quinta-feira, 14 de julho de 2022

A Técnica de Enfermagem e Pré-Candidata a Deputada Estadual de Porto Velho/RO Concede Entrevista e Fala sobre sua Pré-Campanha

 


Nossa entrevistada da série de entrevistas 2022 é a pré-candidata a Deputada Estadual de Porto Velho/RO e Técnica em Enfermagem Ana Emaculada que conversou sobre sua trajetória política, bem como o Projeto de Lei 2564/2020 que busca instituir o piso dos enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem e das parteiras. Ela fez uma avaliação a respeito da atuação dos deputados estaduais de seu estado Rondônia atualmente.

 

Confira a entrevista na íntegra.

 

Ana Emaculada Laborda Fonseca 48 anos, casada é natural de Porto Velho/RO. Cursou o Nível Superior completo. Técnica em Enfermagem.

 

JORNAL CLARIM NATAL – Qual seu partido?

ANA EMACULADA – PTB (Partido Trabalhista Brasileiro)

JORNAL CLARIM NATAL – Você é pré-candidata a algum cargo nas eleições de 2022? Qual? E de qual Cidade/Estado?

ANA EMACULADA – Deputada Estadual

Porto Velho - RO

 

JCN – Qual a sua principal bandeira? 

ANA EMACULADA – Saúde Pública de qualidade para a população

 

JCN – Qual seu principal projeto?

ANA EMACULADA – Politização, visibilidade e valorização da Enfermagem



JCN – Como você avalia a atuação dos deputados estaduais de seu estado

atualmente? 

ANA EMACULADA – No meu Estado as políticas são mais voltadas para o agronegócio, a pecuária e empresário, apesar de ter uma boa porcentagem de servidores públicos.

 

JCN – Qual o maior desafio a ser enfrentado nesta pré-campanha?

ANA EMACULADA – Falta de recurso financeiro para alcançar a Enfermagem nas unidades de saúde.

 

JCN – Fale sobre sua trajetória política?

ANA EMACULADA – Sou Técnica em Enfermagem a 22 anos, Servidora Pública a 18 anos, sempre lutei por condições de trabalho, melhorias no atendimento aos pacientes. Estivemos sempre nas lutas por salário digno, fundamos a Associação de Amigos e profissionais de Enfermagem de Rondônia - ASAMPERO, apoiamos a Enfermagem para eleição para Vereador, onde tivemos 15 candidatos na capital, 8 mil votos ao todo;  não elegemos ninguém, mas temos 3 primeiros suplentes e agora aceitei o desafio da categoria de concorrer a vaga de deputada, atualmente estou pré-candidata a Deputada Estadual.



JCN – Quais são as suas expectativas para o período eleitoral deste ano?

ANA EMACULADA – As melhores possíveis, pois temos uma missão que a própria classe nos confiou, ter alguém na Assembleia Legislativa para dar vez e voz às demandas da saúde, mais precisamente da Enfermagem

 

JCN – Política é profissão? 

ANA EMACULADA – Não, minha profissão é Técnica em Enfermagem, a política cresceu em mim, através dos movimentos e da graduação de Serviço Social que fiz. Foi conhecendo a história dos trabalhadores e dos cidadãos que fez com que eu aceitasse esse desafio dos colegas

 

JCN – Qual sua opinião sobre o Projeto de Lei 2564/2020 que busca instituir o piso dos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e das parteiras?

ANA EMACULADA – Esse projeto é bem familiar pra nós em Rondônia, pois foi baseado no PL 4924/2009 do Deputado Mauro Nasif, do nosso estado, onde o salário do Enfermeiro era o valor de dez salários mínimos, na época r$4.650 00, a diferença de r$100,00 para o atual PL 2564/2020

 

JCN – Como profissional da Enfermagem, qual sua avaliação sobre a categoria da Enfermagem atualmente? 

ANA EMACULADA – Vejo uma categoria cansada, com adoecimentos físicos e psicológicos, sem tempo pra família e principalmente, muito desvalorizado

JCN – Qual a atual situação da Enfermagem em sua cidade?

ANA EMACULADA – A Enfermagem de Rondônia é uma categoria batalhadora, geralmente tem dois ou mais empregos, não tem tempo para lutar pelo futuro funcional, quer sempre estar informado sobre os trâmites do PL 2564, mas não tem tempo de acompanhar as informações, quer revisão salarial, mas não tem tempo de ir nas manifestações, entretanto, interagem, querem informações e principalmente são eleitores, muitos querem mudanças, outros não acreditam, aos poucos estamos politizando os colegas, nossa família sabe o quanto trabalhamos e somos ausentes, por isso também nos apoiam.

 

 

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