RIO DE JANEIRO / ALERJ
A Assembleia
Legislativa do Rio (Alerj) votará nesta quarta-feira (19/06), em
discussão púnica, o projeto de lei complementar 19/13, dos poderes
Executivo e Judiciário, que permite a transferência de até 25% dos
depósitos judiciais e extrajudiciais em dinheiro existentes no Banco
do Brasil para conta vinculada de pagamento de precatórios
(requisição de pagamento imposta à fazenda Pública após
condenação em processo judicial) e requisições judiciais.
A parcela dos depósitos
judiciais e extrajudiciais não repassada (75% ) será mantida no
Banco do Brasil e constituirá Fundo de Reserva, destinado a garantir
a restituição ou pagamentos referentes aos depósitos, conforme
decisão proferida no processo judicial de referência. A quantia é
citada pelo governador Sérgio Cabral como garantia dos litigantes
que tenham efetuado os depósitos judiciais ou extrajudiciais.
“Afinal, o projeto prevê que qualquer saque estará integralmente
garantido pela cobertura do Fundo de Reserva. E na remota hipótese
de insuficiência de recursos para o pagamento de depósitos, será
imediatamente ressarcido pelo Tesouro Estadual”, informa.
PROPOSTA DO GOVERNO
REFORMULA LEGISLAÇÃO SOBRE CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE
A Assembleia
Legislativa do Rio (Alerj) votará nesta quarta-feira (19/06), em
discussão única, o projeto de lei complementar 20/13, que
estrutura, regulamenta e consolida o Conselho Estadual de Saúde do
Estado do Rio de Janeiro (CES/RJ). Segundo diz o governador Sérgio
Cabral na justificativa que acompanha o texto, a proposta reformula a
legislação, que estaria ultrapassada, além de consolidar as regras
anteriores, “consequentemente, obstaculizando sua aplicação”,
argumenta. “Torna-se necessária a reformulação da legislação,
que permitirá a ampliação da participação de usuários de
municípios, mediante nova composição, contemplando o aumento de
três para nove vagas e assegurando representação das regiões do
Estado”, explica.
Em 15 artigos, o texto
define que o conselho, de caráter permanente e deliberativo, é
órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores
de serviço, profissionais de saúde e usuários. Ele atua na
formulação de estratégias e no controle da execução da política
de saúde. O texto também define diretrizes, atribuições, número
de membros (36) e composição (50% de representantes dos usuários,
25% de representantes dos profissionais de saúde e 25% de
representantes da gestão dos prestadores de serviço públicos e
privados).
TELEFÔNICAS PODEM TER QUE OFERECER ATENDIMENTOS AOS FINS DE SEMANA
A Assembleia
Legislativa do Rio (Alerj) votará nesta quarta-feira (19/06), em
segunda discussão, o projeto de lei 1.404-A/12, que obriga
operadoras de telefonia móvel a disponibilizar assistência técnica
nos fins de semana. O projeto é do deputado, que lembra que a
inexistência do serviço contraria o Código de Defesa do
Consumidor. “O que vem ocasionando transtornos e prejuízos,
principalmente as empresas e profissionais liberais que por algum
motivo se deparam com problemas no equipamento e necessitam buscar
nos serviços de assistência técnica uma solução imediata”,
exemplifica.
ESCOLAS E HOSPITAIS
DEVERÃO INSTALAR FAIXAS ANTIDERRAPANTES EM ESCADAS
A Assembleia
Legislativa do Rio (Alerj) votará nesta quarta-feira (19/06), em
segunda discussão, o projeto de lei 849/11, que determina que o
Estado instale fitas adesivas antiderrapantes em escadas e na
extensão de rampas nas áreas externas de hospitais e escolas da
rede pública estadual e locais de prestação de serviço. Assinado
pelo deputado Luiz
Martins (PDT), o projeto define que a distância a ser observada
na instalação das faixas, que deverão ser de cor diferente
daquelas usadas nos degraus e rampas, e estabelece que ele seja
trocado sempre que necessário. “A instalação de material
antiderrapante é um recurso que diminui consideravelmente o risco de
quedas, principalmente no que tange à circulação de crianças,
enfermos, idosos e a população em geral nas escadas e rampas”,
argumenta Martins.
PROPOSTA CRIA RESERVA
DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM ILHA GRANDE
A Assembleia
Legislativa do Rio (Alerj) votará nesta quarta-feira (19/06), em
primeira discussão, o projeto de lei 3.250/10, em que o deputado
licenciado e secretário de estado do Ambiente, Carlos Minc, faz
alterações na área de proteção ambiental na região da Praia do
Aventureiro, em Ilha Grande, Angra dos Reis. Ele reduz em 3% a área
da Reserva Biológica Estadual Praia do Sul – excluindo a área
ocupada pela Vila do Aventureiro –, extingue o Parque Estadual
Marinho do Aventureiro e cria a Reserva de Desenvolvimento
Sustentável (RDS), “abrangendo a área reduzida da Reserva
Biológica e a área abrangida pelo Parque Marinho”. Na
justificativa, Minc lista as vantagens das mudanças propostas:
“Entende-se que a RDS protegerá o patrimônio natural e cultural
da área; favorecerá a conservação da biodiversidade, protegendo e
fortalecendo efetivamente a Reserva Biológica da Praia do Sul;
garantirá a permanência definitiva e exclusiva da população
nativa do Aventureiro no local, regularizando a situação dessa
comunidade e fomentará a melhoria das atividades econômicas e
sociais das famílias nativas beneficiárias”, lista.
PREVENÇÃO DE
ACIDENTES DOMÉSTICOS PODERÁ SER TEMA DE ESTUDO
A Assembleia
Legislativa do Rio (Alerj) votará nesta quarta-feira (19/06), em
primeira discussão, o projeto de lei 1.971/12, que cria, nas escolas
públicas e particulares, a disciplina Prevenção Contra Acidentes
Domésticos e na Escola (Precade). Ela será obrigatória em todas as
séries do ensino fundamental, alvo de avaliações semestrais e
passível de reprovação – situação em que o semestre anterior
deverá ser repetido. Professores responsáveis por esta disciplina
deverão ser comprovadamente qualificados na área de Segurança do
Trabalho, como define o texto assinado pelo deputado Roberto Dinamite
(PMDB). Ele cita a alta incidência de acidentes para justificar a
medida preventiva. “Nos Estados Unidos, estima-se que 3,7 milhões
de crianças sejam vítimas, todos os anos, de acidentes ocorridos na
escola. No Brasil, como em muitos países, não há estatísticas de
abrangência nacional sobre essas ocorrências”, lamenta. “Pode-se
evitar grande parte desses acidentes ou minimizar suas consequências
por meio de intervenções sobre o ambiente físico e formas de
organização das atividades, além de atividades educativas e
cumprimento da legislação existente”, defende.
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