quarta-feira, 10 de setembro de 2014

A Hora é do Brasil!



COLUNA SOCIEDADE & CIDADANIA 
COM LIMA
Diante da grande tragédia que abalou a classe política nos últimos dias e principalmente o povo brasileiro, a morte violenta do candidato à presidência da República do Brasil, o pernambucano Eduardo Campos (PSB), o eleitorado brasileiro tomou um rumo um pouco diferente.

Como já se sabe, o povo brasileiro é emotivo e se sensibiliza fácil com as tragédias e diante do acontecido não foi diferente; a sucessora natural do candidato falecido passou a figurar nas pesquisas como a grande concorrente ao Palácio do Planalto na sucessão da presidente Dilma (PT).

E quem perdeu com isso foi, além da própria Dilma, o candidato tucano Aécio Neves que, até então era o grande concorrente da Dilma.

Com a morte do Eduardo Campos o quadro sucessório tomou outro rumo e Dilma passou a ter uma pedra, chamada Marina, no sapato.

Diante desse quadro não dá para fazer previsões acerca de quem irá para um eminente segundo turno, não se descarta até a possibilidade de um enfrentamento de Marina (PSB) e Aécio (PSDB) em um segundo turno.

Não estamos tentando fazer uma previsão dos fatos que ainda irão acontecer na corrida pelo Planalto, nem tampouco uma analise sobre o governo Dilma/PT, mas, simplesmente dar ênfase de como um fato pode afetar o quadro eleitoral no Brasil.

Depois da divulgação dos atuais números das pesquisas, ainda não ouvi ninguém dizer que a mudança repentina no quadro eleitoral para Presidente do país se deu em decorrência da entrada da candidata Marina Silva, mas todos estão cientes que tal mudança ocorreu em virtude da emoção causada pela morte repentina de Campos.

Com tudo isso, não podemos negar que o acidente que vitimou o candidato do PSB causou uma comoção nacional e que todos nós ficamos suspensos com o que aconteceu, porém não podemos atrelar a sucessão presidencial a um fato histórico, mas também meramente emocional que irá passar assim como passou a morte do Tancredo Neves.

O Brasil é maior e a eleição presidencial irá interferir positivamente ou negativamente no futuro do país e precisamos lembrar que o que está em jogo é o amanhã dos nossos filhos, netos e demais gerações vindouras.

Não estamos querendo desqualificar o fato histórico ocorrido no dia 13/08/2014, mas temos a responsabilidade de votarmos com a consciência tranquila e certos de que estamos fazendo a coisa certa.

Um país não se governa com a emoção e sim com a razão.

Não estamos com isso querendo induzir à nenhuma das candidaturas presidenciais, nem tampouco pedir o seu voto para candidato A, B ou C.

Vamos às urnas para eleger o melhor para o Brasil, o melhor programa de Governo, o melhor para a educação, o melhor para a saúde, o melhor para a segurança pública, enfim, o melhor para todo o Brasil. 

Sem emoções, mas com toda a razão.

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