Mariana Oliveira, 25 anos,
natural de Macau, moradora da Zona Norte de Natal, cresceu na comunidade José
Sarney. Bacharel em Serviço Social se identificou no período de formação com as
necessidades dos estudantes, levando-a a fazer parte do movimento estudantil,
da União Nacional dos Estudantes (UNE). “As injustiças sociais sempre me inquietaram muito, desde adolescente”,
lembrou Mariana.
Em 2017 esteve presente no Congresso
Nacional do movimento estudantil em Belo Horizonte, como representante da
Faculdade Maurício de Nassau.
Mariana sempre esteve presente
nos movimentos em prol da sociedade. O seu primeiro contato com os movimentos sociais foi na Revolta do
Buzão. “A partir daí iniciou o meu ingresso nos Movimentos Sociais em
comunidades”, destacou.
Desenvolveu
trabalhos no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial ao álcool e outras drogas),
voltado para a violência contra a mulher.
Hoje formada em Serviço Social, ela
percebeu que na comunidade onde mora existem poucos projetos voltados para a
área da criança e adolescente. “Por sentir essa necessidade me identifiquei com
essa temática”, frisou a assistente social.
A seguir surgiu o convite para a
implementação de um projeto que possa viabilizar uma nova perspectiva de futuro
para essa parcela esquecida da sociedade. “O projeto ainda está na fase de
elaboração, mas entendo que a atuação do Serviço Social junto a criança e
adolescente numa nova perspectiva de viabilização de direitos só tem a
acrescentar à sociedade”, falou Mariana que destacou: “É importante que elas
tenham voz e sejam ouvidas, que elas sejam conhecedoras dos seus direitos, para
que no futuro tenhamos uma sociedade melhor”.
Como perspectiva para o novo ano
Mariana desejando “que 2019 seja um ano de concretizações, o ano da mudança, e
que nós possamos fazer isso acontecer”.
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