Foto: Divulgação
A
deputada Márcia Maia (PSB) destacou no plenário da Assembleia
Legislativa, no último dia 20 o cenário de
crise no turismo do Rio Grande do Norte e demonstrou preocupação sobre a
perspectiva negativa quanto à recuperação do setor. Os problemas,
segundo a parlamentar, são resultado da ausência de uma perspectiva
promissora de políticas públicas do governo do Estado.
“Para se ter uma ideia do tamanho da crise em nosso
Estado e das constantes perdas de verba para investimento em diversas
áreas como Segurança e Saúde, também poderemos perder investimentos
federais no turismo devido à crise gerencial que assola o Estado”,
afirmou.
Márcia disse que há um projeto do Programa de
Desenvolvimento do Turismo – Prodetur-RN, orçado em US$ 50 milhões para
investimento na infraestrutura e comércio de produtos turísticos dos
polos da Costa das Dunas, Costa Branca e Seridó. Devido à situação
financeira do Estado, os recursos que viriam de empréstimo junto ao
Prodetur Nacional ainda não tem prazo para serem concedidos.
“Será que veremos dia após dia, nosso Estado
naufragar no mar da incompetência de um governo incapaz de gerir? se
depender desta Casa e do nosso mandato posso garantir que não! Estamos
atentos, vigilantes e prontos para lutar pelo Rio Grande do Norte
superar essas dificuldades e voltar a crescer”, afirmou.
A parlamentar afirmou ainda que o Estado, com uma
das maiores reservas em beleza naturais do País, deveria ser um dos
grandes catalisadores da região Nordeste e do Brasil na atividade
turística, como já foi um dia. “Infelizmente – continuou – o Rio Grande
do Norte contraria as tendência nacional de crescimento e vive uma das
piores crises dos últimos tempos no setor”.
Segundo a deputada o aeroporto internacional Augusto
Severo teve o pior desempenho de todos os aeroportos das capitais do
Nordeste com relação ao crescimento do número total de passageiros no
primeiro semestre de 2013, comparado ao mesmo período de 2011, conforme
dados da Infraero. O número de passageiros domésticos diminuiu 7,7% e de
internacionais 10,5%. “Essa é uma clara tendência de queda e indicação
cristalina de uma crise estrutural no turismo do Rio Grande do Norte”,
concluiu.
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