Fotos:
Demis Roussos
O desenvolvimento
econômico das cidades de Campo Grande e Upanema sempre dependeu da construção
de um trecho da BR 110. Neste pedaço da estrada entrava, há mais de quarenta
anos, o escoamento da produção agrícola e o interesse de investidores.
Sensibilizada com
essa situação, ainda quando ocupava uma vaga no Senado brasileiro, a
governadora Rosalba Ciarlini lutou junto ao governo federal pela destinação de
recursos para a obra. Seis anos depois, ao assumir o cargo de governadora, a
chefe do Executivo Estadual conseguiu. Hoje (02), ela foi até o local para
visitar o andamento das obras.
A ordem de serviço
do trecho da BR 110, que liga as cidades de Campo Grande, Upanema e Mossoró,
foi dada pelo diretor geral do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura
Terrestre), general Jorge Fraxe, e pelo ministro dos Transportes, Cesar Borges,
em novembro de 2011. O anúncio do início das obras foi feito por Rosalba Ciarlini
em dezembro do mesmo ano.
Para a construção
do trecho de 78 quilômetros de extensão, o Governo Federal destinou R$ 84,3
milhões. A primeira etapa da obra já está 70% concluída, vai de Upanema a
Mossoró, e tem previsão para terminar no mês de setembro de 2013.
A segunda etapa
contempla o trecho que vai de Upanema a Campo Grande e, segundo o engenheiro da
construtora Delta, responsável pela obra, Aldo Guilhermino, a conclusão total
vai terminar antes do tempo previsto: "tínhamos uma previsão para concluir
tudo até o mês de fevereiro de 2014, mas acredito que em dezembro consigamos
entregar tudo". Para Rosalba, todo o trabalho valeu a pena: "essa é
uma obra federal, mas nós tivemos a nossa participação, e temos que comemorar
essa conquista de mais de quarenta anos de espera".
Segundo o prefeito
de Upanema, Luiz Jairo, essa construção vai ser um marco da história do
município: "a partir de agora Upanema vai dividir sua história entre antes
e depois da BR 110. Essa estrada significa desenvolvimento, investidores,
crescimento da economia e consequentemente, crescimento social", disse,
referindo-se a expansão das atividades ceramista e fruticultora, que serão
beneficiadas com a possibilidade de escoamento da produção.
Acompanharam a
visita, o prefeito de Campo Grande, Francisco das Chagas e a secretária de
Infraestrutura do Estado, Kátia Pinto.
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