domingo, 8 de setembro de 2013

Márcia Maia dispara: “frustração do povo do RN é muito maior do que a da receita”



Foto: Assessoria de Comunicação deputada Márcia Maia


A confirmação de que o Governo do Estado não deverá promover o fim da crise instalada no Rio Grande do Norte veio no último dia 08, na Assembleia Legislativa, após a explanação do secretário de Planejamento e Finanças, Obery Rodrigues.

A constatação é da deputada estadual Márcia Maia (PSB) que participou do debate com o representante do Executivo Estadual. "O que vimos aqui na Assembleia Legislativa foi apenas uma repetição do discurso de vazio e reconhecimento da incapacidade gerencial do Governo Rosalba em tirar o Estado da crise em que ele próprio lançou", analisou a parlamentar. O titular da pasta foi convocado pelo Legislativo a dar explicações sobre as dificuldades financeiras enfrentadas pelo governo do RN.

Na oportunidade, a qual contou com a participação de vários deputados, Márcia questionou o secretário sobre diversos aspectos. A principal pergunta ficou sobre a devolução de recursos de várias pastas, como Saúde e Segurança. No último caso, foram devolvidos mais de R$ 2 milhões em recursos voltados para investimentos na área de Segurança ao Governo Federal por falta de projetos.

"O Governo do Estado afirma que está quebrado, mas deixa dinheiro do contribuinte que poderia ser utilizado para melhorar a qualidade de vida das pessoas ser desperdiçado por falta de uso. Posso garantir meus amigos, que a frustração do povo do RN é muito maior do que a da receita alegada pelo governo", lamentou Márcia. Além das pastas já citadas, há ainda informações de recursos devolvidos por falta de projetos nas áreas de Educação, Turismo e Sistema Penitenciário. O secretário, entretanto, disse não ter conhecimento dos recursos devolvidos.

Outra preocupação da parlamentar ficou sobre os recursos reservados para o pagamento do 13º salário dos servidores do Estado e do salário do mês. Márcia pediu informações sobre o saldo da conta do Governo para efetuar os pagamentos dos servidos, informação cujo secretário não conseguiu oferecer.
Durante o debate, questões relacionadas a empréstimos, dívidas com fornecedores, quantitativo de cargos comissionados, 13º salário, gastos com servidores, cumprimento de convênio com prefeituras, ainda foram abordados pelos parlamentares.

“A impressão, no final, é de que segue a perspectiva de um futuro obscuro para o Rio Grande do Norte. Um túnel cuja luz para impossível de se ver ao final. O secretário, ao invés de trazer explicações e um prognóstico positivo, mostrou que o governo não dá qualquer sinal de que trará soluções para essa crise que assola no Estado. Nós, do Legislativo, precisamos estar mais vigilantes do que nunca para assegurar que esse desgoverno não arruíne o que foi construído de bom ao longo dos anos”, avaliou Márcia.

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