quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Investir ou Desistir?




Não são poucos os que consideram o casamento como uma instituição desacreditada e falida. Esse conceito está difundido em todas as partes do mundo. Desde cedo nossos jovens são induzidos, pelos meios de comunicação, a pensar que o casamento não tem de durar a vida toda. Afirmam que o tempo deve variar de acordo com o quanto cada um pode dar. Seria como com as laranjas: as maiores podem produzir mais suco que as menores. Extraído todo o suco, joga-se o bagaço fora. Muitos veem o casamento dessa forma; acham que, depois de um período, ele não tem mais sentido e pode ser desfeito.

O compromisso dos casais a respeito do casamento deveria ser de nele investir e mantê-lo a todo custo. Muitas pessoas o avaliam de um ângulo totalmente egoísta: “Ele ainda está me satisfazendo; vale a pena cuidar dele”.

Poucos se dispõem a pagar o devido preço para continuar casados quando o ambiente é de conflitos e dificuldades. Em vez de “jogar tudo para cima” e abandonar o relacionamento, os cônjuges deveriam buscar um caminho para mudar a situação. Os que se casam e cultivam a ideia de que permanecerão casados somente enquanto os dias forem dourados ou mesmo numa lua-de-mel, já iniciam esse caminho predispostos à separação. O risco realmente é grande, pois um relacionamento, por mais estruturado que seja, cedo ou tarde apresentará tensões e problemas. Se a convivência não anda bem, não é o caso de invocar Aquele que instituiu o casamento e paresentar os problemas a Ele (Sl 130:1-6)?

Nos momentos delicados da vida conjugal, não devemos agir como juízes, mas como médicos; não como promotores, e sim como advogados de defesa do relacionamento. Cada um deve reconhecer suas próprias faltas e pedir perdão, assim como perdoar as deficiências do cônjuge. Ao invés de procurar qual dos cônjuges é o culpado pelos problemas no casamento, devemos procurar o Senhor Jesus, Aquele que os soluciona. Ele por certo dará uma virada na situação e permitirá que a “lua cheia” da vida conjugal apareça rapidamente, pois a lua cheia é o refletir da luz contemplada sem nenhuma barreira.

“Contemplai-o e sereis iluminados, e o vosso rosto jamais sofrerá vexame” (Sl 34:5).

“Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Eis que faço cousa nova, que está saindo à luz; porventura, não percebeis? Eis que porei um caminho no deserto e rios, no ermo” (Is 43:18-19).


Texto adaptado do livro “Casamento: Investir ou Desistir?”
Publicado pela Editora Árvore da Vida e disponível em qualquer unidade BooKafé

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