O prefeito
Carlos Eduardo determinou que os valores relativos às remunerações dele, da
vice-prefeita e dos secretários municipais e presidentes de empresas
indiretas somente serão reajustadas quando a Prefeitura conseguir reduzir
os percentuais de comprometimento de gastos com a folha de pessoal, de acordo
com o que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal.
A Lei
6374, de 17 de janeiro de 2013, publicada no Diário Oficial do Município de 19
de janeiro, fixou a remuneração do prefeito em R$ 20 mil, do vice em R$ 16 mil
e dos secretários em R$ 12 mil a partir de 01 de julho de 2013:
Ocorre
que o Relatório de Gestão Fiscal do
primeiro quadrimestre (janeiro a abril), publicado no DOM de 30 de maio, apresentou um
índice de despesa efetiva com pessoal de 53,40%, abaixo do limite legal de 54%, mas acima do limite prudencial de 51,3%, por isso o prefeito determinou que o reajuste previsto na
lei não seja aplicado agora em julho.
Segundo
o secretário Dionisio Gomes, da Administração, todos os esforços estão sendo
feitos, com determinação de medidas para redução das despesas, tais como:
controle de combustíveis, redução dos pagamentos de jetons, controle dos gastos
com telefonia, viagens, além da reforma administrativa (em andamento) e contratação
de consultoria para geração de novas receitas.
Como
exemplo, ele cita o Decreto 9964, publicado no dia 15 de maio, que criou uma comissão
anti-desperdício na Prefeitura cujo objetivo é propor medidas para gerar economia
em todos os setores.
Em 31 de
dezembro, o percentual efetivo de comprometimento com a folha foi
de 54,56%, acima do
limite legal, conforme o Relatório de Gestão Fiscal publicado no dia 30 de
janeiro deste ano “
Esses
dados mostram que a Prefeitura conseguiu reduzir no primeiro quadrimestre de
2013, o percentual de 54,56%
para 53,40%, correspondendo a
cerca de R$ 15.331 milhões no
quadrimestre ou R$ 3,832 milhões de economia na folha por mês.
Para o
prefeito Carlos Eduardo a situação financeira do município irá exigir um
esforço maior do que o esperado de todos, inclusive dos secretários, para que o
reajuste possa ser concedido somente quando o comprometimento da folha estiver
abaixo do limite previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. “A redução obtida
até agora foi significativa, mas ainda assim não foi suficiente”, diz.
Carlos
Eduardo acredita, no entanto, que esse quadro será superado agora no segundo
semestre e aposta nas iniciativas que vêm sendo tomadas para recuperar as
finanças municipais. “A gestão municipal aponta para um controle rígido e
racional do gasto público, que certamente terá como conseqüência
a recuperação da capacidade de investimento da Prefeitura”, diz o prefeito.
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