A maior preocupação do comércio da Zona Norte de
Natal está voltada atualmente para a duplicação da Avenida das Fronteiras, que
faz parte das obras do Programa Pró-Transporte
na região. A falta de informações exatas sobre as obras,
principalmente as intervenções (desapropriações) ainda confundem a cabeça de
moradores e comerciantes locais.
O
Pró-Transporte sofreu algumas alterações em relação ao projeto original já que,
desde 2004, algumas construções foram realizadas na área que seria
desapropriada. De acordo com
informações da Secretaria de Estado da Infraestrutura do Rio Grande
do Norte (SIN) a Avenida das Fronteiras será duplicada desde o trecho da Rua Pastor
Joaquim de Macedo com a Presidente Médici, onde será implantado o sistema
binário e unitário – mão e contramão –, até o entroncamento com a Avenida Moema
Tinôco.
Serão corredores exclusivos de ônibus e ciclovias, formando o “Corredor
Fronteiras”, desde a Avenida Tomaz Landim até a Moema Tinoco, passando pelas
Avenidas Rio Doce e Tocantínea. O Eixo das Fronteiras terá 6,3 Km de extensão.
Com a alteração, estima-se que 273 intervenções (desapropriações)
podem vir a serem realizadas ao longo de toda a obra no Eixo Fronteiras e Eixo
Moema Tinoco. Segundo a SIN, as desapropriações serão realizadas de forma integrada e
compartilhada, e que a obra vai agregar valor aos imóveis da região, sejam
residenciais ou comerciais.
Av. Moema Tinoco com acesso à BR 101 (norte)
Ainda de acordo com informações da Secretaria a Escola
Estadual Antônio Fagundes próxima ao viaduto das Fronteiras não será desapropriada. Dentro do
orçamento das obras do Pró-transporte foi incluída a reforma da instituição de
ensino, que será reformada para a construção da alça do viaduto.
Assim como em qualquer obra de engenharia, durante o processo de
intervenção haverá transtornos para a comunidade. Contudo, o objetivo da SIN é
amenizar os impactos durante a execução dos serviços, realizando a obra por
etapas, e levando informações sobre o projeto para a população antes se de
iniciar as interferências no trânsito.
No entanto, a Secretaria de
Infraestrutura do Estado conta com a compreensão de todos em entender que os
transtornos de hoje retornarão como benefícios para a região, e que o direito
coletivo sobrepõe o individual.
Viaduto Ponte Forte-Redinha
Quanto à relocação da rede de energia elétrica e posteamento das áreas afetadas pelo projeto se dará ao longo
dos eixos Fronteiras e Moema Tinoco, nos pontos onde houver interferência com o
projeto geométrico. As obras serão executadas sem o desligamento das redes.
Com
relação à Avenida Moema Tinôco, a situação também gerou impasse, devido a uma
parte da avenida está situada em Área de Proteção Ambiental (APA) de Jenipabu,
no município de Extremoz, o que automaticamente tira a gerência do município
sobre o terreno e passa para o Estado.
De
acordo com a SIN, o trecho da que toca a APA de Jenipabu é, na verdade, o da implantação da
Rua Conselheiro Tristão, que, após cruzar o Rio Doce, atravessa pouco mais de
300 metros dentro da APA. O processo de licenciamento está em trâmite junto ao
IDEMA.
Com a alteração, estima-se que 273 intervenções (desapropriações) podem vir a serem realizadas ao longo de toda a obra no Eixo Fronteiras e Eixo Moema Tinoco. Segundo a SIN, as desapropriações serão realizadas de forma integrada e compartilhada, e que a obra vai agregar valor aos imóveis da região, sejam residenciais ou comerciais.
No entanto, a Secretaria de Infraestrutura do Estado conta com a compreensão de todos em entender que os transtornos de hoje retornarão como benefícios para a região, e que o direito coletivo sobrepõe o individual.
Foto:
Alex Fernandes
Viaduto eixo Fronteiras, no Soledade, uma obra do Pró-Transporte
Quanto à
construção de uma passarela sobre a Avenida Felizardo Moura não chegou a ser
feita por estar dentro de uma área do DNIT – que já teria projeto urbano para o
local.
Todavia, por se tratar de um
subtrecho da BR 406, a jurisdição é Federal. As passarelas foram retiradas do
Programa Pró-Transporte, quando este ainda estava sob a gestão do Município de
Natal, ficando a cargo do DNIT.
O projeto tem início no Gancho de
Igapó, compatibilizado com o projeto do viaduto que o DNIT está planejando.
A Comissão Permanente de Licitação da
Secretaria recebeu no último dia 15, os documentos e propostas de quatro empresas
interessadas em assumir as obras do Pró-transporte, que deverão ser
iniciadas pelos trechos onde não há desapropriações de imóveis. Após a publicação
do Edital, esta é a primeira etapa do processo licitatório do Projeto.
A licitação do Pró-transporte ocorre
na modalidade concorrência, logo, o critério para a escolha da empresa
vencedora é o menor preço apresentado para a execução das obras. A estimativa é
que todo o processo licitatório seja finalizado, com um vencedor, em torno de
60 dias.
PRÓ-TRANSPORTE
A obra consiste na criação de dois
grandes eixos em pista dupla, dotados de corredor exclusivo de ônibus, ciclovia
e adequados às normas de acessibilidade. O primeiro, denominado Eixo
Fronteiras, parte do Gancho de Igapó, na Av. Tomaz Landim, percorrendo a Av.
das Fronteiras, a Av. Rio Doce e a Av. Tocantínea, até o entroncamento com a
Av. Moema Tinoco. O segundo grande eixo, chamado de Eixo Moema
Tinoco/Conselheiro Tristão, é a continuação do primeiro, ao longo da Av. Moema
Tinoco e a Av. Conselheiro Tristão, até o encontro com a Av. João Medeiros
Filho (estrada da Redinha), onde será construído o Viaduto da Redinha, que dá
acesso à Ponte Newton Navarro.
Além disso, será implantado em pista
simples o Prolongamento da Av. Moema Tinoco, desde o entroncamento com a Av.
Tocantínea até a interseção com a BR-101, dando acesso ao litoral norte, bem
como ao Aeroporto de São Gonçalo do Amarante.
A partir da ordem de serviço a obra tem
um prazo de 24 meses para ser concluída.
A partir da ordem de serviço a obra tem
um prazo de 24 meses para ser concluída.
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