COLUNA SOCIEDADE & CIDADANIA
COM LIMA
Diante
da grande tragédia que abalou a classe política nos últimos dias e
principalmente o povo brasileiro, a morte violenta do candidato à presidência da
República do Brasil, o pernambucano Eduardo Campos (PSB), o eleitorado
brasileiro tomou um rumo um pouco diferente.
Como
já se sabe, o povo brasileiro é emotivo e se sensibiliza fácil com as tragédias
e diante do acontecido não foi diferente; a sucessora natural do candidato
falecido passou a figurar nas pesquisas como a grande concorrente ao Palácio do
Planalto na sucessão da presidente Dilma (PT).
E
quem perdeu com isso foi, além da própria Dilma, o candidato tucano Aécio Neves
que, até então era o grande concorrente da Dilma.
Com
a morte do Eduardo Campos o quadro sucessório tomou outro rumo e Dilma passou a
ter uma pedra, chamada Marina, no sapato.
Diante
desse quadro não dá para fazer previsões acerca de quem irá para um eminente
segundo turno, não se descarta até a possibilidade de um enfrentamento de
Marina (PSB) e Aécio (PSDB) em um segundo turno.
Não
estamos tentando fazer uma previsão dos fatos que ainda irão acontecer na
corrida pelo Planalto, nem tampouco uma analise sobre o governo Dilma/PT, mas,
simplesmente dar ênfase de como um fato pode afetar o quadro eleitoral no
Brasil.
Depois
da divulgação dos atuais números das pesquisas, ainda não ouvi ninguém dizer que
a mudança repentina no quadro eleitoral para Presidente do país se deu em
decorrência da entrada da candidata Marina Silva, mas todos estão cientes que
tal mudança ocorreu em virtude da emoção causada pela morte repentina de
Campos.
Com
tudo isso, não podemos negar que o acidente que vitimou o candidato do PSB
causou uma comoção nacional e que todos nós ficamos suspensos com o que
aconteceu, porém não podemos atrelar a sucessão presidencial a um fato
histórico, mas também meramente emocional que irá passar assim como passou a
morte do Tancredo Neves.
O
Brasil é maior e a eleição presidencial irá interferir positivamente ou
negativamente no futuro do país e precisamos lembrar que o que está em jogo é o
amanhã dos nossos filhos, netos e demais gerações vindouras.
Não
estamos querendo desqualificar o fato histórico ocorrido no dia 13/08/2014, mas
temos a responsabilidade de votarmos com a consciência tranquila e certos de que
estamos fazendo a coisa certa.
Um
país não se governa com a emoção e sim com a razão.
Não
estamos com isso querendo induzir à nenhuma das candidaturas presidenciais, nem
tampouco pedir o seu voto para candidato A, B ou C.
Vamos
às urnas para eleger o melhor para o Brasil, o melhor programa de Governo, o
melhor para a educação, o melhor para a saúde, o melhor para a segurança
pública, enfim, o melhor para todo o Brasil.
Sem
emoções, mas com toda a razão.
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