Foto: Assessoria de Comunicação deputada
Márcia Maia
A confirmação de
que o Governo do Estado não deverá promover o fim da crise instalada no Rio
Grande do Norte veio no último dia 08, na Assembleia Legislativa, após a
explanação do secretário de Planejamento e Finanças, Obery Rodrigues.
A constatação é
da deputada estadual Márcia Maia (PSB) que participou do debate com o
representante do Executivo Estadual. "O que vimos aqui na Assembleia
Legislativa foi apenas uma repetição do discurso de vazio e reconhecimento da
incapacidade gerencial do Governo Rosalba em tirar o Estado da crise em que ele
próprio lançou", analisou a parlamentar. O titular da pasta foi convocado
pelo Legislativo a dar explicações sobre as dificuldades financeiras
enfrentadas pelo governo do RN.
Na oportunidade,
a qual contou com a participação de vários deputados, Márcia questionou o
secretário sobre diversos aspectos. A principal pergunta ficou sobre a
devolução de recursos de várias pastas, como Saúde e Segurança. No último caso,
foram devolvidos mais de R$ 2 milhões em recursos voltados para investimentos
na área de Segurança ao Governo Federal por falta de projetos.
"O Governo
do Estado afirma que está quebrado, mas deixa dinheiro do contribuinte que
poderia ser utilizado para melhorar a qualidade de vida das pessoas ser
desperdiçado por falta de uso. Posso garantir meus amigos, que a frustração do
povo do RN é muito maior do que a da receita alegada pelo governo", lamentou
Márcia. Além das pastas já citadas, há ainda informações de recursos devolvidos
por falta de projetos nas áreas de Educação, Turismo e Sistema Penitenciário. O
secretário, entretanto, disse não ter conhecimento dos recursos devolvidos.
Outra
preocupação da parlamentar ficou sobre os recursos reservados para o pagamento
do 13º salário dos servidores do Estado e do salário do mês. Márcia pediu
informações sobre o saldo da conta do Governo para efetuar os pagamentos dos
servidos, informação cujo secretário não conseguiu oferecer.
Durante o
debate, questões relacionadas a empréstimos, dívidas com fornecedores,
quantitativo de cargos comissionados, 13º salário, gastos com servidores,
cumprimento de convênio com prefeituras, ainda foram abordados pelos
parlamentares.
“A impressão, no
final, é de que segue a perspectiva de um futuro obscuro para o Rio Grande do
Norte. Um túnel cuja luz para impossível de se ver ao final. O secretário, ao
invés de trazer explicações e um prognóstico positivo, mostrou que o governo
não dá qualquer sinal de que trará soluções para essa crise que assola no
Estado. Nós, do Legislativo, precisamos estar mais vigilantes do que nunca para
assegurar que esse desgoverno não arruíne o que foi construído de bom ao longo
dos anos”, avaliou Márcia.
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