrio. Não se pode viver só de luz, nem apenas de trevas.

J C N -  Qual sua visão quanto aos novos talentos que pleiteiam um lugar no universo fashion?
ANDREY LOURENÇO – Acredito que deve existir força de vontade. Se pretendes chegar a algum lugar, não deves desistir. Infelizmente é um mercado muito complicado de atuar aqui na cidade do Natal, precisa de ter muita força de vontade. E é uma tristeza saber que existem pessoas que não levam a sério essa profissão e que não dão espaço para gerar novos talentos.

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