ANGICOS
Dois projetos
encaminhados pelos Professores Aerson Moreira Barreto e Hildebrando Diógenes do
Curso de Engenharia Civil da Ufersa Angicos foram aprovados pelo CNPq. Esses
projetos referem-se à política para mulheres com objetivo de apoio financeiro a
projetos que visem contribuir para o desenvolvimento de inovação, científico e
tecnológico no país, com a finalidade de ampliar o número de estudantes do sexo
feminino nas carreiras de ciências exatas, engenharias e computação.
O projeto
encaminhado sob a coordenação do Professor Aerson Barreto traz uma abordagem
relacionada à divulgação do curso de engenharia civil entre estudantes do sexo
feminino nas escolas do ensino médio de Angicos e cidades circunvizinhas como: Açu, Afonso Bezerra, Fernando Pedrosa,
Ipanguaçu, Itajá, Lajes, Pedro Avelino, Santana do Matos e São Rafael. Apresentando como título “Meninas
do semiárido na Engenharia”, o objetivo deste projeto é aumentar o nível
de estudantes mulheres no curso de engenharia civil da Ufersa Angicos.
Diante do fortalecimento do curso de engenharia civil
da Ufersa Angicos e à continuidade da crescente demanda de obras de engenharia,
e às políticas públicas de combate à pobreza, geração de emprego e á política
de inserção de mulheres nas atividades econômicas do país, este projeto procura
contribuir com estas ações governamentais, no sentido de disseminar informações
sobre a profissão de engenheiro civil em jovens mulheres da região que estão
prestes a ingressar na universidade.
Considerando que uma ação de incentivo à inserção da
mulher nos cursos de engenharia tem relevância na medida em que pode
desencadear um aumento no nível de participação das mulheres no curso de
engenharia civil da Ufersa Angicos, que hoje tem uma média de 34%, este projeto
vem contribuir para o combate às influencias negativas da atualidade sobre as
jovens que estão em formação de personalidade e tomada de decisões que afetam
toda a sua vida futura.
Já o projeto
encaminhado sob a coordenação do professor Hidelbrando Diógenes tem como tema “Resposta
acústica: uma alternativa para o controle tecnológico do concreto e da cerâmica
na cidade de Angicos e região”.
Alerta sobre o
problema do controle tecnológico do concreto, argamassa e da cerâmica nas
construções em execução no município. As construções em andamento, em Angicos e
região, demonstram que o controle tecnológico dos materiais é amplamente
ignorado e, portanto, devem ser objeto de reflexão pela comunidade acadêmica
instalada nesta cidade.
A necessidade de
reflexão sobre a temática proposta no projeto é ainda mais evidente quando se
considera a Mesorregião Central Potiguar, que engloba Angicos e mais 36
municípios.
É relevante
notar que a apenas 40km distante se encontra o pólo ceramista mais importante
do estado do Rio Grande do Norte, o do Vale do Assú, o que indica que há forte
demanda pela solução do problema abordado.
É necessário que
esforços na direção de alertar, orientar e até realizar o controle tecnológico
das propriedades mecânicas, dos principais materiais envolvidos na construção,
sejam desenvolvidos nas obras em execução da cidade de Angicos e Região.
Assim,
acredita-se que uma solução viável para o problema da ausência de controle
tecnológico, é lançar mão de políticas de interação escola-universidade,
utilizando para tanto ferramentas simples de ensaios de caracterização dos
materiais, como por exemplo, o ensaio não-destrutivo baseado na resposta
acústica do material ensaiado (técnica de excitação por impulso).
A equipe de
professores envolvida foram Prof. Dr. Hidelbrando Diógenes (Coordenador) Ufersa,
Prof. Dra. Marcilene Nóbrega (Colaborador) Ufersa, Prof. Dra. Ana Lúcia El Debs
(Colaborador) USP-EESC, Prof. Me. Lucas Ambrósio (Colaborador) Ufersa, Profa.
Me. Janaína Salustio (Colaborador) Ufersa.
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